quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sub Emprego nos EUA é Para Você?

          Como a grande maioria sabe eu moro em Orlando há aproximadamente 8 anos. Em 2009 tirei meu visto de estudante em vim cursar Arquitetura de Interiores ou Design de Interiores em uma faculdade americana. Desde o começo, mesmo já tendo 80% do dinheiro do curso inteiro, sabia que algum tipo de "sub emprego" me aguardava. No Brasil nosso emprego está muito aliado ao status. O meu pensamento na época, e também de alguns colegas de profissão e pais de alunos era: "Você vai deixar seu bom emprego aqui para trabalhar em sub emprego nos EUA? Você é louco?" Confesso que isso me assutava um pouco, mas sempre tive bem em mente que seria temporário. Que depois de um tempo eu arrumaria um emprego "na área" de estudo e tudo ficaria bem (e o que é ficar tudo bem?). Mas e o bom emprego no Brasil? Era certa a decisão em deixá-lo? Ou mesmo deixar tudo para trás para ir tentar a vida em outro país?

            Em primeiro lugar deixa eu explicar por que estou escrevendo este post. Eu gosto muito de ler. Não tenho paciência para ler um livro inteiro, mas blogs, artigos, jornais e revistas eu leio diariamente. Leio também todos os comentários de pessoas pois gosto muito de ver a opinião geral da população sobre certo assunto. Me intriga e até mesmo revolta (depois que tive minha mente "lavada" aqui nos EUA) ouvir essa expressão "sub emprego". O que é um "sub emprego"? Algo sujo, que ninguém quer fazer? Algo braçal? Algo que só os que não tiveram a sorte de nascer da classe média pra cima tem a opção de fazer? 

            Eu acho que a minha definição de sub emprego seria um trabalho que não precisa-se ter um curso ou diploma para exercer. Será então que quem tem um diploma de curso técnico e não bacharel tem então um "sub diploma"? Dá pra pensar não é? Porque nós brasileiros desvalorizamos tanto qualquer tipo de profissão que não se exige um bacharel e até mesmo profissões que precisam de um bacharel como "turismo" ou mesmo "relações públicas"? Porque o brasileiro sentiria vergonha de dizer que trabalha em um supermercado, restaurante, lavanderia, etc? Um brasileiro que trabalha em um quiosque no shopping relatou que sentiu vergonha quando amigos do Brasil viram ele trabalhando alí, mas, por quê? Porque ele pensa como a sociedade brasileira que não vê com bons olhos tais posições.

Não é incomum ouvir de pessoas em empregos de "status" relatarem
o quão infelizes elas são
           Uma coisa que aprendi por observação nos EUA é que não importa que tipo de trabalho você diz que exerce, as pessoas não demostram espanto se está na categoria "sub emprego". Uma vez em uma roda de colegas da faculdade, um ex-engenheiro disse que estava limpando casas para pagar a faculdade. Ninguém se espantou a não ser eu (??). Daí eu percebi que havia em mim um certo preconceito com respeito a isso. Da mesma maneira quando vi um homem de salto alto ir pegar a sua prova na mesa do professor e ninguém deu bola, só eu (??). Eu percebi que minha mente tinha sido formatada nos padrões da nossa sociedade brasileira, desde pequenino, quando minha mãe dizia "estude senão você vai virar lixeiro". 

Lixeiro eu?
         Logo depois disso, no supermercado Publix de Orlando, eu vi uma senhora trabalhando toda sorridente no caixa e ela me disse que eu seria seu último cliente pois era fim do seu expediente. Conversando rapidamente com ela, a senhora me disse que morava bem perto da minha casa. Pois bem, saímos juntos e imagine a minha cara quando vi ela apertar o controle remoto da chave do seu carro, uma BMW X5 preta, um luxo! Saímos inclusive juntos do estacionamento e o caminho dela era igual ao meu. Mas de repente, quando a casa mais bonita da rua apareceu, foi alí que ela estacionou e abriu a porta automática da garagem com controle remoto. Não saía da minha mente a pergunta: "Porque ela trabalha no supermercado"?

        No Brasil me formei em Tecnologia em Construção Civil e trabalhei em uma construtora com Status de "engenheiro" responsável por várias obras em São Paulo e em cidades até 100km de distância. Eu tinha o carro da empresa, combustível, comida, hotel, etc tudo pago pela construtora, mas eu ODIAVA meu emprego. Durei 18 meses nesta construtora. Passei rapidamente pela ilusão que trabalhar no Banco do Brasil, após passar no difícil concurso, me faria ter uma vida maravilhosa. Meu salário no banco, para executar tarefas complicadas, vestido em roupas sociais e comendo de marmitas, era de RS$ 745,00 brutos, o que me sobrava um pouco mais de 500 reais líquidos. Mas eu ia e voltava de carro, bem vestido, com meu crachá do BB - que quando as pessoas viam diziam "tem que ser inteligente pra trabalhar lá. Ele deve ganhar uma nota!" - o tal do status... Depois de dois anos e sem chances nenhuma de promoção, fui trabalhar em um escritório na Av Paulista, chique no último, em consultoria financeira. Tinha minha própria sala, com banheiro, chá de amoras servido pela copeira e vaga na garagem do prédio. Ganhava também o triplo do salário do banco mas nunca me senti tão infeliz, preso 8 horas por dia naquela sala sem ver a cara de ninguém. Saí de lá para ser professor de matemática o que foi um dos melhores empregos que já tive na vida. No entanto a vida de São Paulo, o crime, o custo de vida, o trânsito, a poluição, o stress e o governo, após 8 anos, sugaram minha saúde e energias, comecei a ficar constantemente doente. Algo estava errado e eu queria mudar drasticamente a minha vida.

Queridos colegas de trabalho e salário de 745 reais mensais brutos

          É claro que, mesmo antes da faculdade acabar, meu dinheiro já tinha ido pelo ralo e lá fui eu trabalhar em "sub empregos". Trabalhei de pintor, "tirador" de papel de paredes, motorista, faxineiro, babá, carregador, etc. Mas acordava às 7:30 (e não às 5:30 por causa do trânsito ou do rodízio), em 10 minutos estava em meu trabalho, sem trânsito, sem poluição, sem estress e principalmente sem MEDO. Ia à faculdade às vezes à tarde, às vezes de manhã e às vezes à noite. Dirigia meu Jetta (que eu paguei 12 mil) pelas ruas arborizadas e ia lá efetuar meu "sub emprego" que eu recebia em torno de 3 mil dólares mensais, às vezes mais. Um dia lembrei de como eu ia com meu Gol 1993, vestido social, com sapato lustrado para o Banco do Brasil, trabalhar em uma linda agência Internacional por 8-9 horas por dia (sem direito a horas extras) para ganhar meus 500 reais líquidos. Ainda recebia um ticket-refeição que eu vendia para complementar a renda. Agora me diga: Qual na verdade era o SUB EMPREGO? A sub-vida? Definitivamente a que eu levava no Brasil. 

Meu caminho para o trabalho todos os dias
          Já viu a roupa do dia a dia de um pintor? A roupa é pintada, literalmente. Eu entrava em condomínios e prédios de luxo em Orlando para pintar um apartamento por 2 mil dólares e a pessoa da recepção me recebia da mesma maneira que o vendedor de seguros que estava de paletó e gravata. No elevador, que é o mesmo para quem quer que seja, os moradores olhavam pra mim, sorriam e diziam "bom trabalho! Deixe seu contato na recepção, talvez queiramos pintar o nosso apartamento também". Às vezes eu pintava 3 por mês e pagava 4 mensalidades da faculdade adiantado + as minhas despesas. Ninguém me olhava diferente porque eu estava "vestido" de pintor. Anos depois eu fui a este mesmo prédio, muito bem vestido, com minha proposta de re-design do lobby inteiro. E fui atendido na recepção, da mesma maneira quando chegava la em roupas sujas de tintas. Ganhei a concorrência, peguei o trabalho e alguns moradores do prédio até me reconheceram. E o tratamento também foi igual. Foi aí que me dei conta mais uma vez: Eles pensam diferente da gente. Fiquei com vergonha da minha antiga maneira de pensar.

            Acima de tudo, essa minha vida de sub-emprego melhorou a minha saúde. Não tinha mais stress, portanto dormia à noite. Não respirava mais poluição - sarei da asma e da bronquite. Não tinha mais medo então olhava mais para a natureza e para as pessoas. Não pegava mais trânsito então tinha mais tempo livre para mim. O trabalho era braçal então meu condicionamento físico também melhorou. Nunca mais fiquei doente. Foi isso que meu sub emprego me proporcionou.

            Por isso hoje, quando ouço as pessoas dizerem "você vai lavar privada nos EUA" eu fico com pena, pois tais não sabem do que estão falando e quão feio e preconceituoso isso soa à pessoas que já passaram dessa fase. Depois de formado, claro fui procurar emprego em grandes empresas de Design e Arquitetura de Orlando. Já imaginou? Ser Designer em uma empresa dessas nos EUA? No entanto o salário de 26,000 dólares anuais (20 mil líquidos) fez-me pensar que era melhor voltar a pintar paredes e ter a minha liberdade pra eu fazer o que eu bem entender do meu nariz.

