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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Audubon Park Orlando FL




            Uma década se passou desde que eu pus meus pés nessa cidade. Quem leu o blog desde o início sabe da trajetória. Pouca gente sabe porém, que eu moro na mesma casa desde o primeiro dia que cheguei em Orlando. E moro, consequentemente também no mesmo bairro - Audubon Park. Outro dia pensando no que eu poderia escrever para o blog (depois de 300 posts confesso que está difícil achar um assunto...) me veio a idéia de escrever sobre o bairro que eu moro desde 2009, Audubon Park.

            Muita coisa mudou em 10 anos em Audubon Park. Quando cheguei, 70% da Colonial Drive, que é adjacente a Audubon parecia uma rua de cidade de velho oeste abandonada. No auge da crise imobiliária, a avenida - e também o bairro - estava com 70% dos imóveis comerciais vazios com placas de "LEASE" (aluga-se). O tempo foi passando e a economia foi se recuperando. Hoje não há sequer um imóvel comercial vazio na área e os que saem são substituídos rapidamente por outro entrepreneur. O que antes eram terrenos vazios, entulho e placas de aluga-se, hoje tornou-se um bairro vibrante, ecletico, meio Hippie, ganhador de vários prêmios locais e nacionais. Orgulho dos moradores que adoram contar que no bairro existem duas dúzias de restaurantes únicos, que não fazem parte de redes e que servem comida artezanal, criação de chefes locais e internacionais aliados a investidores e empreendedores. O bairro também conta com shops e lojas vintage, cafés, bakeries (padarias), música, livros, móveis e muitas outras lojas que não se encontra, por exemplo, em Disney Springs. Aliás, pode-se dizer que a cultura em Audubon é o completo oposto da cultura Disney-turismo. Não foi feito nem idealizado para as massas, mas sim para àqueles que primam pelo artezanal, pelo raro e único.

História e localização

          Não é nada fácil encontrar material que fale sobre Audubon Park. Até mesmo no website da cidade há pouca referência sobre o assunto. Pelo que pesquisei o bairro foi originalmente projetado para dar suporte à base do exército situada onde hoje é Baldwin Park (um de meus bairros preferidos em Orlando). O bairro todo, que hoje é lar de aproximadamente 4 mil pessoas, foi idealizado e construído nos anos 50 e 60. A grande maioria das casas é no estilo  Mid Century Modern Ranch que na época, acreditava-se ser o melhor tipo de construção para suportar furacões comuns no estado muito pelo fato de serem casas térreas, espaçosas com telhados quase "flat" (sem muita inclinação). Todas as casas desta época foram construídas com blocos de concreto e as divisões internas são de estruturas de madeira com drywall. O piso da casa inteira era de Terrazo. 

Típica Mid Modern Century Ranch de Audubon Park

O terrazo é um composto de várias pedras (mármore, granito, etc) que é
aplicado como uma massa. Não tem rejunte e é muito bonito. No entanto, coloquei
piso por cima quando fiz minha reforma pois a manutenção do terrazo é
alta e faz muita sujeira
          No planejamento do bairro, aliado às construções das casas, carvalhos, magnólias e outras árvores foram plantadas por todas as ruas. Hoje Audubon Park, como o próprio nome diz, é um parque de árvores quase centenárias.   Há também as centenárias que já existiam no bairro antes da construção das casas. 

          Audubon Park encontra-se ao lado de Winter Park (que é uma cidade, não um bairro) e Baldwin Park. Fica a apenas 10 minutos do centro comercial de Orlando, o Downtown Orlando e também do Lake Eola, cartão postal da cidade. Atualmente um pouco menos que 5 mil pessoas vivem no bairro em aproximadamente 1450 residências.


A primeira seta apontando um ponto azul é aonde eu me escondo ;-)
Acima da linha vermelha grossa já é Winter Park e à direita o
famoso e também disputado (porém por motivos diferentes)
bairro Baldwin Park










Crise Imobiliária e Valorização

          No auge da crise de 2008, mais especificamente em 2011 quando os imóveis atingiram o mais baixo ponto de desvalorização, o preço médio de uma casa em Audubon Park de 3 quartos e 2 dormitórios era de USD 140,000.00. Era possível encontrar casas de 2 dormitórios que custavam na época menos de USD 100,000.00 e apartamentos de 2 dormitórios por 60,000.00. Hoje está tudo muito diferente. Entre 2013 e 2017 os imóveis valorizaram 100%. Imóveis que custavam 150 mil em 2013 foram vendidos em 2017 acimda de 300 mil dólares. Veja como exemplo a casa onde eu moro. 

