quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Comerciais de TV americanos

Finalmente de férias por 10 dias na faculdade. Aqui nos EUA em algumas universidades e faculdades, como a que eu estou atualmente, tem-se uma semana de descanso após o final de cada bimestre. Agora eu posso fazer algo que no Brasil dificilmente fazia por causa da carga pesada de trabalho e outras obrigações, a saber, assistir TV! Quem não gosta de assistir TV? Bem difícil encontrar alguém que não assista. Eu gosto muito dos comerciais de TV que tem um jingles. Jingles são as canções criadas especialmente para uma determinada propaganda. Um bem famoso é o jingles do Big Mac, lembra? “Dois hamburgues, alface, queijo, molho especial, cebola e picles...” tenho certeza que você continuou na sua mente “...num pão com gergilim!”
As propagandas americanas, assim como os filmes, são muito bem elaboradas. No Brasil tem muita gente talentosa também e as propagandas são muito boas.
Uma coisa que eu gostava muito de fazer quando ia de férias em outros países era assistir propagandas de TV. Você fica por dentro dos produtos locais e da até pra ter uma noção do que as pessoas consomem. Bom, enquanto meu próximo post não fica pronto (fiquem atentos investidores!) vou colocar esse post aqui com as propagandas que eu gosto e que atualmente estão passando na TV por aqui. Divirta-se!
Para ver os videos voce vai precisar de um FLV player. Se não tiver da um google ai e baixa um de graca

As minhas preferidas. Duas propagandas da Sherwin Williams





Eletrolux apliances - muito bunitchinho :-)


Old Spice - incrivel!




Progressive - cia de seguro. A atriz eh muito engracada(de branco), veja os outros no youtube


Kia Sorrento - No Brasil esse carro leva outro nome.


Travellers insurance - engracado...


Fedex

Pneus Bridgestone




Cia aerea - repare que os funcionarios estão sem roupa!

Swiffer - no youtube tem outros do Swiffer
MMs - Demais!

Toyota Prius eletrico


Prius com carregador de energia solar


Veja tambem esses que por algum motivo eu nao consegui fazer download

Comercial com Designer e host of HGTV Divine Design, Candice Olson


http://www.youtube.com/watch?v=myxIrKFEOps

Comercial banido da Nike. Considerado improprio ao publico (ai ai ai)

http://www.youtube.com/watch?v=w04xmH2SOLA

Não perca POR NADA esse da Travellers!!

http://www.youtube.com/watch?v=5G7bGBUlx2M

NAO DEIXE DE VOTAR NO OCIOSO PARA O PREMIO BMD
http://www.premiobmd.com.br/

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Porque o carro no Brasil custa tão caro?


Acura MDX

Já faz um tempo que eu tenho vontade de colocar um post aqui sobre carros. Quando morava no Brasil, me revoltava com o preço dos carros e a cara de pau do governo brasileiro. Não é a toa que as montadoras no Brasil não encerraram os dois últimos anos no vermelho como aconteceu com as daqui dos EUA.
Mesmo fabricando 14 milhões a menos de automóveis somente em 2009, o Brasil ainda fechou positivo. E muito desse fato se deve ao preço exorbitante do carro no Brasil, o que faz com que o brasileiro inclusive troque menos de carro.
Os americanos trocam muito mais vezes de carro que os brasileiros e por dois simples motivos: A facilidade de se comprar um carro e o preço que pode chegar a 1/5 dos preços praticados no Brasil.
Comprar um carro nos EUA é muito mais fácil que no Brasil. Se você tem o dinheiro para pagar à vista, pode comprar mesmo sendo turista ou vivendo ilegalmente. Porém, se desejar fazer um financiamento, aí vai precisar de alguns documentos. Os bancos dificilmente financiarão um carro para um imigrante que não está em dia com a imigração mas, diferentemente do Brasil, aqui as lojas menores financiam o carro elas mesmas. Você precisará provar que trabalha, tem conta bancária e comprovante de endereço. Os juros serão maiores devido ao risco mas, sem muita burocracia você sai da loja com seu carro em menos de 2 horas.

Considerados altos aqui, os juros não passam de 1% ao mês. Muito engraçado foi eu assistindo TV, vendo os anúncios de carros com juros de financiamento de 3%. Achei muito alto e pensei que alguma coisa não estava certa! Depois descobri que era 3% anual!!?? E eu que já paguei 3,89% de juros MENSAIS no Brasil comprando carros usados. Um financiamento de 4 anos aqui para um carro de 35 mil dólares paga-se mais ou menos 1500 dólares de juros totais. Meu ultimo financiamento de carro no Brasil de 4 anos iria pagar 18 mil reais de juros. Quase 50% do valor do carro que comprei!