           E foi isso que eu fiz até que os projetos particulares começaram a surgir, aumentaram e abri a minha própria empresa de Design de Interiores em Orlando. Depois comecei a trabalhar como corretor que eu também adoro e hoje desempenho as duas funções. Talvez hoje minhas duas funções sejam motivo de admiração para tais que sonham vir aos EUA, mas a maioria jamais limparia uma privada. Amigo(a), eu perdi a conta de quantas privadas eu limpei e de quantas paredes eu pintei. E me orgulho pois foram elas que me ajudaram a estar aonde eu estou.

          E para finalizar, seu eu tivesse que trabalhar em algo que não é exigido diploma (não mais falarei sub-emprego), eu voltaria com prazer. Posso dizer com toda certeza que qualquer trabalho, seja qual ele for, se bem feito, dá prazer. E se, alguém quer chegar mais adiante, que nem olhe para aquilo no momento, pois tem que ter os olhos fixos à frente. Coisas materiais e status podem ser perdidos da noite para o dia. A única coisa que não podemos perder são as lições e eu aprendi a minha: Não existe sub-emprego...

Arrancando papéis de paredes
Contato para aquisição de casa em Orlando ou para Reformas e Design: rs_alves@hotmail.com

(devido a imensa quantidade de emails, comentários eu não consigo mais responder, mas leio a todos com muito carinho. Obrigado!)

224 comentários:

  1. Ótimo texto, parabéns Renato, falou tudo!!!!
    Um abraço
    Alessandra Haak

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    1. Boa noite aqui esta dificil de viver irei só fazendo alguma economias depois vejo como faço para levar família.

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    2. Fantástico, relatou duas situações culturais muito bem. A escolha é de que as faz, certo? Boa jornada por aí. Abraços!!

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    3. Ola Renato!
      Otimo texto!
      Tambem sou de Orlando (Permanent Resident) e da mesma area.
      Qual nome da sua empresa?
      Abracos.
      Carol Stone

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    4. Parabéns! Ótima abordagem sobre este assunto. Vou imprimir várias cópias e passar para meus alunos do ensino médio de uma escola pública aqui em Porto Alegre- Rs/Brasil.

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  2. Renato... eu ja comentei aqui ... [faz tempo... ] que um dia achei o seu blog e fui lendo pra trás até chegar no primeiro post. Admiro vc demais .. o seu esforço, sua determinação.. ms principalmente o fato de fazer tudo q faz com o propósito de sair melhor o possivel.. Parabéns.. eu sei que vc tem muitos afazeres, mas sinto falta dos seus post.. abraços.

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  3. Eu penso o mesmo, deve ser incrível andar nas ruas sem medo. Eu não aguento mais sentir medo. Abraços.

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  4. Respostas
    1. Falou tudo que eu pensava, quando eu entro no banco e vejo, alguns funcionários sentindo superiores, ao ver pessoas com roupa sujas... penso se soubessem que um ótimo pedreiro ganha mais do que eles.

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    2. Esqueceu q os seus "sub empregos" daí são bancados pelos vários sub empregos(sem aspas mesmos,pq o são de fato) dos vários sub paises q o seu Tio Sam espolia?Parabéns pra vc q conseguiu se realizar profissionalmente.

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  5. Com o visto de estudante você pode trabalhar?
    Para trabalhar e ficar fixo depois de formado, não é necessário que alguém assine seu visto de trabalho?
    Abs,

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  6. Outro dia ouvi na rádio "estas pessoas que vão para os estados unidos querendo ficar ricas", fiquei tão indignada que troquei de rádio na hora! Quem nunca saio do Brasil não consegue entender que não é subemprego e que não é pra ficar rico, é pra ter qualidade de vida, é pra ter tempo de curtir um parque ou um cinema durante a semana simplesmente pq vc pode pagar e tem tempo de sobra pra fazê-lo! Ao sair do país vc vai trabalhar praticamente o mesmo tempo que trabalha aqui, o trabalho provavelmente vai ser braçal e bem cansativo mas vc vai ver frutos, coisa que no Brasil não vemos!!!

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  7. Renato... um ótimo relato/experiencia de vida, tenho muitos amigos e parentes nos EUA, e todos como você começaram pelo "sub-emprego", todos os parentes e amigos falaram a mesma coisa "nossa vai para o EUA limpar chão?!, aqui você é concursado e etc", hoje estas mesmas pessoas vão diversas vezes aos EUA e ficam na casa destes meus amigos e parentes e falam "nossa ele(a) são ricos". Triste realidade é nossa no Brasil. Acho que todos Brasileiros deveria visitar/fazer um curso etc no EUA para aprender:
    1 - Educação
    2 - Humildade
    3 - Honestidade
    4 - Se valorizar.

    Abraços e sucesso.

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  8. Era só o que eu precisava ler hj pra determinar minhas escolhas futuras!!! Estamos cheios desses preconceitos, amigos, famílias todos ao redor a nos julgar! É preciso muito equilíbrio pra abrir a mente e lavar esses pensamentos "brasileiro" da mente! Parabéns pelo texto Renato!! Vou imprimir e colar na agenda!

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  9. Parabéns pelo post e por sua determinação!!!!

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  10. Muito bom o post. Parabéns. Realmente o brasileiro é "educado" desde criança de uma forma muito errada culturalmente falando.

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  11. Parabéns pelo texto, vivo isso é também não chamo de "sub emprego.
    Me emocionei!

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  12. Era só o que eu faltava ler pra nortear minhas futuras escolhas!! Como sempre seus textos são inspiradores!
    Estamos cheios desses preconceitos e tanta ostentação!
    Já comentei aqui antes, sou arquiteta aqui no Brasil e almejando uma nova vida por aí! Mas sem visão de como ficar legal após o término do visto de estudante!
    Obrigada pela excelente leitura!! Vou imprimir e guardar e ler sempre que estiver fraquejando.
    Abraços !!

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    1. Bom dia, mais uma vez parabéns, seus textos têm um excelente ponto de vista e esta frase veio para ser a cereja do bolo. Falou tudo
      Abraços!

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  13. Muito interessante a sua perpectiva! Ótimo texto.

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  14. Renato,

    acompanho seu blog ha algum tempo e gosto muito dos seus insights!!Sempre me fazem refletir... O termo "sub-emprego" também me incomoda demais, e olha, nem tive minha mente "lavada" porque ainda moro no Brasil, sem previsões de sair… De qualquer forma, acredito que ninguém é melhor que ninguém pelo emprego que tem, e ninguém sabe das dores e prazeres do outro para julgar o que lhe faz mais feliz e o que não. De fato o Brasil se prende demais a umas amarras sociais e um status que não existe, como se o carro que você dirige, a roupa que veste e o emprego que tem definissem o caráter de alguém. E isso esta muito longe de ser verdade… Para mim a categoria que se poderia usar foi a que você usou: "informal". E o trabalho ser informal é apenas isso: informal.


    Bom, continue escrevendo!!

    Abraços
    Barbara

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  15. Puxa, que história. Parabéns Renato pelas suas conquistas, pelo seu sucesso e pelo suor derramado.Não vou dizer que é um texto motivador ( nem entendo esse o contexto) para pretendentes a vir morar nos EUA e sim uma bela história de vida e superações. O que mais gostei foi sua humildade, seu modo de encarar a vida,buscando mais qualidade de vida e seu pensamento sobre o que fundamental para você, muito além dos bens materiais.Muito Sucesso !

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  16. Renato, gosto de ler seus textos, são bem diretos e é a pura realidade.
    Parabéns

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  17. Olá Renato muito bom mesmo seu depoimento meus parabéns e sucesso!!meu nome é Viviane, Agora por favor queria que voce me desse sua opinião..você acha que eu ir fazer uma faculdade ai nos EUA tenho chances depois de alguma empresa me contratar? Muito obrigada desde já!!

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  18. Oi Renato, tudo o que voce falou é verdade e acredito que todo o "sacrificio" Vale a pena para conquistar os nossos sonhos!!! E estamos Nessa batalha ha 2 anos e meio e estamos mto felizes de cada passo que avançamis aqui!!!! Vc é um guerreiro e com uma paciencia de Jó para manter seu blog.

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  19. Parabéns peelo texto.simplesmente maravilhoso.
    Obrigada por compartilhar suas vivências. Espero em breve estar por aí também.
    Abraço!

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    1. Parabens...tb vivo isto aqui..nos Eua. Tinha otimo emprego no Brasil e hoje vivo algo muito parecido com sua historia....Vamo que Vamo

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  20. Renato - tbem me senti assim. Como entregadora de Flores ou como a Dona da Floricultura agora, todos me tratam da mesma maneira. Com educacao e com respeito.

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  21. Otimo texto. Todos deveriam ler para mudar a forma hipócrita como nos brasileiros (que ainda moramos no Brasil) pensamos sobre algumas coisas da vida.

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  22. Renato, como sempre adorei seu post e sinto saudades de quando você escrevia com mais frequência. A respeito do tópico, creio que a ideia do trabalho como algo menor,vem da colonização de caráter exploratório que houve no Brasil. Trabalho ficou como coisa de gente pobre e sem importância social. Pena,porque o trabalho e o estudo são juntos o caminho pra ser feliz e crescer tanto economicamente, quanto como seres humanos.
    Fiquei aliviada em ver seu post, após o episódio lamentável do ato terrorista,senti uma preocupação com você e entrei algumas vezes no blog pra ver se tinha alguma coisa nova escrita. Fiquei feliz em sabê-lo bem.
    Abraços,
    Rogeria

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  23. Parabéns meu chará! Tu relatou perfeitamente as diferenças culturais em relação ao status, nós brasileiros somos preconceituosos com coisas simples e que nem sempre imaginamos.