            A casa que eu moro tem 3 quartos, 2 banheiros, com piscina e 145m². Em 2013 o valor de mercado dela era 156,900.00. Eu comprei a casa do Robert e da Louise em Julho de 2016 e paguei por ela o valor avaliado em USD 335,000.00. Dois anos depois, a valorização deu uma desacelerada, mas hoje a casa está avaliada em USD 410,000.00. Você pode ver a minha casa neste post aqui.

             Uma boa maneira de sabermos se um bairro é bom em uma cidade é examinando a quantidade de casas à venda. Se há uma quantidade excessiva de casas à venda isso é sinal de que algo está acontecendo pois, se o bairro for bom e as pessoas estiverem felizes nele, provavelmente não sairão tão cedo. Atualmente Audubon Park só tem 5 imóveis à venda!

Localização e limites de Audubon Park

Os 5 imóveis à venda no momento


Tamanho, endereço e valores dos 5 imóveis à venda no momento
















          Outro fator que contrubuiu para a grande valorização do bairro foi a construção de uma K-8 nota A no bairro. K-8 é uma escola pública que vai de Kindergarden (educação infantil) até 8th grade (que seria nosso Nono ano, antiga oitava série). A Audubon Park School foi construída quase atrás da minha casa em um local onde uma antiga e abandonada escola se encontrava. Em apenas 18 meses a prefeitura e o condado construíram uma escola enorme o que contribuiu para a valorização das propriedades e do bairro como um todo. 







          Para aqueles brasileiros que estão se mudando com suas famílias e gostariam de viver em um bairro tranquilo, tipicamente americano, próximo a Downtown e de tudo que essa proximidade pode oferecer e procuram uma escola pública nota A para seus filhos, Audubon Park é uma excelente opção. Não é comum ter em uma só escola da educação infantil até o 9 ano juntos. Geralmente são em escolas separadas. Isso é bom pois os filhos estudam na mesma escola até irem para o Ensino Médio, que no nosso caso é a Winter Park High School. 

O sistema da escola americano é fácil de entender.
Imagine que as séries no Brasil não tivessem mudade de nome.
O primeiro ano é o 1st grade, 5th grade a antiga Quinta série e o
8th grade a antiga Oitava série


Main Street e o Comércio

          Main Street significa rua principal. Toda cidade tem uma rua principal ou Main Street onde o comércio se concentra. Sabe aqueles filmes de velho oeste onde a Main Street tem o Saloon, barbearia, delegacia, hotel etc? Audubon Park tem a sua Main Street e o nome dela é "Corrine Drive". 

               Talvez você saiba o que é Main Street mas duvido que sabia que há um concurso anual da melhor Main Street da cidade, do estado e do país? Sim, e advinha só? Audubon Park ganhou em 2016 o "award" de melhor Main Street do país. Do país!!!



















               Na Corrine Drive há pelo menos 2 dúzias de lojas dos mais diversos produtos. Desde American Pies (tortas) à venda de plantas e árvores. Sorvetes caseiros, discos antigos, mobília vintage, roupa usada até uma feira de produtos agrícolas locais às segundas-feiras às 9 da noite! Junto a essa feira que já fui algumas vezes, há outras barracas de artesanato, bijuterias, cerveja artesanal, comes e bebes entre outros. De vez em quando há também música ao vivo.















Audubon Park Main Street Corrine Drive, Orlando FL 32803


          Alguns anos atrás outra jóia foi inaugurada em Audubon Park, o East End Market (3201 Corrine Drive, Orlando). O East End Market é um prédio onde funcionava uma antiga igreja e foi aberto, com ajuda da prefeitura, um espaço único e incrível. Há 12 lojas no total e uma horta que serve de jardim da fachada. Lá eles cultivam os próprios vegetais e hortaliças que os restaurantes e bares dentro do prédio usam. As lojas vão de pães exóticos, queijos do mundo inteiro, sandwiches, sucos até plantas, vasos e artesanato. Há no segundo andar um espaço para cozinha experimental onde há aulas de culinária e artezanato. Na hora do almoço e do jantar é difícil arrumar uma vaga para o carro, mas vale à pena a visita. 

                Eu posso dizer que me sinto muito privilegiado por ter vindo de cara parar em um dos melhores bairros de Orlando sem mesmo saber disso. Eu passei a apreciar mais e mais viver aqui depois que me tornei corretor de imóveis na cidade. Logicamente existem bairros com mansões e condomínios fechados. É outro conceito, outro estilo de vida. Eu gosto desse estilo americano de bairro sem muros, sem portarias, com as lojas de comércio locais onde o próprio dono trabalha e vende o que produz. Parece uma pequena cidade do interior dentro de uma mega cidade como Orlando. De manhã o barulho dos pássaros e o silêncio da tarde e da noite faz com que seja difícil de acreditar que estamos a menos de 10 minutos do caótico centro comercial de Orlando. E ainda bem que há pelo menos 30 km de distância do Disney World!