Nova Hyundai Tucson - 20 mil dólares 0KM
Isso foi uma das coisas que me deixou mesmo impressionado. Os baixos juros (o certo é ‘o juro’, mas fica tão esquisito!) e a rapidez em que o carro é vendido. Desde o cumprimento inicial, negociação, até você sair da loja com o carro (mesmo zero km!!), não se passam duas horas. Incrível não? Outro detalhe importante, que não posso deixar de falar é que os carros obrigatoriamente tem que ter seguro. Sem seguro você nem mesmo tira a habilitação americana(veja meu posts carteira de habilitação da Flórida ). Se não renovar o seguro, reze...Reze para não ser parado pela polícia ou não se envolver em um acidente em que os danos sejam superiores a 500 dólares. Você vai preso se não arcar com os prejuízos que causou. Veja o post Dirigir nos EUA

Mas afinal, por que o carro no Brasil é tão caro? Infelizmente no Brasil os carros custam muito mais do que valem. Eu sinto pena do povo brasileiro que, se desejar se locomover de maneira mais rápida e confortável tem que pagar 40% do valor do carro em impostos para o governo. Tem IPI, ICMS, PIS, Cofins, IPVA e por aí vai. Isso quer dizer que em um carro cujo valor é 50 mil reais (um volkswagen Polo Sedan), 20 mil reais são impostos e 30 mil reais é o que vai para as montadoras. A coisa fica pior se você pensar em quantos por cento os 20 mil são dos 30 mil, ou seja, quantos por cento o imposto é do valor que fica com a montadora(valor real do carro). Divida 20 por 30 e o resultado é 0,666...Multiplique por 100 e você tem 66,66% !!! O total em impostos somam 66,66% do valor que fica com a montadora.

Agora vem a roubalheira....desses 66,66%, você ainda paga 4% de IPVA e 6% se o carro for importado. Quer dizer que eu pago imposto (IPVA) dos impostos que já paguei?? Sim, paga... Você paga 4% ou 6% anualmente sobre o valor total dos quais 66% já eram impostos. Literalmente paga-se imposto do imposto. Onde já se viu isso?

75 mil reais no Brasil - 15 mil dólares nos EUA
Eu já vi promoçoes na TV por 9.990 dolares
 Na foto acima fala que o preço nos EUA é por volta de 32 mil reais. Mas pense em um americano que tem um emprego médio e ganha 3 mil dólares comparado a um brasileiro que ganhe 3 mil reais. O americano olha para esse carro e pensa que ele custa 5 vezes o seu salário. O brasileiro olha para esse carro e pensa que ele custa 25 vezes o seu salário - E mais um salário inteiro de IPVA por ano - inviável...
Eu sei amigo, uma vergonha... No final das contas são 66,66% + 4% = 70,66% do valor que fica com a montadora que você tem que pagar para o governo brasileiro para sair andando com seu carro novo. Eita presidente Lula!? Assim o povo não vai pra frente!! Nem vou fazer as contas após 5 anos pagando IPVA qual é o valor final dessa brincadeira.

               VALOR FINAL DO CARRO            IMPOSTOS
                      + impostos                      embutidos no valor do carro
BRASIL      50 MIL                 22 MIL  (70,66% do valor que vai pra montadora)
EUA            50 MIL                  3 MIL ( 6,1% do valor que vai para a montadora)

Um carro de 25 mil reais no Brasil é chamado de carro popular e convenhamos, e uma porcaria. Tem itens de segurança como freios ABS, air bags, barras laterais, etc? Tá brincando? Um carro popular nos EUA custa menos de 10 mil unidades da moeda, (menos de 10 mil dólares).
Um carro de 25 mil dólares nos EUA seria um Volkswagen Tiguan ou um Ford Edge.
Ford Edge

Volksvagem Tiguan e Edge, ambos 23 mil dolares
O preço final do carro no Brasil está entre os mais altos do mundo. Aliado a isso tem a ganância e acordos entre as montadoras para que todas mantenham os preços em certo patamar. Isso não acontece nos EUA. A briga pelo consumidor aqui é pra valer. Outro dia eu vi na TV uma promoção da Toyota. A marca estava vendendo o Corolla por 9,990 e o Camry por 13.990,00 dólares. Esse carro no Brasil, o Camry, custa 131.000,00 reais! Os americanos não acreditam quando eu conto. O preço normal desse carro aqui é de 21 mil dólares. O imposto sobre carros nos EUA você paga uma vez na hora da compra. 6,1% é a média nacional. Na Flórida é 6,5% e não existe IPVA. Pagou o carro acabaram-se os impostos sobre ele.
Existe também a briga na TV que é até interessante. Pessoas dirigindo o carro da concorrência e apontando todos os defeitos...isso é bem comum!

Agora para os apaixonados. Quais carros os americanos preferem? Quais carros se vê mais nas ruas americanas? Quais são as marcas mais famosas? Olha, eu poderia ficar escrevendo aqui o dia inteiro. Tem marca que não acaba mais. A grande maioria são americanas(Ford, GM, Cadilac, Lincon, etc) e japonesas(Honda, Acura, Toyota, Nissan, etc), seguidas pelas coreanas (Hyundai, Kia e outras)e depois as Nórdicas (Volvo, BMW , Mercedes e Volkswagem). Em dez meses que moro aqui não ví sequer um Fiat, Renault ou Citroen como é comum na Europa e no Brasil.

Os japoneses e coreanos são os mais acessíveis. A Kia tem carros até de 8 mil dólares. A Toyota tem o Iaris que custa uns 10 mil. O Corolla é considerado um carro barato, “standard” (alguns até dizem ‘de pobre!’) e custa por volta de 15 mil dólares. Um carro considerado caro aqui nos EUA custa por volta de 45 mil dólares. Esses, são poucos os que compram. Não pelo fato de não terem o dinheiro mas porque acreditam que é muito dinheiro a ser pago por um automóvel. É evidente que tem gente disposta a pagar 80 mil dólares em uma Mercedes, mas é bem difícil.