    Estou lutando para perseguir este objetivo de uma nova vida, de uma nova cultura, não aguento mais a violência do nosso país e a falta do senso de justiça coletiva em que vivemos.

    Obrigado por compartilhar a sua forma de ver o mundo.

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  24. Eu ja moro aqui ha 16 anos, vim como baba. Por anos toda vez que eu voltava para visitar, escutava o termo sub-emprego e o ar de superioridade de quem trabalhava em escritorio. Percepcao eh algo muito forte, pq essas mesmas pessoas que se achavam superiores estavam pagando coisas basicas como sapato, roupa ou computador a prestacao, enqto eu tinha condicoes de pagar tudo a vista. Sempre disse se vc tem que comprar um tennis a prestacao as coisas estao duras... seja la qual pais. Qualidade de vida e estatus sao coisas muito diferentes.

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  25. Oi Renato, adorei, AMEI MESMO seu depoimento. Tudo inserido dentro da cultura americana.
    Mas na cultura europeia o lance é outro. Claro que aqui ninguém olha para o faxineiro ou pintor de cima para baixo. Os salários são melhores que no BR. Porém, na Holanda, existe o termo "empreguinho" sim ("baantje"). Serve para estágios, trabalhos temporários ou part-time (mesmo que seja na sua área ou que exija curso superior), ou de garçom, lavador de pratos, atendentes em lojas, ajudante disso e daquilo. Ou seja: algo menor, que você não vai ficar fazendo a vida inteira ou que não poderia sobreviver dele apenas (ou sobrevive muito apertado). E tem mais: o nível de instrução da população holandesa chegou a um ponto que praticamente todo mundo nascido aqui termina o ensino de nível médio. Portanto, nenhum holandês vai ficar de joelhos em campos no inverno plantando tulipas ou fazendo faxina em escritórios. Lixeiros? São geralmente pessoas com algum tipo de distúrbio mental. Os empregos de faxina e em fábricas são para estrangeiros que chegaram ontem na Holanda. Anyway... qualquer função aqui sendo chamada de "empreguinho" nunca será desmerecida, já que o euro e os salários pagos são dignos. Mas o termo existe sim ... baantje (empreguinho). E não é pejorativo.

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    1. Interessante Ana. Aqui dá pra se viver de trabalhos manuais pois a mão de obra nos EUA é muito alta.
      O pintor que trabalha pra mim ganha por volta de 6 mil dólares mensais. Garçons, e outros também ganham muito bem
      Beijão!

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  26. Impecável seu texto. Criando coragem para ir embora do Brasil

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  27. Bom dia, amei seu texto! Pudesse eu arcar com os custos iniciais já teria ido embora do Brasil, país que hj tenho vergonha de ter nascido. Muito sucesso para vc, sempre. Abç

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    1. Eu vou morar nos EUA.Meu sonho.Se Deus Quiser.Obrigada pelo texto.Parabéns!!!

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    2. Eu vou morar nos EUA.Meu sonho.Se Deus Quiser.Obrigada pelo texto.Parabéns!!!

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    3. Eu vou morar nos EUA.Meu sonho.Se Deus Quiser.Obrigada pelo texto.Parabéns!!!

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    4. Eu vou morar nos EUA.Meu sonho.Se Deus Quiser.Obrigada pelo texto.Parabéns!!!

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    5. Eu vou morar nos EUA.Meu sonho.Se Deus Quiser.Obrigada pelo texto.Parabéns!!!

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  28. Parabéns pelo texto. Eu concordo não teria escrito melhor. Vou compartilhar na minha página pois acho que esse texto deveria ser lido por muitos. Valeu brother!

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  29. Maravilhoso texto! Tudo que vc relatou é fato.
    Parabéns!

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  30. Sei que isto nao 'e importante para vc! Mas foi para a pagina do facebook, pois 'e um exemplo de comportamento, licao de vida, e muito mais dignidade!

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  31. Olá!, Meu nome é Carlos Bertoldo. Gostaria de parabenizá-lo pelo ótimo texto Renato, vejo muito isso aqui. As pessoas com formação trabalham muito, ganham pouco mas sustentam o status, mesmo que seja para pintar sua própria parede. Sou Cirurgião Dentista, Especialista, Mestre e Doutor, mas não fujo a um trabalho "braçal" de maneira nenhuma. Parabéns e muito obrigado pela boa leitura. Se puder, entre em contato pelo meu email eduardobertoldo@hotmail.com. Abraços e sucesso!

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    1. Obrigado Carlos!
      Estou com mais de 100 emails na minha caixa depois desse post, mas assim que tiver um tempo escrevo
      Abs

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  32. muto boa a sua experiência nos EUA, mas vale lembrar que uma sociedade somente evolui se os membros da mesma estiverem participando e sendo responsáveis pela mudança. acredito piamente que a sua vida é mais feliz ai. porém não se pode tomá-la como regra e sim exceção. vc faz parte da exceção. viver num outro país é muito bom, mas a realidade não é essa. já pensou se todos que vivem mal no seu pais, e que não contribuem em nada para que haja mudança resolvesse sair e tentar ser feliz nos EUA? parabéns pela sua vitória, mas vale lembrar que um funcionário hoje do Banco do Brasil ganha muito mais que 745,00 e sim, há chance de crescimento no banco e sim, aqui você pode crescer, talvez sendo exceção como você, ou mesmo trabalhando e sendo feliz no proprio pais. e outra, sem pouluição nos EUA? esse país é um dos maiores poluidores e considerado o que mais prejudica a camada de oxônio do planeta!!!peraí....vamos falar as verdades também, please!

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    1. A essência do texto não é imigração ou procurar a felicidade em outro país. A essência do texto é a visão que temos sobre trabalhos que chamamos de sub-emprego. Como a sociedade brasileira em geral despreza esses trabalhadores e nós acabamos pensando da mesma maneira...

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  33. Amei seu texto! Sou designer de interiores aqui no Brasil e estou louca por um "sub-emprego" aí! rs
    Como sempre procuro questões relacionadas à minha área aqui, sempre caio no seu blog e isso só me anima nessa decisão! Um dia ainda nos conheceremos aí em Orlando!

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  34. Texto perfeito. Aqui no Brasil existe um pensamento elitista que humilha as pessoas de cargos mais simples. Ontem estava conversando com o faxineiro da escola das meninas e ele disse: também sou educador. E eu disse :lógico que sim. Temos que respeitar quem não conseguiu melhorar. Parabéns viu. Nos meus 54 anos tentaria se pudesse. Obrigada pelo texto.

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  35. Renato, eu já tive a oportunidade de ir para Orlando, Miami e outras cidades da Florida e aprendi a pensar como você. As diferenças sociais ai são poucas perto ao abismo social e moral do Brasil e da cabeça dos brasileiros. Parabéns pelo post e pelo blog, sou um assíduo leitor e sonhador em me aventurar tal qual você nesse mundo americano de muitos sonhos e realizações e pouca soberba e vaidade. Abração.

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  36. Olá amigo, te enviei um email, mas está voltando...

    O email é contators_alves@hotmail.com ?

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  37. OBRIGADO Renato, você é o cara... Te agradeço, pois você é o exemplo que muitos precisam (inclusive eu). Adorei seu texto, simplesmente acaba com qualquer preconceito. Acompanho seu blog e graças a ele estou me preparando para seguir um caminho muito semelhante ao seu. Se tudo der certo estarei por aí em 2018. Até breve...

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  38. Parabéns pelo texto.
    Isso da mais motivação para mim. Estou passando por uma situação semelhante, porém estou indo para Canadá.
    Obrigado por ter compartilhado suas experiencias nesse texto.
    Abraços.

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  39. Olá Renato, muito obrigado pelo seu depoimento e seu texto ótimo. Acho que nós, brasileiros, REALMENTE somos cheios de preconceitos tolos que podem ser explicados de forma muito inexata através de colonização, pobreza, falta de educação, etc. Mas, a verdade é que cada povo tem seu próprio caráter, assim como cada indivíduo. Constatando a pujança dos EUA, sua estrutura eficaz, a inteligência e consciência na resolução dos problemas, suas preocupações e ocupações com o tecido social, somos obrigados a reconhecer a responsabilidade que esse povo tem com ele próprio, e a maneira eficiente e admirável como faz isso. Claro que nem tudo são facilidades, mas ao compararmos os EUA com algumas outras várias nações, temos de perceber sua maior eficiência e capacidade.
    Quanto a nós, brasileiros, resta o que conseguimos através disso que estou denominando de caráter do povo, as vezes é difícil compreender onde nossa população pretende chegar, o que quer conseguir, e até mesmo de que forma encara a própria existência e suas relações; mas esse é nosso caráter, quem sabe em algum momento aprendamos com outros povos características e procedimentos que nos tornem mais realizados. Afinal só nos resta mesmo esperar que algo assim aconteça. Um grande abraço.