               A minha vizinha de 10 anos se mudou outro dia e me enviou algumas mensagens de texto se despedindo. Ela e o marido se aposentaram e a casa ficou grande demais só para os dois. Com a valorização, era a chance de vender, quitar o financiamento e com o resto comprar uma casa à vista mais distante. As últimas palavras dela foram: "Ah, como eu vou sentir falta de Audubon Park..!!" E nós de vocês Nancy e Keith!

          Dizem que uma imagem vale por 1000 palavras. Vai aqui então um vídeo que em 5 minutos resume tudo o que eu escrevi ;-). Após o vídeo alguns links interessantes. 

             


Outros pontos interessantes em Audubon Park


- P is for Pie  - loja de tortas americanas

- La Feme Du Fromage - loja de queijos



Esta casa está à venda na minha rua. Entre em contato comigo, compre e venha ser meu vizinho! ;-)
Precisa de uma reforma assim como fiz na minha. Mas pode ficar um espetáculo...

























quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sub Emprego nos EUA é Para Você?

          Como a grande maioria sabe eu moro em Orlando há aproximadamente 8 anos. Em 2009 tirei meu visto de estudante em vim cursar Arquitetura de Interiores ou Design de Interiores em uma faculdade americana. Desde o começo, mesmo já tendo 80% do dinheiro do curso inteiro, sabia que algum tipo de "sub emprego" me aguardava. No Brasil nosso emprego está muito aliado ao status. O meu pensamento na época, e também de alguns colegas de profissão e pais de alunos era: "Você vai deixar seu bom emprego aqui para trabalhar em sub emprego nos EUA? Você é louco?" Confesso que isso me assutava um pouco, mas sempre tive bem em mente que seria temporário. Que depois de um tempo eu arrumaria um emprego "na área" de estudo e tudo ficaria bem (e o que é ficar tudo bem?). Mas e o bom emprego no Brasil? Era certa a decisão em deixá-lo? Ou mesmo deixar tudo para trás para ir tentar a vida em outro país?

            Em primeiro lugar deixa eu explicar por que estou escrevendo este post. Eu gosto muito de ler. Não tenho paciência para ler um livro inteiro, mas blogs, artigos, jornais e revistas eu leio diariamente. Leio também todos os comentários de pessoas pois gosto muito de ver a opinião geral da população sobre certo assunto. Me intriga e até mesmo revolta (depois que tive minha mente "lavada" aqui nos EUA) ouvir essa expressão "sub emprego". O que é um "sub emprego"? Algo sujo, que ninguém quer fazer? Algo braçal? Algo que só os que não tiveram a sorte de nascer da classe média pra cima tem a opção de fazer? 

            Eu acho que a minha definição de sub emprego seria um trabalho que não precisa-se ter um curso ou diploma para exercer. Será então que quem tem um diploma de curso técnico e não bacharel tem então um "sub diploma"? Dá pra pensar não é? Porque nós brasileiros desvalorizamos tanto qualquer tipo de profissão que não se exige um bacharel e até mesmo profissões que precisam de um bacharel como "turismo" ou mesmo "relações públicas"? Porque o brasileiro sentiria vergonha de dizer que trabalha em um supermercado, restaurante, lavanderia, etc? Um brasileiro que trabalha em um quiosque no shopping relatou que sentiu vergonha quando amigos do Brasil viram ele trabalhando alí, mas, por quê? Porque ele pensa como a sociedade brasileira que não vê com bons olhos tais posições.

Não é incomum ouvir de pessoas em empregos de "status" relatarem
o quão infelizes elas são
           Uma coisa que aprendi por observação nos EUA é que não importa que tipo de trabalho você diz que exerce, as pessoas não demostram espanto se está na categoria "sub emprego". Uma vez em uma roda de colegas da faculdade, um ex-engenheiro disse que estava limpando casas para pagar a faculdade. Ninguém se espantou a não ser eu (??). Daí eu percebi que havia em mim um certo preconceito com respeito a isso. Da mesma maneira quando vi um homem de salto alto ir pegar a sua prova na mesa do professor e ninguém deu bola, só eu (??). Eu percebi que minha mente tinha sido formatada nos padrões da nossa sociedade brasileira, desde pequenino, quando minha mãe dizia "estude senão você vai virar lixeiro". 

Lixeiro eu?
         Logo depois disso, no supermercado Publix de Orlando, eu vi uma senhora trabalhando toda sorridente no caixa e ela me disse que eu seria seu último cliente pois era fim do seu expediente. Conversando rapidamente com ela, a senhora me disse que morava bem perto da minha casa. Pois bem, saímos juntos e imagine a minha cara quando vi ela apertar o controle remoto da chave do seu carro, uma BMW X5 preta, um luxo! Saímos inclusive juntos do estacionamento e o caminho dela era igual ao meu. Mas de repente, quando a casa mais bonita da rua apareceu, foi alí que ela estacionou e abriu a porta automática da garagem com controle remoto. Não saía da minha mente a pergunta: "Porque ela trabalha no supermercado"?