Preciso dizer isso aqui. No Brasil eu nunca vi uma pessoa negra dirigindo uma Mercedes. Aqui já perdi as contas... Eu fico muito contente quando vejo uma pessoa negra em uma Mercedes, um Audi ou uma BMW. Isso é comum, bem comum aqui e eu fico pensando que as pessoas tem mais oportunidades nos EUA e que coisas assim não são só privilégio de uma minoria rica como no Brasil. 

Recentemente lendo alguns artigos da 4rodas e outros sobre os preços de carros no Brasil, lí que um de nossos ministros disse que para nos igualarmos à “argentina” onde os impostos totais somam 24% seria necessária uma reforma “fiscal” e que isso só seria sentido no bolso do consumidor em aproximadamente 20 anos. 20 anos? Vinte anos eu to dirigindo a minha cadeira de rodas! Vai tomar...

Vamos comparar. Deixa eu pegar a minha calculardora...

Automóvel                 EUA + impostos Us$                  Brasil + impostos R$

Toyota Corola                  17.458,00                                             68.858,00

Toyota Camry                  21.007,00                                           136.240,00

Volkswagen Jetta             18.887,00                                             89.336,00

Volksvagem Toureg         43.505,25                                            269.360,00

Ford Fusion                     20.975,00                                              85.446,00

Ford Edge                        28.989,00                                            136.188,00

BMW X5                         48.787,00                                            464.800,00 ??
                                                 (quando eu conto isso aqui as pessoas pensam que eu estou equivocado...)

Eu sei, é de desanimar...Os preços estão em dólares.
Se você for comprar um carro aqui e pagar em Reais precisa multiplicar o valor pela taxa cambial do dólar que hoje gira em torno de 1,70. Eu coloquei os preços em dólar pra ter uma idéia do valor do carro comparado aos salários nos EUA. Por ex, uma pessoa que ganha 1500 dólares pode, com tranquilidade, comprar um volksvagem Jetta, que é bem comum. Jetta aqui nao é carro de gente rica. As prestações ficam menores que 170 dólares para financiamentos maiores que 48 meses. Uma pessoa ganhando 1500 reais no Brasil com muita dificuldade acaba comprando um gol ou outro carro popular. Infelizmente com a taxação de impostos sobre os carros no Brasil, somente uma minoria vai continuar tendo o poder aquisitivo para adquirir carros confortáveis e, o mais importante, com ítens de segurança. Itens de segurança, como freios ABS e Air Bags, não deveriam ser privilegio só de uma minoria brasileira. Toda pessoa deveria ter direito.

Enquanto isso, seu Lula desfila de terno Ricardo Almeida pela bagatela de 10 mil a peça. E o salário dele dá pra isso é?? :-( Gostaria de saber que carro ele dirige...

Leia mais aqui:
http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/carro-tao-caro-brasil-394648.shtml

http://www.sindlab.org/noticia02.asp?noticia=11410

Se quiser consultar os preços dos carros nos EUA vá na página do google em inglês (http://www.google.com/) e nao .br e digite o nome da montadora.

Sabia que você pode importar um carro dos EUA e pagar mais barato que no Brasil?
http://www.youtube.com/watch_popup?v=qFrxPNbJ92A


Os carros que desfilam aqui pelas ruas. Repetindo, são carros da classe média (preços em dólares):

BMW X5 48 mil


Mazda CX7 21 mil

Essa semana na TV - 15.990

Volkswagen Tiguan 23 mil


Acura TL 35 mil



Audi Q5 35 mil


Chevy Traverse 29 mil



New Kia Sportage 18 mil



Buick Enclave 35 mil


Lincon MKZ 35 mil


Cadillac CTS 34 mil



Nissan Murano 28 mil

Carros baratos:

Toyota Yaris 10 mil
Ja vi anunciado por 5 mil dolares

Kia Forte 13 mil


Vi na TV por 8 mil dolares

Todas as fotos usadas neste post foram baixadas dos websites das montadoras.


O primeiro carro que comprei aqui. Uma Toyota Hilux 97 automatica, completa.
 Paguei 3 mil dolares.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Preconceito contra brasileiros nos EUA, existe?

Um dos leitores do blog me perguntou e eu achei muito apropriado colocar um post aqui sobre isso. Existe preconceito contra brasileiros nos EUA? O que eu posso escrever aqui e partilhar com os que têm essa curiosidade nada mais é que o fruto da minha experiência pessoal e o que tenho observado. Não tome o conteúdo deste post por regra. Preconceito existe em qualquer lugar, até mesmo no Brasil e tem inúmeras caras. Tolo seria eu se dissesse que não existe preconceito, racismo, machismo, etc. Mas vou contar o que acontece na faculdade, no supermercado e em muitos outros lugares que eu frequento diariamente.