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    1. Jefferson
      A diferença pode ser ver em coisas simples, banais. Por ex, a série Housewives de Miami da Bravo aqui mostra as mulheres e a vida delas. Geralmente envolvidas em trabalhos de caridade, projetos, etc e claro tem uma brasileira que é a pior de todas.
      Já no "mulheres ricas" no Brasil, cujo formato é copiado nos mínimos detalhes do housewives você vê as brasileiras ostentando os meios de vida, maltratando outros, sem nenhuma classe ou cultura.
      Aqui nos EUA esse programa, do jeito que é mostrado no Brasil duraria 2 semamas. A população se revoltaria.
      Mas, no Brasil é o que o povo quer ver, porque se ficarem ricos é assim que eles querem tratar os outros. E o pior é que, em nome da audiência e do dinheiro, os empresários da TV propagam essa atitude.
      Muito triste e eu não vejo solução ou melhora...

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  40. Olá Renato, meu Nome é Rogério, muito bom o seu exemplo, trabalho autônomo como Pintor, Pedreiro aqui no Brasil e vejo quanto as pessoas são preconceituoso, tenho trabalhado e fazendo algumas economias para poder ir embora do Brasil e ir para E.U.A, dar um futuro melhor para minha família e eu quero me formar em Engenharia da Computação ai Nos E.U.A. Muito Obrigado por compartilhar a sua Experiencia.

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  41. Sem comentários pro texto e sua história. Parabéns!
    Estou de mudança - a princípio temporária - pros EUA agora em julho. Não é Orlando, é St Louis (teoricamente bem menos 'glamouroso').
    Mas é sem medo de ser feliz mesmo. Sou jornalista, pós-graduada e exausta dessa sub-vida. Torcendo muito pelo tal 'subemprego' logo de cara quando eu chegar. Tenho certeza de que essa minha mudança vai ser tão maravilhosa como foi a sua! :)
    Obs: se tiver dicas ali pra midwest... estou aceitando rs.

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    1. Oi Tati
      Obrigado pelo comentário. Infelizmente não conheço nada de lá rss
      Boa sorte!!!
      Abs

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  42. Disse tudo meu amigo Renato. Sem essa de criar rótulos. O importante mesmo é viver em um lugar livre, de tudo que possa incomodar nossa paz, nossa tranquilidade, e principalmente , viver de fato, com o fruto de nosso trabalho, e não , sobreviver que é o que acontece aqui com todos que vivem no Brasil. Desejo cada vez mais $uce$$o e em breve pretendo estar por aí também!!!

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  43. Cara, que fantástico!
    Preciso muuuito de uma mudança radical assim na minha vida!
    Tá complicado viver no Brasil sem nenhuma perspectiva de melhora na qualidade de vida. Encararia numa boa! ������������

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  44. Belo texto!A diferença cultural é grande!

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  45. Belo texto!A diferença cultural e grande!

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  46. Belíssimo texto, entendo você perfeitamente Alex, cursei arquitetura aqui no Brasil, trabalhei em uma grande construtora por 12 horas diárias , fora o trânsito da grande cidade, ganhei dinheiro, mas fui muito infeliz joguei tudo pro alto e hoje estou até um pouco perdido, mas de consciência tranquila. Parabéns!

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    1. É isso aí Pedro. O sonho do emprego perfeito em uma grande empresa da área não é como é pintado na faculdade.
      Abs!

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  47. Olá Renato, nos conhecemos ano passado através da Cristina e do Danilo e tivemos até uma reunião por skype. Sempre achei sua história fantástica, mas não a conhecia a fundo. Parabéns pela coragem de dizer o que temos vontade, pois o preconceito está mesmo na cabeça dos brasileiros, que sempre olham o emprego alheio com desdém e reparam nas roupas das pessoas. Quando tive a oportunidade de estudar nos EUA há muitos anos atrás também era assim, os primeiros dias de cafeteria estudantil, ia toda vestida, arrumada e maquiada, enquanto as americanas iam com seus pijamas e pantufas e eu não entendi aquilo, ficava horrorizada, depois de um tempo, era eu que vestia as minhas e ia pra tomar café com elas, me sentindo uma delas e entendendo que ali estávamos pra estudar e não pra desfilar. Ninguém olha pra ninguém julgando, cada um faz o que quer, desde que respeite o limite e o espaço do outro, sensacional. Dentre tudo que você pontuou, eu sou da turma que também prefere sim, limpar privadas e ter qualidade de vida e de saúde, sem cuidar da vida de ninguém, vivendo a minha e sendo feliz. Obrigada por seu relato e tanta verdade num único texto, abraços.

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  48. Parabéns. Gostei muito de ler seu post. Vou entrar em contato sobre design de interiores. Grande abraço.

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    1. Parabéns amigo .
      Você falou tudo . Morei na California 32 anos e é isto mesmo a vida nos U.S.A .

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  49. Excelente e inspiradora historia! Tenho o desejo de também me aventurar nessa jornada dentro de no maximo tres anos! O preconceito surge primeiro dentro de nós e isso acaba por fechar portas que poderiam ajudar e muito à alcançar seus objetivos! Obrigado por compartilhar conosco sua historia e sua visão de vida!

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  50. Texto fantástico, eu não poderia ter lido em melhor hora, só tenho a agradecer.

    Me chamo Rodrigo, recentemente trabalhei com instalação de Tile numa cidade da Flórida, fiquei lá por 4 meses em razão do meu irmão e meu pai morarem lá e eu queria fazer um teste para ver se valia a pena, pois na mesma ocasião eu cursava 9º período de Direito no Brasil.

    Retornei para concluir a faculdade e agora que a conclui, tinha ficado na dúvida, pois sofro a mesma "pressão cultural" que você descreveu, muitos falam, "poxa, vai trocar o terno e gravata para ser servente de pedreiro?". Acabei, de tanto ouvir, ficando em dúvida novamente mas seu texto resgatou boas momentos que tive nesses 4 meses, onde o trabalho era pesado sim, mas não tinha muito estresse, minha saúde até melhorou, meu condicionamento físico (achei legal ter mencionado isso, passei pelo mesmo), o dinheiro também dava tranquilo para as despesas em um lazer digno, entre outros..

    Só tenho a agradecer por me "limpar culturalmente" novamente, pois lembro que lá eu até entrava com roupas sujas em supermercados e lojas as vezes, e NUNCA sofri qualquer tipo de preconceito. Uma vez em uma boate country uma menina me perguntou o que eu fazia, disse que trabalhava no Tile e ela não se espantou (como eu achei que espantaria, uma vez que no brasil situação semelhante causaria total desinteresse da outra parte na maioria das vezes), ela, ao contrário disso, passou a me perguntar como era e até me elogiou por fazer um "hard work".

    Passarei a acompanhar o Blog, e muito em breve, estarei por aí novamente!

    Um abraço!

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    1. É Rodrigo, muito falam tantas coisas que acabamos hesitando não sabendo se devemos escutar os conselhos ou não. No final das contas é preciso olhar a fundo para saber se os conselhos se aplicam realmente ou se tem como base preconceito e status
      Boa sorte!!
      Abs

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    2. Passei por isso tb e é a mais pura verdade!!!
      Texto ótimo

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  51. Única coisa que tenho a te dizer e parabéns vencedor.você colhe os frutos do seu plantio.que DEUS TE ABENÇOE.

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  52. Que texto espetacular, Renato! Vou compartilhar com certeza! Obrigado pelas palavras e pelo ótimo exemplo de vida.

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  53. Parabéns cara, obrigado por abençoar meu dia com essa lição espetacular. A vida no Brasil tem perdido o sentido diante dos nossos estudos e a falta de oportunidade. Mas devemos ser confiantes.

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  54. Ola! Aprendi isso na pratica.no Brasil não se conhece o que é qualidade de vida! Viver bem com segurança! Vivo na Italia mas o objetivo è os EUA! Muita luta e muito esforço, sem rotulos...Parabens

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  55. Oi Renato, tudo bem?
    Sempre acompanho seu blog e adoro! Assim como adorei este seu post.
    Quando eu li sobre a sra do Publix, lembrei de um senhor que era caixa numa loja de departamentos em Miami que teve toda a paciência e satisfação do mundo em me explicar a diferença das moedas americanas quando me viu enrolada com elas. Guardo isso comigo até hoje, porque aqui no Brasil, quando eu pago com moedas, o caixa só falta jogar as moedas na minha cara chateado porque ele tem que contá-las. Confesso que fiquei encantada com tal atitude do senhor, só não sei explicar por que.
    Renato, sugiro um post sobre aposentadoria aí nos EUA.
    Abraços,
    Suzi Castro

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  56. Muito bacana seu texto, parabéns !!!

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  57. Perfeito! Nunca entendi o conceito de sub emprego que as pessoas tem aqui no Brasil. Coincidências que me chamaram a atençao: Sou uma Alves tbm, engenheira civil que ja trabalhou com obras e não gostava e sai justamente para entrar no BB, porém não aguentei mais de 8 meses, nem todo o status valia o que se passa. Hoje estou cansada, acima de tudo, da nossa realidade aqui no Brasil. Obrigada pelo belíssimo texto.
    Abs

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  58. Perfeito! Nunca entendi o conceito de sub emprego que as pessoas tem aqui no Brasil. Coincidências que me chamaram a atençao: Sou uma Alves tbm, engenheira civil que ja trabalhou com obras e não gostava e sai justamente para entrar no BB, porém não aguentei mais de 8 meses, nem todo o status valia o que se passa. Hoje estou cansada, acima de tudo, da nossa realidade aqui no Brasil. Obrigada pelo belíssimo texto.
    Abs

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  59. Perfeito! Nunca entendi o conceito de sub emprego que as pessoas tem aqui no Brasil. Coincidências que me chamaram a atençao: Sou uma Alves tbm, engenheira civil que ja trabalhou com obras e não gostava e sai justamente para entrar no BB, porém não aguentei mais de 8 meses, nem todo o status valia o que se passa. Hoje estou cansada, acima de tudo, da nossa realidade aqui no Brasil. Obrigada pelo belíssimo texto.
    Abs

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  60. Ótimo relato. Pena que o preconceito ainda flui nas cabeças da maioria dos brasileiros.
    Sucesso. Abraços.