        No Brasil me formei em Tecnologia em Construção Civil e trabalhei em uma construtora com Status de "engenheiro" responsável por várias obras em São Paulo e em cidades até 100km de distância. Eu tinha o carro da empresa, combustível, comida, hotel, etc tudo pago pela construtora, mas eu ODIAVA meu emprego. Durei 18 meses nesta construtora. Passei rapidamente pela ilusão que trabalhar no Banco do Brasil, após passar no difícil concurso, me faria ter uma vida maravilhosa. Meu salário no banco, para executar tarefas complicadas, vestido em roupas sociais e comendo de marmitas, era de RS$ 745,00 brutos, o que me sobrava um pouco mais de 500 reais líquidos. Mas eu ia e voltava de carro, bem vestido, com meu crachá do BB - que quando as pessoas viam diziam "tem que ser inteligente pra trabalhar lá. Ele deve ganhar uma nota!" - o tal do status... Depois de dois anos e sem chances nenhuma de promoção, fui trabalhar em um escritório na Av Paulista, chique no último, em consultoria financeira. Tinha minha própria sala, com banheiro, chá de amoras servido pela copeira e vaga na garagem do prédio. Ganhava também o triplo do salário do banco mas nunca me senti tão infeliz, preso 8 horas por dia naquela sala sem ver a cara de ninguém. Saí de lá para ser professor de matemática o que foi um dos melhores empregos que já tive na vida. No entanto a vida de São Paulo, o crime, o custo de vida, o trânsito, a poluição, o stress e o governo, após 8 anos, sugaram minha saúde e energias, comecei a ficar constantemente doente. Algo estava errado e eu queria mudar drasticamente a minha vida.

Queridos colegas de trabalho e salário de 745 reais mensais brutos

          É claro que, mesmo antes da faculdade acabar, meu dinheiro já tinha ido pelo ralo e lá fui eu trabalhar em "sub empregos". Trabalhei de pintor, "tirador" de papel de paredes, motorista, faxineiro, babá, carregador, etc. Mas acordava às 7:30 (e não às 5:30 por causa do trânsito ou do rodízio), em 10 minutos estava em meu trabalho, sem trânsito, sem poluição, sem estress e principalmente sem MEDO. Ia à faculdade às vezes à tarde, às vezes de manhã e às vezes à noite. Dirigia meu Jetta (que eu paguei 12 mil) pelas ruas arborizadas e ia lá efetuar meu "sub emprego" que eu recebia em torno de 3 mil dólares mensais, às vezes mais. Um dia lembrei de como eu ia com meu Gol 1993, vestido social, com sapato lustrado para o Banco do Brasil, trabalhar em uma linda agência Internacional por 8-9 horas por dia (sem direito a horas extras) para ganhar meus 500 reais líquidos. Ainda recebia um ticket-refeição que eu vendia para complementar a renda. Agora me diga: Qual na verdade era o SUB EMPREGO? A sub-vida? Definitivamente a que eu levava no Brasil. 

Meu caminho para o trabalho todos os dias
          Já viu a roupa do dia a dia de um pintor? A roupa é pintada, literalmente. Eu entrava em condomínios e prédios de luxo em Orlando para pintar um apartamento por 2 mil dólares e a pessoa da recepção me recebia da mesma maneira que o vendedor de seguros que estava de paletó e gravata. No elevador, que é o mesmo para quem quer que seja, os moradores olhavam pra mim, sorriam e diziam "bom trabalho! Deixe seu contato na recepção, talvez queiramos pintar o nosso apartamento também". Às vezes eu pintava 3 por mês e pagava 4 mensalidades da faculdade adiantado + as minhas despesas. Ninguém me olhava diferente porque eu estava "vestido" de pintor. Anos depois eu fui a este mesmo prédio, muito bem vestido, com minha proposta de re-design do lobby inteiro. E fui atendido na recepção, da mesma maneira quando chegava la em roupas sujas de tintas. Ganhei a concorrência, peguei o trabalho e alguns moradores do prédio até me reconheceram. E o tratamento também foi igual. Foi aí que me dei conta mais uma vez: Eles pensam diferente da gente. Fiquei com vergonha da minha antiga maneira de pensar.

            Acima de tudo, essa minha vida de sub-emprego melhorou a minha saúde. Não tinha mais stress, portanto dormia à noite. Não respirava mais poluição - sarei da asma e da bronquite. Não tinha mais medo então olhava mais para a natureza e para as pessoas. Não pegava mais trânsito então tinha mais tempo livre para mim. O trabalho era braçal então meu condicionamento físico também melhorou. Nunca mais fiquei doente. Foi isso que meu sub emprego me proporcionou.