Fico muito aborrecido pelo que leio em alguns foruns e blogs brasileiros. Gente descendo o pau nos americanos e a maioria não sabe do que está falando. Foi comprovado até estatisticamente que o brasileiro é muito mais anti-americano que o americano anti-brasileiro. Existe preconceito sim, mas não com respeito à uma determinada nacionalidade. Se você pesquisar nos sites das Universidades americanas verá que muitas delas deixam explícito o reconhecimento que os americanos têm de que a diversidade enriquece o país. Não é a toa que o governo americano distribiu anualmente 50 mil vistos de permanência para estrangeiros através da loteria de vistos. O Brasil nunca fez isso e nem tem um programa de anistia para imigrantes como os americanos tem. O governo americano sabe que em qualquer país existe gente boa e competente e essas, ele quer trazer aos EUA. Elas contribuem com a economia do país não somente pagando impostos mas trazem consigo o que têm de melhor em seus países (o Brasil atualmente está fora da lista dos países que podem participar da loteria devido à grande quantidade de brasileiros atualmente nos EUA).

Nas cidades grandes dos EUA você encontra estrangeiros a todo o momento. Miami, Orlando, Nova Iorque, Los Angeles, São Francisco são cheias deles. Ouve-se línguas estrangeiras todos os dias em diversos lugares e não estamos falando dos turistas. Mas como saber se existe preconceito ou não? Assistindo à TV, frequentando casas de americanos, ouvindo conversas na faculdade a gente tem uma idéia do que é que eles pensam.

O preconceito do americano é com outras coisas. Coisas que até mesmo nós brasileiros temos. O americano não gosta de sujeira, preguiça, baderna, desrespeito, violência, gente querendo levar vantagem e coisas do tipo. Se você é uma pessoa decente, que cuida da aparência pessoal, que cuida da sua casa, do seu carro e assim por diante, os americanos terão prazer de ter você como vizinho, colega de trabalho, colega de escola, aluno, etc.

Infelizmente muitos brasileiros que não tinham muito o que perder no Brasil migraram para os EUA e uma vez instalados aqui acharam que podiam fazer o "Carnaval na Terra do Tio Sam" ou o que faziam no Brasil. Por exemplo, eu conheci uma família de americanos que tinha um pouco de preconceito contra brasileiros. O motivo por detrás disso é que estes americanos tiveram como vizinhos uma família de brasileiros por 6 anos. Estes brasileiros faziam a churrascada do final de semana com casa cheia...de brasileiros. Até aí, nenhum problema porque o americano também faz churrasco e convida os amigos. Mas as “festas” dessa família costumavam adentrar à madrugada de sábado com samba, batuque na cozinha, bebedeira, gritaria e algumas vezes até mesmo brigas. O som altíssimo nos carros estacionados e mesmo o que vinha de dentro da casa entrava na casa dos americanos que não podiam nem assistir TV sossegados. Isso aqui é considerado invasão de privacidade. O seu “som” não pode entrar na casa dos outros sem ser convidado. Conclusão, 2 ou 3 vezes por mês, a polícia batia na porta pra pôr ordem na “muvuca”. Isso causa preconceito.

Quem de nós não ficaria indignado com um visitante que tem mau comportamento? Quem já não hospedou alguem folgado, que toma liberdade com suas coisas e até mesmo causa um certo prejuizo? Eu já e posso dizer que foi uma dificulade tirar de dentro da minha casa!
Infelizmente, e isso não é só com brasileiros, muitos imigrantes esquecem que estão na casa dos outros e que precisam se comportar. Afinal, assim como o Brasil é dos brasileiros, os EUA são dos americanos não concorda? Fazer baderna na casa dos outros é inaceitável em qualquer lugar. Quem respeita é respeitado! Não importa a raça ou religião.
(veja um post aqui onde falo mais sobre isso no parágrafo 10)
Preciso contar uma experiência pessoal. Eu demorei 10 anos para construir uma casa em um bairro de classe média de São Paulo. Adorava a minha casa até que minha vizinha abriu um boteco na garagem. Primeiramente era impossivel dormir nos finais de semama. Depois a baderna começou durante a semana também. Sofri por quatro anos naquela casa até conseguir vender. Ninguém queria comprá-la por causa do boteco. O valor das casas da rua inteira desvalorizou e pessoas perigosas começaram a frequentar o boteco. Até para colocar o carro dentro da minha garagem era dificil. Liguei para a policia diversas vezes, para a prefeitura e nunca nada foi feito a respeito. Vendi a casa por preço de bananas e fui obrigado a engolir o prejuízo. Quando isso acontece aqui e o americano chama a polícia, esta dá um fim na baderna rapidinho porque a lei é severa e é cumprida. A primeira coisa que os baderneiros dizem é que foram vítimas de preconceito, pode?