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  61. Ola Renato, adoro seu blog! Concordo com seu ponto de vista, e vou aproveitar esse texto para agradecer. Sim, acompanhando seus textos ao longo de uns 6 anos, tomei coragem, abandonei a vida de concursada (tambem sou ex BB) e vim estudar nas terras geladas do norte (Canada). Obrigada pela inspiracao! Sou fa do seu trabalho e torco muito pelo seu sucesso!

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  62. Parabéns pelo texto, pela sua história de vida, e muito obrigado pela lição de humildade e perspectiva de vida nos EUA e no Brasil. Realmente adorei sua história!!! Nos faz pensar em conceitos subdesenvolvidos que norteiam os pensamentos dos brasileiros e a inversãobde valores a que somos submetidos diariamente. Forte abraço.

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  63. Eu tenho um ex-aluno vivendo isso, é Administrador e está nos EUA para estudar, pra se manter ele está trabalhando de pintor. Já quis fraquejar, até chorou nos primeiros dias, dei muitos conselhos pra ele sobre isso, realmente nossa cultura é essa mesmo e acho que por isso o país não progride. Sempre esperamos pelos outros ao invés de fazermos nós mesmos e isso se aplica a todos os setores.

    Tenho 36 anos, e espero ainda realizar meu sonho de morar nos EUA.

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  64. Renato te adorei sem te conhecer, o dia que isso acontecer vai ser mil.
    Sou brasileira, mas ainda vou realizsr meu sonho de morar em outro país, tenho certeza disso.
    Sou uma ex-advogada infeliz, mas hoje motorista Uber apaixonada pelo que faço. Limparia privadas, seria lixeira ou qq outro trabalho com imensa dedicação. Adoro trabalhar e o que me importa é ser feliz.

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  65. Ola, adorei seu post.
    Mesmo hoje em dia com tanta gente mudando para os EUA vc acha que ainda se encontra emprego com facilidade?

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  66. Eu acho que esse preconceito com "sub empregos" se dá porque aqui no Brasil este empregos que não exijam muito estudo costumam pagar salários baixissimos geralmente o salario minimo,diferente dos USA que reconhece o trabalho honesto e paga salário justo ter emprego simples aqui é sinonimo de ser trabalhar em serviço desagradaveis e ser pobre!

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  67. SEI EXATAMENTE O QUE VOCE QUER DIZER.VIVO NOS ESTADOS UNIDOS A QUASE 12 EU E MINHA ESPOSA TRABALHAVAMOS 80 100 HORAS POR SEMANA. OUVI MUTOS COMENTARARIOS… POR QUE FAZER ISSO VOCES SO TRABALHAM,NAO SE DIVERTE NAO VALE APENA TRBALHAR ASSIM …. ISSO OUVIMOS INUMERAS VEZES HOJE MINHA ESPOSA SEGUE LIMPANDO MAS COM SEU PROPRIO SCHEDULE. EU SIGO FAZENDO O MESMO DES QUE CHEGUEI AQUI E NO MESMO EMPREGO.MAS COM UMA ENORME OPORTUNIDADE DE ABRIR MEU PROPRIO BUSINESS E TER SUCESSO.SEM MENCIONAR QUE A NOSSA APOSENTADORIA JA ESTA GARANTIDA TANTO AQUI COMO NO BRAZIL.

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  69. Parabéns Renato!
    Sempre vi a vida assim, como esse seu texto lindo e esclarrcedor... Ninguém é melhor que o outro em nada nessa vida. Cultivemos o amor!
    Grande abraço irmão.

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  70. Falou tudo
    Sou formada em comércio exterior e trabalhei no bradesco por 5 anos
    Larguei meu emprego e vim "limpar bunda de neném" nos EUA
    E nunca me senti tão bem com meu trabalho, não é fácil largar "tudo" que se tem, nem ouvir dos seus amigos e parentes que vc está deixando "tudo" pra traz pra ir ser baba, mais é como baba que eu estou feliz, não me sinto mãos estressada, não tenho mais dores e dores de cabeça por conta do stress, e ainda vivo e conheço uma cultura diferente.
    Estou aqui há poucos meses, e não me arrependo da escolha que fiz!

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  71. Olá Renato! Meu nome é Aline e gostaria de Parabeniza-lo pelo seu belo texto inspirador e motivacional! Estava hoje mesmo pensando sobre qual cidade dos EUA eu deveria iniciar meus estudos e Orlando está no meu topo da lista! Pretendo fazer um curso profissionalizante de 1 ano no Valencia College com visto de estudante (Sou formada em administração de empresas), mas tenho receio de não conseguir um trabalho informal por lá para me ajudar financeiramente. Por conta disso gostaria de uma dica ou opinião sua por gentileza...Com o visto de estudante é possível conseguir um emprego informal em bares, restaurantes ou cafés em Orlando? Estou indo para estudar mas vou precisar de empregos informais de qualquer tipo...não tenho restrições sobre tipo de trabalho. Qual sua opinião sobre isso? Agradeço imensamente sua ajuda será de grande valia para me guiar nesse momento de decisão! Obrigada!

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  73. Excelente! Tive a sorte de passar por isso, ou seja, de trabalhar na América!

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  74. Excelente post como sempre Renato. abS!!

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  75. Parabéns pela jornada, e pela coragem de enfrentar seus medos, dair da caixinha e encontrar o que te realiza. Nada melhor do que sentir o gostinho do merecimento. Sucesso!

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  76. Renato... sensacional amigo, sensacional!! sofro um dilema familiar punk demais. Sou Arquiteto de formação e gerente de serviços em uma multinacional de grande porte com filial aqui no RJ. Financeiramente estou satisfeito, porém só isso de bom nesse emprego, pois não gosto do que faço. Já estive em orlando por 2 vezes (julho de 2014 e janeiro de 2015) e simplesmente quase não voltei para o Brasil, rs. Meu filho de 13 anos quer muito morar nos EUA, mas minha esposa não aceita esse sonho. No Brasil a situação não está boa e irá demorar longos anos para retomar o rumo do progresso. Ainda sonho com essa mudança, mas como a maioria das pessoas, me falta coragem. Saindo muito orgulho dos brasileiros que venceram nos EUA, pois sei que temos algo que muitas nações não possuem... Fibra, e das boas. Sucesso pra você!!! Deus te abençoe e adeus status.

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  77. Cara! Simplesmente fascinado por essa lição de vida, muito orgulho em ver pessoas de coragem vencendo!
    Sempre tive preguiça de ler textão mas o seu valeu a pena cada letra!
    Parabéns e sucesso sempre!

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  78. O texto é legal e é bem esse o nosso pensamento. Mas só uma ressalva, o problema não é ter "sub emprego", o problema é que no Brasil se você tem um sub emprego você não consegue se sustentar, você vai acabar morando na favela ou num muquifo que vai seu salário inteiro pra pagar o aluguel. Pois no Brasil não conheço nenhum pintor que ganhe 3 mil reais. Aí vem a questão custo de vida, pois 3 mil aqui não dá pra muita coisa dependendo de onde você mora. Eu nunca fui para o EUA, mas aparentemente desde criança você é incentivado a trabalhar para conseguir as coisas, lá é o "faça você mesmo", pra dar valor nas coisas, mesmo você tendo uma boa condição, o que está corretíssimo. Por isso que, infelizmente, "temos" que ter diploma, passar em concurso para ter uma vida boa. Para aqueles que tem coragem de largar tudo no Brasil e ir pra lá, deve ser muito bom mesmo. Tenho vontade de ir pra lá , mas ainda não tenho a coragem de deixar minhas coisas aqui

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  79. Olá sou Edilson Reis e achei fantastico seu post, vou seguir o blog, gosto de ler pessoas que encaram a vida sem medo do q ass pessoas pensam. Um abraço e parabéns.

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  80. GRAN FINALE. APROVEITOU E FEZ SUA PROPAGANDA. NAO SAO SOMENTE OS IMIGRANTES QUE VIVEMOS ISSO POR AQUI, MAS OS PROPRIOS AMERICANOS, PARA ESTUDAR DURANTE AS FERIAS TRABALHAM EM SUB-EMPREGOS PARA QUARDAR DINHEIRO PRO SUSTENTO OU VIAJAR ETC. POR ISSO ELES DAO VALOR E PRA ELES E A COISA MAIS COMUM.

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  81. Otimo post Renato! Vc esta de parabéns!!! Já tive vontade de largar tudo por aqui e ir tentar a vida nos EUA mas me faltou coragem de largar tudo O que já conquistei aqui, Mas sao relatos como esse q ainda me dão vontade de tentar!!!!

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  82. Parabéns pelo texto. Sensacional e inspirador ��������

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  83. Eduardo,

    Aproveitando que você também é um Realtor aí e Orlando, me tira uma dúvida, qual o valor médio pra locação de uma casa 2 quartos, médio padrão, bairro nos arredores ou até um pouco mais distante do Centro de Orlando, podendo ser em Kissimee... so pra ter uma ideia..