            Por isso hoje, quando ouço as pessoas dizerem "você vai lavar privada nos EUA" eu fico com pena, pois tais não sabem do que estão falando e quão feio e preconceituoso isso soa à pessoas que já passaram dessa fase. Depois de formado, claro fui procurar emprego em grandes empresas de Design e Arquitetura de Orlando. Já imaginou? Ser Designer em uma empresa dessas nos EUA? No entanto o salário de 26,000 dólares anuais (20 mil líquidos) fez-me pensar que era melhor voltar a pintar paredes e ter a minha liberdade pra eu fazer o que eu bem entender do meu nariz.

           E foi isso que eu fiz até que os projetos particulares começaram a surgir, aumentaram e abri a minha própria empresa de Design de Interiores em Orlando. Depois comecei a trabalhar como corretor que eu também adoro e hoje desempenho as duas funções. Talvez hoje minhas duas funções sejam motivo de admiração para tais que sonham vir aos EUA, mas a maioria jamais limparia uma privada. Amigo(a), eu perdi a conta de quantas privadas eu limpei e de quantas paredes eu pintei. E me orgulho pois foram elas que me ajudaram a estar aonde eu estou.

          E para finalizar, seu eu tivesse que trabalhar em algo que não é exigido diploma (não mais falarei sub-emprego), eu voltaria com prazer. Posso dizer com toda certeza que qualquer trabalho, seja qual ele for, se bem feito, dá prazer. E se, alguém quer chegar mais adiante, que nem olhe para aquilo no momento, pois tem que ter os olhos fixos à frente. Coisas materiais e status podem ser perdidos da noite para o dia. A única coisa que não podemos perder são as lições e eu aprendi a minha: Não existe sub-emprego...

Arrancando papéis de paredes
Contato para aquisição de casa em Orlando ou para Reformas e Design: rs_alves@hotmail.com

(devido a imensa quantidade de emails, comentários eu não consigo mais responder, mas leio a todos com muito carinho. Obrigado!)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Entrevista para o canal 78 Centavos

          Na era do Youtube, muitas pessoas encontram respostas às suas perguntas com ajuda de vídeos como este. O Rodrigo do 78 Centavos entrou em contato comigo anos atrás com o desejo de vir morar nos EUA. Hoje ele mora em Orlando e me convidou para falar um pouco sobre estudar nos EUA. Espero que gostem e também que ajude alguém que, assim como ele tinha dúvidas e o desejo de estudar em outro país. Grande abraço!




terça-feira, 5 de agosto de 2014

Como Encontrar uma Escola Pública nos EUA



            Devido ao grande número de brasileiros que estão imigrando do Brasil para os EUA, um novo desafio para os corretores de imóveis (como eu J) fez se presente. Encontrar uma boa escola para os filhos. E saiba o leitor que isso não é uma tarefa fácil. A pior coisa é ir encontrar informação na multidão de conselheiros locais disponíveis. Uma coisa que eu percebi é que a maioria deles é 1- Desinformados e 2- Tentam puxar a sardinha para o bairro onde moram. Mas será que esta é a melhor forma de encontrar uma boa escola? Como fazer?
            Nos EUA, o imposto sobre os imóveis (IPTU do Brasil) é o principal participante no orçamento das escolas. Consequentemente quanto melhor o bairro, melhor a escola e a recíproca também é verdadeira, quanto pior o bairro pior a escola. Outro detalhe que a maioria sabe é que, alguém só pode matricular o filho na escola designada para aquele bairro. Não é possível comprar uma casa de 50-100 mil dólares em um bairro péssimo (casas neste valor, são em bairros ruins, não há milagre nos EUA) e querer que o filho frequente uma escola A. Escolas A estão em bairros classe A e B. Portanto é comum nos EUA primeiro encontrar as escolas, depois a casa e não o contrário.

Uma das escola públicas de Orlando

            Muitos no Brasil conhecem os sites do Zillow e Trullia e procuram por eles mesmos (e encontram!) casas de 30 a 70 mil dólares, que pelas fotos, parecem bem ajeitadas, melhores do que as casas que eles moram no Brasil. No entanto, estes sites não mostram as casas do bairro, a população do bairro e nem mesmo o índice de criminalidade. Isso só mesmo um corretor pode te informar pois conhece a cidade. Não espere de um corretor que te diga o índice de criminalidade ou que "nacionalidade" é predominante em um certo bairro. Pela lei, os corretores nos EUA estão proibidos de dar esta informação.