Outra família que eu conheci de brasileiros não cuidava do jardim, acumulavam lixo no quintal, não cortavam a grama e tudo isso não era falta de tempo não. Num certo dia, com a eletricidade cortada por falta de pagamento eles colocaram jornal na lareira por causa do frio, o que fez uma fumaça fenomenal na vizinhança e trouxe, à porta, 3 carros de bombeiros. É disso que o americano não gosta, é disso que o americano tem preconceito. Da Bebél, do Agostinho Carrara, de gente escandalosa, barraqueira, que vive se metendo em confusão.

acumulando lixo no quintal
Se você quiser ter uma idéia do que eu estou falando assista ao filme Gran Torino com Clint Eastwood. Lá mostra bem como um americano patriota vê imigrantes que trasnformam um bairro antes muito bonito e seguro num lugar feio e perigoso(se bem que aquele tipo de americano está em fase de extinção. Eu confesso que adoraria encontrar um espécime desses). Disso, o americano tem medo. Mas só tem estrangeiro que faz isso? Todo americano é certinho? Claro que não! Aqui também tem “Bebéis” e “Agostinhos”. Em qualquer país você encontra todo o tipo de gente. Em cada país tem o “tipo da maioria também”. Mas não é comum aqui a bagunça, falar alto, não ter educação para com os outros ou respeito, etc. A sociedade em geral dá muita importância à tranquilidade, civilidade, respeito, etc. Tem bagunça sim, como carnaval, festa de rua, mas tem a hora e o lugar pra isso.

Gran Torino - filme mostra realidade em bairros de imigrantes
Eu pensava que quando chegasse aqui seria difícil fazer qualquer tipo de amizade com americanos porque um amigo meu me disse que os americanos só tem os amigos que fez na infância, no ginásio e no colegial. Verdade? Que nada! Muitos americanos querem fazer amizade comigo, se encontrar fora da faculdade, fazer trabalhos juntos, me ligam, convidam pra sair, pra festinhas etc. Outro dia eu até estava pensando que parecia que eu estava no Brasil. Não achava que eles seriam assim tão amistosos.

E os professores? Vou te dizer, porque eu fui professor também. E como fui professor tenho a obrigação de ser bom aluno. Todo professor gosta de bom aluno. Todos os meus professores gostam de mim. Se oferecem para ajudar no que for possível. Já fui recomendado por uma de minhas professoras para uma empresa especializada em ilustração e outros já se ofereceram pra ajudar na procura de emprego. No bimestre passado tive um professor tirano de inglês. Confesso que ele me deu trabalho, ô pessoa difícil, ô ego! Mas somente eu e mais uma aluna ficamos com A de média final. Outros americanos na classe não conseguiram a nota máxima na própria língua deles! E estes, em nenhum momento, ficaram ressentidos comigo porque viram que eu me esforcei entregando todos os textos (que eram muitos e extensos) dentro dos prazos, que participava da aula, fazia perguntas e etc. Coisa que eles não fizeram.


E em outros lugares? Posso dizer a mesma coisa. Quer um exemplo? Outro dia fui com meu amigo à uma loja de materiais de arte. Como ele é americano pedi pra ele perguntasse para a balconista se ela cortaria as folhas pra nós em 45 graus, além de outras explicações. Como achei difícil explicar pedi que ele perguntasse pra mim. Ele volta depois de 5 minutos dizendo que a moça foi extremamente grosseira com ele e que ele nem conseguiu explicar o que queria. Eu peguei as folhas da mão dele e voltei lá pra falar com ela. Disse que era brasileiro e que ia tentar explicar o que eu queria. Ela foi um doce de pessoa comigo. Cortou as folhas, sorriu, embrulhou e ainda me disse: “Have a nice day!”
Enfim, nesses 10 meses não tenho visto preconceito. Até hoje, em todos os lugares que frequento, fui muito bem tratado. Já teve até americano me oferecendo estágio na frente de outros americanos!

Concluindo o assunto eu acredito, que se você estiver em qualquer país que não seja a França(hrrrrrrrrrrr), o que vai definir o tratamento dispensado na maioria das vezes não é a “nacionalidade” do indivíduo mas, a sua postura, sua educação, a maneira como ele se veste, fala, trata os outros, etc. Gente preconceituosa tem em todo lugar. É evidente que aqui também tem. Quase um ano que estou aqui nunca vi. Diferente da França onde senti o preconceito varias vezes no "mesmo dia"!
Mas se um dia eu encontrar alguém que explicitamente mostre preconceito pelo fato de eu pertencer a outras terras, educadamente lembrá-lo-ei que imigrantes somos todos nós. A única coisa que nos separa ou diferencia é apenas o tempo.

Pessoal divertido da faculdade na visita ao Hotel Dolphin na Disney.
Minhas amigas americanas Samantha e Gina.




Imagens sem direitos autorais extraídas do site http://www.mybrainstorm.com/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

E Como Eu Faço Sem Arroz com Feijão?

Este artigo foi publicado primeiramente no site http://www.sairdobrasil.com/

A idéia que muitas pessoas têm é de que a dieta dos americanos é composta basicamente de hamburguers e comida enlatada. Hollywood adora mostrar pessoas se empanturrando de batatinhas e cervejas, sentados à frente da TV e essa é a idéia que fica na nossa mente. É verdade que o americano em geral gosta muito de hamburguers. Mas gosta também de churrasco, saladas, e muitas outras coisas comuns aos brasileiros.

De fato, se você vier passar um tempo nos EUA não vai sentir quase nenhuma falta das comidas brasileiras. Se você souber cozinhar, dá para repetir todos os pratos que comemos no Brasil. Nos supermercados você encontra todos os produtos que vai precisar. Alguns tem nomes que não tem como adivinhar. Por exemplo, a nossa famosa Maizena você vai encontrar como Corn Starch. A salsinha que usamos como tempero você encontra facilmente na sessão das verduras e com o nome de Parseley. Na internet você encontra listas de tradução de temperos, verduras, etc. É só googolar e pronto! No supermercado, os produtos estão dispostos assim como no Brasil, as farinhas todas juntas, etc. Então é só procurar!