    Belo texto !

    Att.
    Everton

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  84. Estar ilegal e crime. Pelo amor de Deus gente. Uma "vida melhor" nao justifica cometer atos ilegais. Pensamento ridiculo e pequeno de quem acha uma boa.

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  85. muito legal sua historia *-* infelizmente o preconceito é grande ainda

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  86. Muito bom! Todo trabalho é digno. Felicidades!

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  87. muito bom , abril minha mente , nos brasileiros demos uma ideia errada disto tudo , somos um povo atrasado , mas valeu minha mente foi aberta

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  88. Olá Renato! É assim mesmo. Passei por td isto em 1994, na região de Nova Iorque. Não foi fáci, mas valeu a pena cada momento que passei por l. Aprendi a viver. Abs

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  89. Adorei o texto! Tenho uma historio meio parecida com a sua mas em países diferentes! Fui para Portugal estudar e fiquei por lá 4 anos estudando, trabalhando em restaurantes e limpando chão! Quando terminei os estudos retornei ao Brasil com o sonho do "bom emprego" , logo o realizei e com direito a sala só pra mim, secretária e motorista. Fiquei na empresa por quase três anos e por incrível que pareça não sentia 1/3 da felicidade e satisfação que sentia em PT.
    Há algum tempo ando me questionando se valeria a pena deixar minha família novamente e tentar o "sub emprego", em outro país, digo isso não pelo emprego mas pela falta da família. Confesso que seu texto me deixou ainda mais pensativa e com muito mais vontade...
    Abraços e sucesso!!

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  90. Parabéns pelo sucesso e por abrir a mente de muito brasileiro preconceituoso!

    Continue no mesmo caminho!
    Forte abraço!

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  91. Se você foi com visto de estudante como está mora do aí até hoje??

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    1. Leia o blog que vc vai descobrir
      abs!

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    2. Amigo. O Brasileiro é o Xerox dos Americans. E nos EUA existe sim muito status tambem e preconceitos. Os EUA É o PAÍS da idolatria Ao dinheiro, fama e status.

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    3. Eu pensava como você pois é o que se prega no Brasil e ingenuamente eu acreditei. Uma vez vivendo aqui, se observa uma realidade totalmente diferente do que se é ensinado ao mundo com respeito aos americanos em geral.

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  92. Um pequeno desabafo e com grandes resultados. Parabéns. Faça o bem independente do que irão falar.

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  93. Gostaria de entrevistar voce a respeito do seu visto, a sua situacao legal no pais e seu envolvimento com a comunidade americana. Voce fala Ingles?Como escritor, e bom receber aplausos, mais temos que ser totalmente verdadeiros e responsaveis nas posicoes em que nos dizemos ter autoridade. A verdade e que a maioria dos imigrantes que vivem aqui, nao vivem com dignidade por nao serem ilegais. Buscam casamentos como um tratado para adquerir legalizacao. Nao podem ter carteira de motorista, entrar em uma faculdade ou ate mesmo buscar uma posicao de trabalho melhor. O sonho americano se torna um pesadelo, e apesar de fazer um bom salario, viver em uma casa/apartamento melhor do que talvez possa ter no Brasil, o maior problema do imigrante aqui nao e ser humilhado por ser pintor, lavador de prato, lixeiro, housekeeper. O problema e que sao totalmente marginalizados e por nao falar Ingles, sorriem e creem que estao sendo aceitos. Triste, muito triste ver o meu povo tao sego. Falando do Brasil sem entender que aqui sao considerados uma raca invisivel, um zero a esquerda e na maioria das vezes um peso para o gonverno. Tente ler o estudo relacionado abaixo e od outros artigos de profissionais que vivem aqui antes de pensar que estou falando essas coisas do meu propio entendimento e esperiencia. Informe-se antes de falar coisas que podem trazer pessoas a pensar que viver aqui e um sonho por que nao e. AN INVISIBLE MINORITY: http://www.boston.com/bonzai-fba/Third_Party_PDF/2009/10/17/Marcelli_et_al_BACH_2009_Brazilian__1255753970_2565.pdf
    BRAZILIANS IN NEW YORK CITY, REVISED AND EXPANDED EDITION - "Margolis provides one of the more satisfying theoretically based works. She grounds her study of Brazilians in a broader sweep of sociological studies, enabling the reader to grasp this story in relation to that of other newcomers."--Reviews in American History

    "An important source on Brazilian immigrants, who are different from other Hispanic immigrant groups not only linguistically but also socioeconomically."--Community

    "A nicely succinct and helpful book for class use."--David Haines, George Mason University

    In the mid-1980s, a relatively new immigrant stream from Brazil began to arrive in New York City. Like other immigrant populations, many of the new arrivals were undocumented, but, unlike other groups, most were from middle-class backgrounds and few wished to extend their stay beyond a few years.

    Today, there are at least 150,000 Brazilians in the greater New York metropolitan area--many famously employed as the city's fleet of shoeshiners--and likely over one million throughout the United States.

    In this revised and expanded edition, Maxine L. Margolis addresses the dramatic changes and challenges that have affected this population since the events of September 11, 2001, and examines the roles that Brazilians have played in an increasingly turbulent U.S. economy.

    Maxine L. Margolis is professor emerita of anthropology at the University of Florida.
    Other MAXINE MARGOLIS Books



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    1. Em que momento você acha que eu disse a alguém para vir emigrar aos EUA e ficar com status ilegal?
      Eu mesmo jamais fiquei sem status. Desde o começo fiz fazer a universidade e seguir o caminho do Sponsor para obter um visto de trabalho e residencia no país.
      Você sequer conseguiu perceber o objetivo principal do texto que é o de olhar para a natureza do trabalho que se tem que fazer. Que nós brasileiros somos muito apegados a aparência e ao Status das posições empregatícias.
      Quanto à entrevista: Não obrigado...

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    2. Renato

      Não liga...

      há uma parcela de gente vivendo nos estados unidos que não quer mais Brasileiros por lá...e faz campanha contra. Porque não voltam pro brasil?!!! Pois agora....

      Oras...óbvio que não é facil...óbvio precisa planejar...óbvio que tudo pode dar errado...

      Mas me espanta como essas pessoas pintam um inferno...um inferno que eles parecem gostar de viver...porque né...

      Quem tem pensado em ir....por favor planejem....planejem para que nunca precisem ficar ilegal...esse é o caminho....

      existem uma enormidade de possibilidades de você realizar seus sonhos. MAS NÃO DEIXEM DE SE INFORMAR...

      Renato

      Gostaria de usar esse seu relato em um video no youtube...Se você me permitir...manda um email para alissonlucio@hotmail.com lhe dou os devidos créditos.

      VAleu

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  94. Como que faço para ir embora para os estados unidos, sou casado e tenho 2 filhos tenho chance, Renato de conseguir morar ai?

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  95. Nossa posso dizer que este texto foi um soco na boca do estomago. Sou empresaria da area de turismo e estou vendo minha saúde se perder. Eu amo o que faco porem as altas taxas que pagamos, estar sempre lidando com pessoas que se acham espertas demais para tentar te passar a perna, tudo isso esta me deixando doente.
    Moro em um lugar privilegiado, Bonito MS, nao sei se já ouviu falar. Mas nao consigo curtir um passeio se quer por falta de tempo e disposição.
    Vc me deu uma luz em uma noite de insonia.
    Esta semana um amigo me convidou pra conhecer o EUA. Me animei ate pq estou enfrentando uma separação e faria muito bem pra mim. De repente provar destes ares mudaria muita coisa. Me animaria.
    Parabéns pela coragem. Uma das únicas frustrações que tenho na vida eh nao ter feito um intercâmbio.
    Quem sabe ainda ha tempo?

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  96. Bom dia Renato!! Muito bacana seu texto. No último ano da faculdade na transição 2005/2006 fiz um intercâmbio de trabalho nos Estados Unidos e foi uma experiência única na minha vida. Trabalhei de camareiro no hotel de um casino, depois descarregando carreta num supermercado e o trabalho era duro, mas tinha uma vida muito tranquila. Voltei pois era muito novo e quase formando, tinha meus sonhos a realizar na minha profissão aqui. Hoje trabalho na minha área, tenho certa estabilidade mas não ganho melhor do que quando trabalhei de camareiro ai e nem me sinto melhor. Pelo contrário, tenho uma vida bem mais estressante rs. Permaneço no Brasil por conta da minha família, mas se tivesse que voltar a ser camareiro ai, descarregar caminhões, não teria a mínima vergonha. O que você falou, eu confirmo. Não existe diferença entre as funções, todos são vistos de forma igual, já que todas as profissões são importantes e necessárias. Penso em dar um tempo de tudo isso aqui e passar uma temporada nos EUA novamente, quem sabe né?! Desejo sucesso sempre a você. Grande abraço!