No Zillow, a relação das escolas está na página do imóvel selecionado
No site da Drim Properties, onde trabalho, há também na categoria
educação a relação de escolas próximas


            Nos Eua 88% dos alunos estão matriculados na escola pública. Na escola particular estão 9% e 3% são ensinados pelos pais em casa no programa "Home school". A primeira coisa que alguém que deseja mudar para os EUA e tem filhos é ver em qual "grade" ou série seu filho deve entrar. Uma continha simples, caseira é subtrair 5 anos da idade do filho. Por exemplo, o filho tem 12 anos. 12 - 5 igual a 7. Então ele vai para a 7th grade (sétima série, que não necessariamente é o sétimo ano do Brasil). Mas não é tão simples assim. Cada estado tem uma regra e cada escola também.

            Neste quesito precisamos então primeiro falar sobre o calendário. No condado de Orange, onde Orlando faz parte, as escolas começam as atividades do ano no dia 8 de Agosto e terminam no dia 4 de junho. Se uma criança faz o 5º aniversário (5 anos) até 1 de Outubro ela entra no Kindergarten (o primeiro ano) já em agosto do mesmo ano. Se ela completa depois, tem que entrar no ano seguinte. Mas vai depender também da escola, pois nem tudo é "escrito na pedra". Se a criança for bem desenvolvida, grande eles talvez abram uma exceção.

            Vamos então às idades e séries disponíveis nos EUA. Basicamente são 5 e 4 são obrigatórias:

- Pre-Kindergarten
- Kindergarten - Ensino infantil
- Elementary School - Fundamental 1
- Middle School - Fundamental 2
- High School (dividido em 2 em algumas escolas
            - Junior High School - Ensino Médio
            - Senior High School - Ensino Médio

            A tabela abaixo mostra a série e a idade respectiva em que a criança deve ser matriculada:



            Para crianças que vêm do Brasil há ainda um outro problema a ser resolvido. No Brasil as escolas começam em Janeiro, enquanto que, nos EUA começam em Agosto. Ao contrário do que alguns pensam, uma criança que cursou a primeira metade do 6 º Ano no Brasil (e que a família se mudou em Julho do mesmo ano), a criança não pode entrar em Agosto no 7º nos EUA. Deve começar o 6º ano novamente. Ou quem muda em Dezembro, deve matricular o filho na mesma série que foi completa no Brasil e fazer mais 1/2 ano dela. Novamente vai depender de muitos fatores, da escola e como o aluno vai se sair nos testes iniciais, principalmente o de matemática. Abaixo vai o sistema de notas nos EUA. O aluno pode passar com D mas não pode ir para o próximo ano com notas abaixo de 6,0 ou F. Todas as notas são registradas no curriculo do estudante que depois é examinado para aceitação nas universidades.



            Cada escola nos EUA tem seus horários. O mais comum é das 8:30 da manhã até 3:00 horas da tarde, mas há, em cada escola, atividades extras que os alunos podem frequentar como música, banda, esportes, estudos do governo, ciências, debate entre outras. Assim o aluno pode ficar até às 18:00hs na escola. Para os alunos que vivem mais de 1 milha distante das escolas, há talvez a provisão de ônibus escolar. As que vivem menos que 1 milha tem que ir sozinhas (não aconselho!!) ou mesmo ser levadas pelos pais. Na maioria das escolas americanas é servido almoço e lanche da tarde para os alunos, mas são pagos individualmente por cada pai e mãe. Vai depender também de cada política individual da escola. O aluno pode também, trazer de casa o lanche, o que a maioria faz.


Refeitório de uma escola pública americana

            Para encontrar escolas públicas em Orlando os pais podem procurar nos websites abaixo. As escolas nos EUA são classificadas de A (maior nota) a E ou F (pior nota).



            Qualquer um pode matricular seu filho em uma escola pública. Imigrantes ilegais, pais que são estudantes, etc. Cada escola tem uma lista dos documentos necessários para tanto. Há a necessidade de visitar a escola. Quase todos os websites de procura de imóveis tem, hoje, a lista das escolas designadas para o local onde o imóvel se encontra. Não vá pela informação fornecida por conterrâneos, ela pode ser desencontrada. Quer um exemplo?

            Recentemente um cliente lançou uma pergunta em um grupo de brasileiros no Facebook. A pergunta foi: "Qual o melhor bairro em questão de escolas, Windermere ou Dr. Phillips?" Em primeiro lugar, saiba o leitor que Windermere é cidade e Dr. Phillips é bairro. A resposta unânime? "Windermere". No entanto, os mesmos sabichões não sabem que das 3 séries disponíveis, somente uma se encontra em Windermere, a Elementary Shcool. A Middle School e o High School que as crianças de Windermere frequentam encontram-se na cidade de Winter Garden, que é minha primeira sugestão a alguém que pretende se mudar para os EUA. E por que? Winter Garden é uma cidade em expansão, as casas são melhores, maiores e mais baratas que Windermere. Fica a apenas 25 minutos do Centro de Orlando, é calma, segura, não tem trânsito e as perspectivas de valorização do imóvel são maiores do que em qualquer outra parte da grande Orlando visto que os "first time home buyers" (casais ou não em aquisição do primeiro imóvel da vida) estão indo para lá por poderem comprar a casa dos sonhos no preço de uma casa regular em qualquer outra área.

