sexta-feira, 22 de maio de 2015

Como os Brasileiros se relacionam no Exterior?


            Este, caro leitor, é um assunto delicado. Há uns anos eu escrevi um post sobre preconceito contra brasileiros nos EUA, ele se encontra aqui. Mas nunca antes havia escrito sobre a relação entre os brasileiros e sabe por quê? Porque eu não tinha contato com a comunidade brasileira até começar a trabalhar na Drim Properties. Hoje, já 2 anos depois e também munido de acontecimentos nesses quase 6 anos que estou aqui, posso dar a "minha opinião". Portanto, o leitor pode discordar, contanto que o faça com educação.

            A minha primeira experiência com brasileiros em Orlando foi com um amigo da irmã de uma grande amiga minha. Em visita a São Paulo ele foi simpático, passou o telefone e pediu para eu ligar para sairmos. Uma vez aqui, saímos em grupos duas vezes e nunca mais ele atendeu meus telefonemas. Inclusive me "deletou" do Facebook. Eu nunca tinha sido "deletado" da vida de alguém antes e confesso que a sensação não é das melhores. O fato é que eu não consigo saber o que eu fiz de errado, mas eu, só consigo pensar em uma coisa. Eu cheguei a comentar com ele que estava precisando trabalhar, mesmo que ilegal, pois meu dinheiro para a faculdade estava acabando. Logo depois disso ele cortou relações comigo. Uma vez ele comentou que todos os amigos dele eram americanos, que ele não se relacionava com quase nenhum brasileiro.


            Se esse foi o caso, essa foi a primeira vez que eu sofri discriminação nos EUA e foi de um brasileiro. A verdade é que há uma classe de brasileiros aqui que evita brasileiros e que não "se mistura".

            Uma vez conheci uma brasileira na faculdade e ela me disse que o problema dos brasileiros é que é difícil encontrar um deles que queira ajudar. Depois com o tempo percebi que essa garota era um "problema" e percebi por que ela disse que os brasileiros fugiam de qualquer contato com ela. Ela tinha um coração enorme, mas doidinha, coitada. Sempre em meio a confusão na escola. E o pessoal que ela se associava não eram o tipo de americanos que queremos para amigo dos nossos filhos...

            Neste momento é melhor começarmos a fazer uma separação das coisas. Há o brasileiro que está nos EUA legalmente. Ele pode ser rico ou não, empresário ou empregado, mas o fato é que ele está legal. E esse brasileiro pode ser tudo: Legal, chato, arrogante, canalha, explorador, super gente boa, honesto, desonesto, amigo, traíra, etc. E há o outro brasileiro, aquele que não está em situação regular com a imigração, ou seja, ele está no país ilegalmente. Há também nesta classe gente de todo tipo. O fato de uma pessoa estar ilegal não significa que ela é desonesta e criminosa. Ninguém sabe os motivos pelos quais fizeram alguém ficar ilegal no país. No entanto há uma certa tendência nestes dois grupos.



            Há uma incidência maior de "golpes", "furtos" e outras coisas mais, entre aqueles que são ilegais do que entre os legais. Deveria ser o contrário não acha? Aquele que está ilegal deveria ter medo de se deparar com as autoridades, mas não é o que acontece. Há brasileiros ilegais que "aprontam" por assim dizer. E por, na maioria das vezes, as vítimas desses golpistas serem os brasileiros em situação "legal" (a língua tem um grande fator nisso), desenvolveu-se um certo preconceito contra o brasileiro ilegal. A sociedade americana discrimina, de qualquer maneira, os ilegais por ter "medo" deles. Eles têm medo do sujeito que veio com as mãos na frente e a outra atrás e não tem nada a perder. E o brasileiro legal, pegou esse medo também. E para falar a verdade, não é tão sem motivo assim. Mas é claro que há experiências ruins entre os dois grupos, tenho certeza que alguém vai comentar.

            No entanto, como dito anteriormente há brasileiros ilegais de todo tipo. Eu me relaciono com um há anos que nunca me deixou nas mãos! Em quem eu confio plenamente! Mas eu tenho um certo cuidado. Vou te dar um exemplo. Logo no começo, quando comecei a morar aqui, perguntei na Perfumelândia, se havia trabalho para mim lá. A moça com quem conversei disse: "Aqui está o telefone da minha mãe. Fale com ela que ela arruma um emprego pra você". Eu liguei para a senhora e conversamos por uma hora ao telefone. No dia seguinte ela quem me ligou e sabe para quê? Para me oferecer um emprego? Não, para pedir meu carro emprestado. Nem se quer habilitação americana ela tinha. Quando eu disse que não poderia fazer isso ela me perguntou se eu poderia levá-la em alguns lugares. Como eu fazia faculdade todos os dias, não era sempre que eu poderia levá-la aos lugares. Depois ligou pedindo 100 dólares emprestado. Foi aí que eu cortei relações com ela. Hoje me sinto meio culpado. Talvez ela estivesse mesmo precisando de ajuda, ou talvez seria ela uma golpista?