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  97. Bom dia Renato!! Muito bom seu texto. No último ano da faculdade, na virada de 2005/2006 fiz um intercâmbio de trabalho nos EUA e foi uma das maiores experiências da minha vida. Trabalhei de camareiro no hotel de um casino e posteriormente descarregando carreta em um supermercado. O trabalho era duro, mas tinha uma vida confortável e tranquila. Acabei voltando ao Brasil pois era muito novo e tinha meus sonhos na profissão para a qual estava me preparando. Hoje já tenho um certa estabilidade profissional e não me sinto melhor do que quando trabalhava ai, tampouco melhor remunerado. Só tenho mais stress no trabalho rs. O que você disse eu confirmo, as pessoas tratam de forma igual quem desempenha as diferentes funções, pois entendem que são importantes e necessárias igualmente. Pena que aqui no Brasil há uma desigualdade muito grande nos salários, o que prejudica a qualidade de vida, sendo assim, além do preconceito às funções, gera a baixa estima de quem as executa. Penso em daqui um tempo pausar minha vida por aqui e passar uma temporada nos EUA novamente, quem sabe?!! A distância da família que pesa. Bom, desejo a você muito sucesso. Grande abraço! Cássio

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  98. Parabens pelo texto! Foi uma inspiracao para mim que acabei de chegar em Gainesville, Fl no inicio do ano para estudar na Unievrsity of Florida. Muito obrigada e sucesso!

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  99. Meu nome é Carol e moro nos EUA a 10 anos e entendo bem muito do que vc disse. Make no mistake, há classificações sim aqui de "status" em diferentes empregos; só não tão gritante como no Brasil. O classismo é algo muito forte no Brasil. Aqui, eu, como a maioria das pessoas de classe média, limpo minha própria casa, lavo e passo minha própria roupa, faço a comida e meus filhos não tem baba. Ah, e meu marido compartilha dessas tarefas (sem se sentir menos "macho" como no Brasil). Conheço um monte de gente classe média e classe média alta no Brasil que tem empregadas e babás e que não só acham um absurdo limpar sua própria privada como ainda tratam seus empregados de forma meio que abusiva, com milhões de exigência e tratando-as como inferiores. A mania de querer se sentir melhor que os outros...Cheguei à conclusão que o Brasil infelizmente nunca será primeiro mundo, a cultura e mentalidade do povo são uma grande objeção. Assim como você, depois de tantos anos aqui a gente começa a rever muitos conceitos e deixar certas bobagens pra trás.

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  100. Estamos começando a planejar nossa ida. Não tenho dinheiro de um curso para o visto de estudante, mas sou arquiteta e, com certeza, tenho mais medo de continuar na insegurança aqui do que de trabalhar sem diploma aí. Obrigada pelo incentivo! E se tiver alguma dica ficarei muito grata.

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  101. Parabéns!! Grande exemplo. Boa sorte e seja muito feliz! Obrigada por compartilhar a experiência.

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  102. Olá Renato, sou Tânia, uma senhora se 67 anos, casada, meu marido tem 79. Temos um filho que estará indo com sua esposa para estudarem inglês e consequentemente trabalharem em um destes "sub empregos" aos quais você se refere. Parabenizo você por ter alcançado seu objetivo e de ser uma pessoa feliz. Estranho que em nenhum momento você mencionou como ficou sua família aqui no Brasil. Desejo para meu filho e minha nora tudo de bom e um futuro promissor aí nos Estados Unidos. Assim, como você, eles tinham emprego aqui no Brasil. Enfermeiro e Turismóloga. Estão saindo da zona de conforto para uma aventura. Ainda não me conformei e sinceramente não sei se vou aprender esta "lição" que a vida está me ensinando. Só sei lhe dizer Renato, que estou sentindo uma tristeza profunda, coisa que nunca pensei sentir em munha vida. Mesmo assim, estamos dando todo apoio a eles, inclusive monetário e pedindo a Deus, que como você, eles sejam felizes e atinjam todos os objetivos. Desculpe o desabafo, inclusive entrei em seu blog através de uma postagem na página do Facebook do meu filho. Abraços!

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    1. Tânia
      Hoje não é como no passado. Há skype, telefone, whats app, e nada que um voo de 9 horas mate a saldades. Tenha certeza que aqui eles correrão muito menos riscos de algo ruim acontecer por conta da violência. Sendo assim vc vai poder tê-los, se Deus quiser, por muitos e muitos anos. E quem sabe no futuro talvez mudar pra cá?
      O futuro a Deus pertence.
      Abs

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  103. Muito bom ler isto.Morei nos EUA por 23 anos,limpando casas,excelente trabalho,com ele consegui estudar meu filhos no Brasil,graças a Deus todos formados,graduados,bons trabalhos, excelente salários .Não consegui fazer uma independência financeira grande para mim,mas meus filhos 5 anos atraz,me fizeram uma aposentadoria me proporcionando uma vida confortável e até com certos luxos.Fiquei receosa a princípio com a proposta dos 3 filhos,mas me convenceram dizendo,Mãe, a sua aposentadoria somos nós ,seus filhos,pq vc abriu mão de tudo,para investir no que somos hoje,somos o que somos hoje ,graças a você, muito justo retribuir tudo o que você tirou de você para nos dar.Só tenho que agradecer esse país maravilhoso que me acolheu de braços abertos.Iam proud to be American,and,In God we trust.

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  104. Muito bom ler isto.Morei nos EUA por 23 anos,limpando casas,excelente trabalho,com ele consegui estudar meu filhos no Brasil,graças a Deus todos formados,graduados,bons trabalhos, excelente salários .Não consegui fazer uma independência financeira grande para mim,mas meus filhos 5 anos atraz,me fizeram uma aposentadoria me proporcionando uma vida confortável e até com certos luxos.Fiquei receosa a princípio com a proposta dos 3 filhos,mas me convenceram dizendo,Mãe, a sua aposentadoria somos nós ,seus filhos,pq vc abriu mão de tudo,para investir no que somos hoje,somos o que somos hoje ,graças a você, muito justo retribuir tudo o que você tirou de você para nos dar.Só tenho que agradecer esse país maravilhoso que me acolheu de braços abertos.Iam proud to be American,and,In God we trust.

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  105. Ler seu poste só aumenta minha vontade de viver experiências num lugar como este, viver sem discriminação, sem diferenças ser livre, o brasileiro poderia viver sem uma vida só faz de conta, seria bem vivida.
    Respeitando e amando ao próximo!

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  106. Meu nome é Mirian. Concordo completamente com vc. Sou publicitária formada e fui ser vendedora, o que pra muitos geram vergonha, pra mim seria salário. Se tivesse condições meu maior sonho seria cursar marketing nos USA, e sem medo algum de encarar "sub emprego"

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  107. Excelente texto, muito pertinente cada palavra dita não da boca para fora, mas de fatos vividos na vida real, parabéns pela sua história de vida, de fato o brasileiro é preconceituoso e tratam as pessoas pelo que elas tem e não pelo que elas são.

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  108. Otimo texto Renato.
    Meu nome é Fernando Maia, sou analista de sistemas mainframe, ja trabalhei para as maiores consultorias de tecnologia do Brasil, hoje estou empregado em um grande projeto internacional na IBM.
    Porém se tivesse a oportunidade, de alguma forma, conseguir imigrar legalmente para os EUA com a certeza de que conseguiria um emprego não diplomado, tenha certeza que não pensaria 2 vezes e iria de imediato.
    Passei 6 meses trabalhando em Omaha-NE em uma empresa de cartões de credito, e sei o quanto é gratificante morar em um país que te respeita como cidadão, é seguro, te da oportunidades de consumir do bom e do melhor a preço justo com uma qualidade de vida excepcional.
    Quem sabe no futuro...
    Abraço!

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  109. Olá Renato!
    Amei ler o que vc escreveu, vi através de uma página no face. Eu estou desesperada pra ir embora do Brasil, claro, não quero e nem vou de qualquer jeito ou sem planejar bem, afinal temos q estar prontos para tudo, digo isso financeiramente. Sempre tive vontade de morar fora, eu faço curso de inglês aqui e quero fazer um intercâmbio quando terminar, e claro se eu consegui conciliar com trabalho será maravilhoso. Tenho meus pés no chão sempre. Acabei de voltar de uma viagem à Europa, tive o gostinho do q é andar sem medo pelas ruas, usar o transporte público com tranquilidade, ver a educação e disciplina das pessoas lá fora. Assim q desci do avião no aeroporto aqui do Rio a adrenalina já tomou conta de mim, era noite e as saídas do aeroporto são muito mal iluminadas, meu coração já começou a acelerar, e eu me dei conta do quanto eu sinto medo de viver nesta cidade. Horas depois da minha chegada, vi a notícia de q uma médica havia sido morta no mesmo lugar em que, minutos antes eu havia passado na volta do aeroporto, e q o marido de uma colega minha, q era segurança do prefeito do Rio havia sido morto na porta de casa praticamente. Eu sinceramente não consigo me ver vivendo mais em um lugar desses, estamos coitados pela bandidagem e corrupção é isso é muito triste. Algumas pessoas me criticam pq eu digo q quero ir embora, mas todos reconhece q não está dando mais, e alguns falam isso pq não tem coragem de ir ou medo e etc. Enfim, se eu tivesse dinheiro suficiente hoje mesmo eu iria, mas quero planejar com calma, e o q me resta é pedir a Deus q me guarde e proteja, e q eu tenha a oportunidade de realizar mais esse desejo, q pra mim se tornou uma necessidade e nem mais um sonho é.
    Obrigada pelas dicas, irei ler os outros posts com mais calma depois!
    Bjos e abraços!

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  110. O seu texto é muito legal! Infelizmente, aqui no Brasil, nós temos esse tipo de preconceito. Fico feliz que você não sofreu isso aí na terra do Tio Sam!