A High School frequentada pelos moradores de Windermere tem nota A
e fica em Winter Garden


            Há inúmeros outros pontos a ser considerados quando um aluno entra em uma escola nos EUA, como por exemplo, os testes, a língua, etc. Precisaria de umas 10 páginas para explicar todo o assunto. Este post explica o básico inicial. Talvez alguém tenha tido uma experiência diferente e como eu disse, cada caso é analisado individualmente pelo corpo docente de cada escola. Na minha humilde opinião de es-professor, a escola pública americana é melhor que a escola pública brasileira. A escola particular americana é melhor que a escola pública americana e a escola particular brasileira é melhor que a escola particular americana. Abs!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Aviso Importante e Manual de Instruções


               De vez em quando eu preciso escrever este tipo de post. Lembra daquele post mal educado que eu escrevi um ou dois anos atrás? Este aqui? Então, hoje escrevo este, já mais maduro, com mais experiência e compreensão.

               O fato é que eu recebo muitos emails todos os dias. Eu nunca poderia, em um milhão de anos, imaginar que este blog chegasse às proporções que chegou. Ajudou e tem ajudado muito a mim e a muitas pessoas, amigos, anunciantes, leitores, estudantes, pessoas que estão se mudando para os EUA, etc. Muitas pessoas tiveram o sonho de estudar fora do país renovado pelos textos. Pessoas criaram coragem de dar o primeiro passo depois que leram os textos do blog. Eu tenho uma caixa especial para emails de agradecimento de leitores já com 301 emails. Muitos leitores já estão estudando fora do Brasil, no Canadá, EUA e Europa e sempre me mandam emails dizendo como a vida deles está e que tudo começou por causa do blog. Isso não é fantástico? Como eu imaginaria que as besteiras que eu escrevo tocariam os corações e mudaria a vida de tantas pessoas?

               Logo após o começo do blog eu tive que tomar algumas decisões. Eu simplesmente comecei a escrever sem rumo e sem saber o que era o Um Brasileiro na Terra do Tio Sam. Alguns meses depois eu tive que parar e pensar. Blog de viagens? Hummm não...Blog diário, contando meu dia a dia? Também não. Blog para quem quer estudar nos EUA? Também não... Muitas pessoas até me disseram pra mudar o nome do blog porque não iria fazer sucesso com um nome tão comprido. Eu comecei a escrever o blog para minha família e amigos saberem o que se passava comigo aqui nos EUA. Hoje minha família e amigos sequer lêm o blog, mas 100 mil visitantes por mês de 28 países lêm.

               Por isso decidi que o blog seria sobre "as experiências de um brasileiro nos EUA". Os choques culturais, as dismistificações, as verdades, as mentiras, a cultura, o novo, o velho, o bom e o ruim. Este é o objetivo do blog. Tentar explicar com sinceridade o que eu vejo, sinto segundo a minha opinião e experiências. Estou sempre certo? Longe disso! Quem leu o blog do começo ao fim sabe que muitas vezes me desculpo e conto as minhas fraquezas e confusões. Mas como disse, com sinceridade. Porque a pior coisa que há é alguém que não é honesto consigo mesmo, que mente pra si mesmo.

               Outra coisa que tive que definir desde o começo é a que ponto minha vida pessoal seria exposta no blog. E até agora, isso está um pouco confuso pra mim. Preciso tomar algumas decisões, depois posso pensar melhor nisso.

               Por causa do blog eu, que agora sou corretor de imóveis em Orlando, estou trabalhando com 95 clientes brasileiros. Está uma loucura que eu já estou considerando contratar um assistente. Além disso, eu tenho a empresa de Design que está começando mas já com mais clientes que grandes empresas aqui por Orlando. Conciliar tudo isso ainda com os emails provenientes do blog, textos etc, tem sido um desafio. Até tirei meu email da primeira página do blog e vou explicar o por quê disso.

               Este talvez seja o objetivo deste post. Eu tenho recebido 5-10 emails por dia do tipo (este é um email fictício ok?):

               "Oi Renato!
               Primeiramente queria parabenizá-lo pelo blog, é muito bom! (a pessoa leu um post, viu meu nome e email e já escreveu...quer ver como eu sei?)