            Acho que nunca vou saber, mas a verdade é que há brasileiros nos EUA esperando uma oportunidade de dar um golpe em alguém. Movido por esse sentimento tipicamente americano da compaixão (é bem comum aqui) o Robert decidiu por minha causa, contratar uma faxineira brasileira no prédio que ele trabalhava. Para ajudarmos a mulher eu recomendei ela como faxineira para uma das anunciantes das casas de veraneio do blog. Pois bem, a "senhora" foi pêga pelas câmaras de segurança do prédio, colocando tuchos de papel higiênico nos banheiros do lobby e ninguém estava entendendo porque eles entupiam todas as semanas. Foi também pega pelas câmeras, mexendo nos papéis da mesa do gerente do prédio, roubando documentos, dinheiro e também mexendo nas bolsas dos funcionários. Na casa da anunciante, enquanto limpava, ela abastecia seu carro com "coisas" da casa. Não é triste isso? E a moça estava no país legalmente.

            Há também histórias de excelentes brasileiros como a Daniella e a Denise. Duas brasileiras que conheci através de relações de emprego e hoje eu não vivo sem as duas. Conheço também outros brasileiros, legais e ilegais, que são pessoas honestas e trabalhadoras. Portanto, tem que conhecer antes de julgar.

Na na na...cuidado, aqui tem câmeras por todo lugar...

            Mas há um certo tipo de brasileiro aqui que é, na minha opinião, o pior de todos. Aquele que explora seu próprio povo. Aquele brasileiro empresário que sabe que os ilegais precisam trabalhar, mas que sem documentos têm que se sujeitar ao salário mínimo e muito trabalho. Na cabeça dele ele é bonzinho pois dá emprego a essa gente. Mas na verdade, ele é tirano pois obriga, ameaça e explora seus funcionários de várias maneiras. Estes trabalham 12 ou mais horas por dia. Oitenta ou mais horas por semana e recebem o salário mínimo de 8 dólares por hora. E sofrem nas mãos desses patrões. Nas lojas, têm 15 minutos de almoço, não podem sentar-se e trabalham um dia inteiro enquanto a lei americana é que, a cada 4 horas de trabalho é obrigatório o descanso de 15 minutos. Eu tenho mais medo desse brasileiro do que o pobre ilegal (nem sempre tão pobre assim).

80% dos trabalhadores das lavouras da Flórida são
imigrantes ilegais.

            Uma vez, almoçando com meu cliente milionário no Kenee's Point, condomínio de classe média alta e ricos de Windermere, encontramos uma família brasileira no restaurante. Uma mãe com dois filhos. Meu cliente rapidamente puxou assunto com a moradora pois ele adora ouvir a opinião dos outros e havia acabado de adquirir um imóvel de 2 milhões de dólares no condomínio. Ele ficou estupefato e eu também quando ela disse que não tinha amizade com ninguém no condomínio, que não conhecia ninguém e que não fazia questão de conhecer, "principalmente brasileiros". Só se relacionava com a família. Há este tipo de brasileiro em Orlando também, já vi mais de uma vez. Eu fiquei com pena da senhora, porque quando os filhos se vão e o marido arruma uma esposa com a metade da idade dela o que sobra? Não são os amigos? Porque alguém não quer ter amigos? Aliás amizade aqui é coisa difícil. Se conseguir, dê valor. Outro exemplo é de uma conhecida minha que sempre que precisa de serviços, tenta contratar brasileiros para "ajudar". E infelizmente, na maioria das vezes ela se dá mal. Quando por exemplo contratou um pintor brasileiro que pintou porcamente a casa dela e manchou todos os pisos de madeira e rodapés e se mandou. O outro que ela contratou para arrumar o ar condicionado, brasileiro em estado legal, sumiu com o dinheiro e não efetuou o serviço.

            Para concluir, o objetivo de eu escrever este post é para mostrar aos brasileiros que fogem de brasileiros que há sim muita gente boa, honesta e amiga, legalmente no país ou não. E para os que acham que o fato de ser brasileiro já qualifica a pessoa, tome cuidado pois nem sempre é assim. Depois de ser vítima de alguns, é preciso ser realista mas não pré-julgar ninguém. 