Mas, existe alguma coisa que não se encontra nos supermercados americanos? Já me perguntaram. Algumas coisas são um pouco difíceis de encontrar e você vai precisar usar um pouco a imaginação. Eu não encontrei algumas farinhas, como por exemplo a farinha de rosca(que usamos para empanar), farinha de milho e a farinha de mandioca torrada (a que usamos para fazer a farofa). Outro dia eu vi na internet uma receita de torta de morangos e quis tentar. Não encontrei em nenhum lugar gelatina incolor ou geléia de brilho. Ninguém nunca ouviu falar! A última opção foi apelar para uma receita caseira de geléia de brilho que eu peguei no site da Ana Maria Brega. :-)

Algumas coisas que não existiam nos EUA como o nosso creme de leite(table cream) e leite condensado(sweet condensed milk), hoje você encontra em qualquer supermercado. Quase escondido porque tem bem poucas latas. O americano não conhece e não sabe para o que serve. Várias vezes eu comprei e o caixa ou outra pessoa ao meu lado perguntou pra que servia o creme de leite. Você encontra muitos desses produtos na seção de comidas étnicas. Outros, nós brasileiros é que não conhecemos como Sour Cream, wipped cream, etc.

Requeijão e Nescau são outras coisas difíceis de encontrar. Só encontrei no supermercado brasileiro em Orlando. Mas devido à distância(15km) tenho experimentado produtos similares dos supermercados do bairro. Você encontra aqui muitos tipos de queijos que se adicionarmos um pouco de leite e misturarmos bem passa perfeitamente por um requeijão. Uma porção de achocolatados. Por isso eu digo que, usando um pouco de imaginação e o jogo de cintura do brasileiro, dá pra se viver nos EUA e se alimentar da mesma maneira que no Brasil.

O que mais eu escuto aqui é sobre o arroz com feijão, como eu faço? Acredite, é mais fácil que no Brasil. Eu compro o feijão em lata já cozido(4 latas por 3 dólares), sem tempero e somente com água. Coloco em uma panela para esquentar, torro o alho na frigideira, adiciono mais alguns temperos e deixo ferver por alguns minutos. O tempo total de preparo, desde abrir a lata até servir não passa de 15 minutos. Eu sou bem exigente com o paladar e posso dizer que o feijão fica o mesmo. Um brasileiro já veio comer aqui em casa e achou o feijão delicioso, até pediu a receita. Você tem a opção também de comprar uma panela de pressão e preparar o feijão como fazemos no Brasil. O arroz dá pra fazer de qualquer maneira. Os mesmos tipos que encontramos no Brasil encontramos aqui também. Eu só uso arroz parboilizado. Somente quando comecei a viver aqui que me dei conta de que parboilizado vem de “par”-parcial o mesmo em português e boilizado vem de “boil” ou “boiled” que significa cozer ou cozido. Par-boiled é parcialmente cozido.
Ainda dou muita risada quando ouço alguém falar arroz parabolizado :-)


Mas feijão em lata?? Sim, porque não? Quando falamos que americanos gostam dos enlatados, existe um pouco de verdade nisso. Os corredores de enlatados nos supermercados são gigantes se comparados com o das comidas frescas. Quase tudo o que você encontra fresco, encontra também enlatado. Feijão, vagens(green beans), milho verde, beterrabas, grão de bico e até couve para feijoada, tudo cozido com água. Quem no Brasil compra o sabugo do milho, cozinha, raspa e tira o milho verde para preparar um prato? Nunca ví ninguém fazer isso. Compramos o milho verde, a sardinha, o atum, tudo em lata no supermercado.

O americano faz o mesmo mas, tem uma opção maior do que somente milho verde e ervilhas. Além da praticidade, acredite, é mais barato que comprar o produto fresco! Por exemplo, um chumaço de couves(collard greens) custa por volta de 3 dólares. Você compra um chumaço, limpa, cozinha e a coisa encolhe tanto que dá pra somente duas pessoas. A mesma porção em lata, picado e cozido só em água você paga 99 centavos de dólar. Pela praticidade e custo eu uso o feijão, milho verde, couve e molho de tomates em lata somente. O resto eu preparo fresco mesmo. Algumas coisas eu nem compro porque são muito caras como por exemplo papaia. 3 dólares “cada um”!

Se decidir usar algo em lata tem a opção de comprar o produto somente em água. Pode confiar que só tem o produto e água mesmo. O americano adora processar e ganha milhões fazendo isso. As empresas tem muito medo de não escrever a verdade nos rótulos dos produtos. Então se está escrito feijão e água, só tem feijão e água mesmo! Não contém conservantes ou corantes. Tem a opção também de comprar já temperado, todos os tipos de feijão que se possa imaginar. Mas os que provei tem gosto de remédio.