    Abraços

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  111. Olá muito bom! Eu nunca fui ao EUA, mas já fui a Espanha que tbem senti o mesmo que vc descreve em seu texto, la ainda em crise vc vê que as pessoas trabalham muito em todos os lugares e esses trabalhos "sem diploma" sao tão valorizados as pessoas parecem tranquilas e apesar de trabalharem tanto pq é exatamente a qualidade e vida que os tornam mais leves..

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  112. Moro há 7 anos no Canadá e mesmo após ter terminado um mestrado em ergonomia, vejo que a idéia de procurar os empregos formais nao é a melhor alternativa. Esse seu post demonstra isso. Portanto, parabéns pela iniciativa de compartilhar a sua experiência. Caso você deseje um dia contar com um ergonomista nos seus projetos, é só dar um alô! Hhehehe

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  113. Parabéns pelo texto, muito interessante suas experiências, realmente criamos rótulos em nossa mente e nos esquecemos da qualidade de vida!! Mas é muito bom planejar e sonhar, por isso não devemos nunca nos conformarmos aqui... Novas experiências sempre são bem vindas!!

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  114. Me chamo Suzana Aquino, sou de Belém do Pará e já morei no Rio de janeiro capital por 3 anos e estou a 1 ano morando em linhares no espírito santo. Sai de Belém procurando algo melhor para minha vida e achei, tive oportunidade de conhecer várias coisas e pessoas as quais aprendi muita coisa, mas sempre tive essa idéia fixa de ir morar nos EUA, o medo me travou e acabei não indo, daí me casei e esse sonho acabou de vez. Tenho muita curiosidade de saber como é morar e trabalhar lá e graças ao seu excelente texto eu "conheci" (morro de preguiça de ler textos grandes) mas o seu me interessou já nas primeiras linhas. Hoje me sinto "velha" pra tentar algo fora do país, mas quando tiver um filho, darei muita força se esse for um desejo dele tbm. Sinto orgulho de saber q um cara como vc super humilde e inteligente é brasileiro. Parabéns meu amigo, já virei sua fã. Bjs ��

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  115. Olá, me chamo Rafael, Meus Parabéns! Excelente texto! Grande Abraço

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  116. Moro em Floripa e aqui é maraviolhoso e ando sem medo nas ruas, quando morava em SP não, era terrivel e muito preconceito. Aqui o que tem mais é emprego de pintor, jardineiro, faxineira, carçon, tudo emprego sem diploma e tem muito, problema que Brasileiro acho esses trabalhos como um bico e na verdade não é, é um emprego como outro qualquer

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  117. Olá Renato! Sou Kethlen e moro no Brasil. Vou seguir seu blog e ler sua história nas postagens antigas. Está de parabéns pelo post. Tenho um tio que começou com sub empregos até começar a progredir quando casou e tbm adquiriu o Green Card. Estou no meio do curso de contabilidade aqui no Brasil e no meio da dúvida de continuar ou tentar a vida nos EUA. Infelizmente a situação de trabalho no nosso país não progride hahaha. Abraço!

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  118. Eu amei o texto, penso exatamente como você! estou cansada do mesmo jeito ... tenho visto de turista. estou me programando financeiramente para ficar uns seis meses. disposta a trabalhar no que for..vivenciar e aprender.
    nao sei como funciona para quem vai ficar ilegal. mas acrdito que nao sej apior do que aqui.
    deus te abencoe!

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  119. Apenas SENSACIONAL... E uma pena, pena mesmo, que o Brasil está longe de pensar assim... N é atoa q somos um país de "5º mundo"!

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  120. Bom dia! Ótimo post, sou formado em Engenharia Civil aqui no Brasil todos só querem saber de status e deixam a qualidade de vida de lado, por esses e outros motivos estarei em Orlando logo no mês que vem aceitando qualquer tipo de emprego não para ficar "rico" e sim para ter uma vida melhor do que a que levo aqui no Brasil. Abç!

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  121. Sensacional, um exemplo de superação !

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  122. Texto inteligente e muito bem escrito.

    Virei seu fã.

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  123. Renato, muito legal e instigante ler o seu texto, este tem sido um assunto recorrente entre mim e meu marido. Estamos reformando nossa casa em Boca Raton e de mudança para os EUA, como disse, estamos reformando a nossa casa e temos um "time" de brasileiros trabalhando para nós, o pintor era estudante de medicina, o ajudante de eletricista era chefe de oficina da VASP, o eletricista é formando em engenharia elétrica no Brasil e assim, observei que o Brasil tem perdido tanta mão de obra qualificada.
    Outro ponto a ser considerado é que, conversando com o senhor que trabalha com assentamento de piso, descobrimos que ele tem alguns imóveis próprios e alugados aí nos EUA e parei para pensar... Quando que no Brasil, um pedreiro, ladrilheiro, assentador de pisos teria a possibilidade de ter vários imóveis?
    Acho que nunca...
    Outro dia conheci também uma cardiologista que está trabalhando como chefe das recepcionistas em uma concessionária em West Palm Beach.
    Se desprender de tais rótulos é libertador.

    Marina Ribeiro

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  124. Que texto sensacional! Deu orgulho de ver tanto crescimento, florescimento e cabeça aberta!
    Vejo muita gente que diz que " quer largar tudo no Brasil",acreditando que estarão no mesmo ponto da carreira no exterior, e , quando a, realidade bate na porta (vai ter q limpar privada sim, baby)se decepcionam...

    parabens pra vc :)

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  125. Só uma observação: quando o Renato menciona que a senhora do supermercardo tem uma bmw x5, entenda que a gerente do supermercado tem uma bmw x5. Se não tiver cargo alto, funcionário de supermercardo ganha salário de fome aqui nos EUA. A não ser que seja do supermercado Whole Foods. Mas se for Publix, Walmart... Salário de fome!
    https://www.facebook.com/TheAntonioMiranda

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  126. REnato

    bom dia , sou engenheiro eletrecista e engenheiro de petroleo, fazendo mestrado em engenharia de estruturas, atuei diversos anos como inspetor de ultrassom para obra obras da Petrobras, no Brasil nesta crise estou atuando como professor em faculdades, numa dificuldade terriveel, sera que teria chances de arumar algo nos estados unidos

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  127. Adorei o texto Renato e claro um tanto muito parecido com a historia de tantos Brasileiros que vieram aqui para talvez apenas ficar uns anos e juntar dinheiro, mas logo aprendendem e entendem que aqui o pobre tem um padrao de vida de classe media, para classe media alta dos padroes do Brasil. O imigrante aqui que tem vontade de dar duro e trabalhar sai pra frente e infelizmente o proprio povo Brasileiro dentro de seu proprio pais esta sendo esmagado pela economia e os abusos dos empregadores. Infelizmente um trabalha trabalha demais e as vezes nem consego pagar pelas coisas mais basicas que uma familia precisa! Lute pelos seus sonhos e ideias voce imigrante lutando aqui nos EUA, nao tenha medo e nao existe aqui preconceito ao trabalhador comum que ai chamam de sub emprego! Todo trabalho aqui e bem valorizado, pois na verdade todos nos temos o seu valor e todos precisamos um do outro para que a sociedade e tudo tenha progresso. Pois o engenheiro e o arquiteto depende do pedreiro obreiro que colocara cada tijolo na linha de uma parede ate lofo se tornar um edificio. Nao existe o grande e nem o maestro, sao apenas circunstancias e oporrtunidades que os caminhos e destinos nos oferecem assim que devemos dar o melhor de nos! Parabens a todos aqui que estao na luta neste novo pais que se tornou agora tambem a nossa casa. Eu trabalho na construcao e tambem sou Realtor aqui no estado de Maryland. Um abracao, Paulo

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  128. Meu sonho morar nos EUA, e da a volta por cima na minha vida. Vendo essa sua matéria, só fico mais expirado. Com certeza, o Brasileiro nem sabe o que é ganhar dinheiro e pensa que é o tal..

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  129. que demais!!! a mentalidade do brasileiro infelizmente é muito triste!!

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  130. Renato, bom dia.
    Compreendo perfeitamente o que é trabalhar em algo que lhe dá status, grana para as contas, entretanto você ODEIA (mas permanece escravo, pois também é escravo das respectivas contas). Suas percepções e colocações foram perfeitamente assertivas.
    Eu já tive o privilégio de observar ai, por algumas vezes, a equidade que tanto descreve. Lógico que há as diferenças nas receitas financeiras, de trabalho para trabalho, entretanto o preconceito quanto a estes trabalhos / profissões é infinitas vezes menor, para não dizer nula, do que aqui no BR. Vale lembrar que tanto ai quanto aqui, todo trabalho é digno.
    De maneira alguma posso e nem quero generalizar, pois cada indivíduo é único, é cada um, e sabe "aonde o calo aperta". Porém o que observamos aqui no BR é muitas e muitas pessoas vivendo o "status" e não a vida, bem diferente dai que vivem a vida e não se importam com o que os outros acham ou falam.
    Quem sabe em breve não nos veremos por ai! Um grande abraço e cada vez mais sucesso tanto no blog quanto no Studio R.

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Etiqueta cai bem em qualquer lugar, até na internet. Seja educado ao comentar e perguntar. Olá..., meu nome é..., por favor e obrigado são palavras que ainda estão em uso e mostram cordialidade. Afinal, o blog não é balcão de informações de shopping e embora eu esclareça as dúvidas de todos de bom grado, não ganho nada para isso.
Obrigado por comentar e abração!

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