            Se alguém me peguntar "em que situação se define você"? Eu acredito que eu sou aquele brasileiro que está em situação legal, que trabalha e tenta ajudar a quem puder sem olhar que tipo de visto está estampado no passaporte. Mas que pergunta sim qual ele é, porque pode sobrar pra mim e neste país se vai para a prisão sim! Eu converso com todo tipo de gente e não faço distinção das pessoas por classe social, situação econômica ou mesmo cultural. Tenho papo para qualquer churrasco. Mas não me relaciono com pessoas mau educadas, grosseiras, rudes, barraqueiras e que não têm respeito para com o próximo, seja de que nacionalidade for. Alguns brasileiros trazem estes maus hábitos com eles nas malas. Aquela atitude de "eu em primeiro lugar", enquanto aqui, o bem comum é que está em primeiro lugar, não o da própria pessoa. É um conceito que alguns nunca aprenderão...

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Transporte em Orlando, Nova Iorque, Las Vegas, Miami e Los Angeles



          Eu sempre recebo emails de brasileiros que vêm passar férias nos EUA perguntando sobre transporte em Orlando, Miami, Nova Iorque e outras cidades. Às vezes as pessoas não querem dirigir ou só precisam de motorista para alguns destinos específicos. Até um tempo atrás eu não conhecia alguém ou uma empresa de confiança que fizesse o serviço na cidade. Existem vários brasileiros que fazem o serviço, mas eu mesmo nunca tinha usado e não conhecia ninguém para recomendar até que um dia recebo um email do Ricardo Cornetione, que possui uma empresa de transporte em Orlando e atende outras cidades como as citadas no título do post.

          O Ricardo é  muito simpático, sério e profissional. Me ofereceu um serviço de transfer para o aeroporto para "testar" a eficiência da sua empresa. Então aproveitei que tinha uma viagem para Nova Iorque e combinei com ele um transfer da minha casa ao aeroporto. O carro chegou em casa, 5 minutos antes do tempo combinado e o motorista simpático me levou até o aeroporto. Foi uma experiência ótima. O motorista conhecia a cidade, me levou ao aeroporto sem stress, sem atrasos e o carro estava em ótimas condições, inclusive muito limpo.

          Por esse motivo, aceitei o Ricardo como anunciante no blog. Caso não saiba, eu visito todos os imóveis que anunciam no blog e testo todos os serviços para poder recomendar. Eu estava curioso a respeito do Ricardo. Falamos ao telefone várias vezes e ele mesmo me contou a sua história de sucesso nos EUA. E como não podia deixar de ser, sucesso não vem à toa e sim é o resultado de muito trabalho sério e dedicação.

          Nas palavras do próprio Ricardo "Estudei Admnistração e Teologia e vindo do interior do estado de São Paulo cheguei para morar nos Estados Unidos para fazer, durante 5 anos, missões religiosas. Nesse tempo muitos amigos pediam ajuda para preparar suas viagens aos Estados Unidos. Como o tempo os pedidos eram tão numerosos que após cumprir o tempo na missão oficializei uma pratica que estava tomando muito tempo.. Continuo com os trabalhos com a igreja como vocação e faço uso do talento que Deus me deu que é cuidar das pessoas , na área do turismo também. A agência obteve um crescimento acelerado a partir do momento que abriu uma representação no Brasil, em Brasília e desde então tem conquistado a simpatia e confiança de centenas de viajantes que nos deram o privilégio de sermos incluidos em seus planos"

          A Path Travel Vacation é uma agência de viagens completa. Eles fazem o planejamento da viagem, as reservas de hotel, carro, venda de ingressos, seguro viagem, etc. Eles possuem um um destacado  serviço de recepção nos principais destinos dos Brasileiros nos Estados Unidos, tais como: Miami, Las Vegas , Los Angeles, Orlando e New York.

          Hoje, a agência conta com vários carros, inclusive uma limousine para atender aos clientes em grande estilo. Em todas as cidades seus passageiros são recebidos por uma equipe formada de brasileiros bem qualificados e aptos para servirem seus passageiros em suas diversas necessidades. Seja qual for o tamanho do grupo, a Path Travel Vacation está pronta para planejar a viagem e receber a todos com muito conforto e segurança.


Telefones:

- Estados Unidos
Nova Iorque 908-2673373


- Brasil:
São Paulo 11-32301195
Rio de Janeiro 21-39585634
Brasília 61-81197705

Testemunho de Clientes

















Ricardo Cortione proprietário da Path Travel
e sua família

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