Mas afinal, o que é que o americano come? Podemos dizer que o americano em geral não gosta de passar muito tempo na cozinha. Então tudo o que já vem pronto, eles preferem. Por 1,60 dólares você compra um pacote de verduras já picadas, frescas, com uma porção de legumes dentro. Dá para 4 pessoas tranquilamente. Porque então comprar todos eles separadamente, picar, ralar, etc? Além de sair mais caro, dá mais trabalho. Ao lado voce pode ver a promocao "Buy One Get One Free".

Quando sou convidado para alguma refeição em casa de americanos ou mesmo aqui em casa quando a Louise resolve cozinhar, comemos uma carne, vegetais cozidos e purê de batatas, que o americano come em substituição do arroz. Tudo sem tempero que você só acrescenta sal e azeite. Bem sem graça para falar a verdade. O trabalho de acrescentar temperos, cebolas, salsa e preparar pratos não é comum. O americano tem um forte café da manhã e no almoço somente um “lanche” ou um sanduíche. Nós aportuguesamos o “lunch”(almoço) americano para o nosso “lanche” do Brasil, que associamos com sanduíches.

Tem também aqueles que se alimentam somente dos Fast Foods. Café da manhã, almoço e jantar! Rapidamente passando em um “Drive Thru”, eles compram a reifeição para a família toda, mas as pessoas que fazem isso são muito criticadas. Na TV você vê propagandas atacando Fast Foods a toda hora, associando a obesidade a tal tipo de comida.

O “snack” preferido dos americanos (petisco no Brasil) é a batatinha frita no pacote. A famosa Chips. Acredite, tem um corredor imenso somente disso nos supermercados. Na faculdade, a maioria come batatinhas fritas e coca-cola. Eu, sempre com a minha maçã e limonada. Tem que ser forte para resistir à tentação de comer só besteiras porque aqui elas são mais baratas que no Brasil.

Enquanto na TV mais e mais propagandas e programas mostram os perigos de tal dieta, vemos os supermercados daqui lotados desses produtos. Isto indica que a população tem consumido esse tipo de alimento em grande quantidade. O setor de frutas e legumes é minúsculo se comparado ao setor de enlatados, de comidas prontas, cereais e de “chips”. Porém, se você desejar uma dieta saudável o que não vai faltar são opções e com uma vantagem sobre o Brasil. Nos EUA não se paga imposto sobre alimentos de primeira necessidade. Arroz, feijão, frutas, legumes, verduras, pães, batatas, leite e tudo o mais não se paga os 6,5% de imposto que você terá que pagar se comprar batatinhas fritas, bolachas, chocolates, etc. Tudo aquilo que é considerado “necessário” para a nutrição, o governo não cobra o imposto. Neste ponto, o Brasil deveria seguir o exemplo dos americanos principalmente porque nosso povo, em geral, tem um poder aquisitivo menor e eu acho a comida no Brasil muito cara.

Portanto, se você desejar viver nos EUA mas está com receio de sentir falta da maravilhosa comida brasileira, não se preocupe. Dá pra cozinhar da mesma maneira como no Brasil e gasta-se muito menos. Não deixe de convidar americanos para uma refeição. Eles ficarão impressionados com os sabores dos temperos e do capricho com que preparamos nossos pratos brasileiros .


Setor "ethnic" voce encontra o creme de leite

Quase todos os legumes tem a opcao de comprar enlatado.

Sopas Campbells

2 carambolas por 3 dolares :-(

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Alugar uma casa nos EUA

Já pensou em alugar uma casa nas proximas férias nos EUA? Alguns torcem os lábios só em pensar no assunto. Pensam assim: "Talvez um hotel seja melhor afinal, só vamos usar para dormir mesmo!" Exatamente por este motivo uma casa é a melhor opção. Os custos com a hospedagem podem ser reduzidos a metade sem reduzir, pela metade, o conforto.
Já outros, preferem a comodidade das arrumadeiras, café da manha preparado e outras conveniências que um hotel pode proporcionar. Para estes não tenho um argumento senão aquele de que se hospedar em uma residência nos EUA é algo que deve ser experimentado. Uma experiência e tanto. Aqueles que se hospedam em casas aqui dificilmente voltam a usar o hotel.

Sejamos sinceros. Se você vem a Orlando, fica num resort da Disney e Cia, passa todos os dias nos parques (que atualmente estão cheios de brasileiros até trabalhando), vai até a International Drive fazer seu sacolão básico de tênis e perfumes nos outlets, depois pega o avião de volta para o Brasil, pode dizer que conheceu os EUA? Eu digo que conheceu a Disney e os outlets, não os EUA e sua cultura. Conheço uma pessoa que veio a Orlando e ficou 15 dias do hotel para o parque, do parque para o hotel. Foi uma viagem, digamos, artificial... Poderia ter sido em qualquer outro país que seria parecidíssimo.

Para aqueles que desejam economizar, não abrem mão do conforto e têm o desejo de experimentar um pouco mais a cultura americana, meu conselho é: alugue uma casa. Para grupos de mais de 4 pessoas, o aluguel pode sair 50% da diária de um hotel, algumas vezes mais barato ainda.


4 quartos, 10 pessoas, 1200 dolares por semana! (120 por pessoa por semana) Hoteis costumam cobrar 120 por dia!
Veja a minha experiência. Em 2008 eu vim aos EUA com 5 amigos. Estávamos pesquisando hotéis em Miami e Orlando para uma viagem de 15 dias aproximadamente. Não sei porque me lembrei de meu antigo chefe o Sr. Eugênio Cordeiro dono da Corus Consultores em SP. O Eugênio gosta muito dos EUA e uma vez comentou para um de seus clientes (e eu estava presente na reunião de consultoria) que gostava mesmo era de alugar uma casa nos EUA. Gostava de levantar cedo, dirigir os carros daqui, ir ao supermercado, etc. De repente fiquei curioso de saber o quanto saía uma brincadeira dessas.

Espantado fiquei quando percebi que o custo para nós 6 não ficava ¼ do preço que pagaríamos por um hotel. Hotel, diga-se de passagem, 3 estrelas, que era o que podíamos pagar na época. Entrei então em contato com várias locadoras (imobiliárias), com um pouco de receio é claro, porque os depósitos tinham que ser feitos quase totalmente antes mesmo de pisarmos no avião. Alugamos um apto em Miami e uma casa em Orlando. Depósitos feitos, contratos recebidos via e-mail, endereços, e tudo o mais, embarcamos para os EUA. A Fabiana Koffler veio de Fort Lauderdale até o aeroporto de Miami para nos entregar as chaves.

Fiquei pensando que ao chegarmos no apto, por causa do preço que pagamos, encontraríamos um lugar de meio padrão, até mesmo com alguns cheirinhos suspeitos. Que nada! O lugar era realmente fantástico. O apto impecável, limpíssimo, com ar condicionado, duas suites, cozinha equipada com toda a louça necessária e até mantimentos nos gabinetes(deixados por antigos hóspedes). O apto ainda tinha computador com acesso à internet, impressora e TV à cabo LCD 46”. Ficamos maravilhados com a vista da varanda. Passamos 6 dias maravilhosos neste apartamento. Fomos ao supermercado, o Publix, muito popular aqui nos EUA, comprar mantimentos para lanches e café da manhã. Investigamos o que os americanos comem, compramos tudo que vimos de diferente e outras coisas que queríamos experimentar. Almoçamos em restaurantes todos os dias e à noite fazíamos uma comidinha rápida em “casa” mesmo.

Fazendo somente uma refeição fora de casa economizamos bastante. E experimentamos um pouco das coisas que os americanos comem no dia a dia.

Vista da varanda do apto


again



piscina do apto

sala e tv a cabo



vista de um dos quartos

Suite 1



















A casa em Orlando foi a mesma coisa. Localizada em um condomínio fechado com piscina e tudo o mais. A casa era muito confortável. Equipadíssima com as mesmas coisas do apto menos o computador. 3 quartos, 2 banheiros. Tinha também máquina de lavar e secar, o que a está altura foi uma ajuda valiosa. Ficamos impressionados quando pagamos 3kg de sabão em pó 2,50 dólares. Também um vidro de molho de tomates de 750ml por 89 centávos de dólar. Quem é que, hospedando-se num hotel, fica sabendo de uma coisa dessas? Eu sei, eu sei... Tem gente que nem sabe quanto custa um pãozinho francês e nem se importa com isso. Mas essa experiência vale a pena para aqueles que desejam inclusive, aprender de outras culturas.

800 dolares por semana divididos entre 6 pessoas
Realmente a viagem foi totalmente diferente de outras que eu já realizei. Entrar em uma casa nos EUA e passar um tempo alí foi incrível. Cruzar com moradores nas ruas, nos corredores, no supermercado. Vê-los e ouvi-los lidarem com os problemas do cotidiano não é algo que se consegue ficando em um resort na Disney. Mesmo se você gosta mesmo da comodidade de um hotel, experimentar alugar uma casa na próxima viagem não é uma má ideia. Tem casas para todos os orçamentos. Aprende-se muitas coisas novas, compara-se com o que já se sabe, absorve-se o novo...crescemos como pessoa. Erra-se também não é Chris? Quem é que ia imaginar que a manteiga em Spray que compramos no supermercado teria a embalagem parecidíssima com ‘limpa forno’ na dispensa? Fizemos um molho de macarrão ao ‘limpa forno’. Sorte que ninguém comeu! Percebemos quando colocamos o spray na mesa para temperar a salada... e morremos de rir... :-)


A Chris, minha amiga do coração!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Sala de estar da casas em Kissimmie


Condominio da cidade de Kissimmie - ao lado dos parques da Disney
























Infelizmente a Fabiana Koffler não responde pedidos de cotação de pessoas que viram o anúncio no blog. Também ela nunca respondeu meus emails questionando sobre o assunto. Sempre dizia que ia ver e as pessoas interessadas me disseram que ela nunca retornou. Embora eu saiba mais ou menos o motivo, prefiro não expor aqui no blog.
No entanto, conheço em Orlando uma pessoa que aluga uma casa e outra que aluga um apartamento. Ambos proprietários são brasileiros e estão expandindo seus negócios e anunciam aqui no blog na barra lateral. Mas aqui vai o endereço eletrônico da casa e do apartamento. Abs!!

Casa:
http://brasileirovivendonoseua.blogspot.com/2012/03/alugar-uma-casa-em-orlando.html

Apartamento:
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