               Estou indo para Orlando (Miami, Nova Iorque, Califórnia, Los Angeles, Boston, Chicago, São Francisco, etc...) para estudar (trabalhar, me mudar com minha família, passear, trabalhar) e gostaria que você pudesse responder algumas dúvidas que eu tenho.

               Queria saber: (se prepare, aqui vai...)

               -Posso dirigir com minha carteira de motorisa brasileira ou preciso da PID?

               -Como que eu tiro carteira de motorista nos EUA?

               -Posso comprar um carro nos EUA?

               -Quais são as melhores escolas de inglês?

               -Como eu alugo um apartamento? Tem apartamento de 1 quarto? Quanto custa? Quanto que você acha que eu gastaria de água, luz, telefone, alimentação, gasolina, condomínio, plano de saúde? Quanto custa vestimenta nos EUA?

               -Quanto dinheiro você acha que eu levo para os EUA? (E eu é que sei???)

               -Que lojas você me indicaria pra eu comprar roupas? Relógios? Eletrônicos?

               -Que restaurantes são bons em Orlando?

               -Quanto custa uma faculdade na Califórnia? Quais são as melhores faculdades de (...) dos EUA? Como é o processo seletivo de X faculdade?

               -Como é o mercado de trabalho de X profissão nos EUA? Quanto ganha? Tem vagas? Como eu me candidato pra elas?

               -Onde é o melhor lugar pra morar? Qual é o índice de criminalidade de X cidade? E o custo de vida?

               -Como que eu faço pra validar meu diploma de Arquitetura (engenheiro, dentista, médico, fisioterapeuta, etc) nos EUA?

               -Como eu faço pra ser corretor de imóveis nos EUA?

               -O Hotel "esquina-INN" é bom? Tem relato de roubo? Você indica?

               -"Semancol" precisa de receita nos EUA? J

               -O que é melhor casa ou hotel?

               -O preço do ingresso na Disney é mais barato que no Brasil? (E eu lá sei quanto custa no Brasil??)

               -Como eu faço para imigrar legalmente para os EUA? Eu consigo trabalho? De quê? Quanto paga? Dá pra viver?

               Vou parar por aqui. Tem mais, pelo menos, 100 perguntas "corriqueiras" que eu recebo todos os dias em vários emails. Caro leitor, só para entrar no blog, localizar os posts, copiar os links nos emails respostas e enviar pra cada um leva MUITO tempo. Horas, todos os dias. E pasme...alguns se ofendem porque eu não tirei uma hora do meu dia para responder a todas as dúvidas deles.

               Por isso que eu te disse que a pessoa leu um post, pegou meu email e já mandou bala perguntar. Todas as perguntas acima, eu já escrevi a respeito nos 196 posts do blog. Tem tudo explicadinho. Se algo não foi escrito no blog, eu não sei e não me interessa a não ser à pessoa que está perguntando. Por exemplo "Como eu faço pra validar meu diploma de dentista nos EUA?" Eu não sei e quem quer saber precisa pesquisar porque eu não tenho essa necessidade, entende? Eu tenho certeza que em algum lugar na internet alguém já escreveu sobre isso.

               Eu respondo todos os emails. Acho indelicado simplesmente não responder. Agora com este post, eu tenho só um link para copiar e responder para a pessoa. E assim que eu contratar um assistente, ele(ela) vai fazer isso pra mim J

               Então vamos lá. Se você quiser saber um assunto específico, vai ter que ler os 194 posts? Claro que não. Na barra lateral direita há a lista dos posts por título. O títlulo diz o que o post fala. Não tem mistério nem pegadinha. Uma maneira mais rápida é digitar uma palavra chave na caixa de pesquisa no canto esquerdo superior. Se você digitar "carteira de motorista" ou "imigrar" ou "remédios", etc. Você vai chegar a um post sobre isso. O mesmo você pode fazer no google, provavelmente vai levar também a um post do blog e outros excelentes blogs por aí. Há aqueles também que, depois de lerem o post, "Como Calcular Quanto Dinheiro Preciso Para uma Viagem aos EUA" ainda perguntam nos comentários: "Renato, quanto dinheiro devo levar a Miami por 10 dias?"
:(


A caixa de pesquisa encontra, por meio de palavras chaves, o assunto
que você está pesquisando.

Abaixo do título do blog você encontra as "páginas". Um atalho direto
aos textos mais procurados no blog

Na lateral direita há o Baú de Idéias. Posts divididos por "assunto"
Abaixo há "Os mais lidos e comentados"
Talvez o que você está procurando está entre esses mais lidos 

               O blog vai mudar! Eeeeee até que enfim né? Vai passar para Wordpress, vai ter design século 21. Já há uma pessoa montando e em breve vai ficar mais bonito, mais fácil de navegar, etc. Esta mesma pessoa está montando também o blog sobre imóveis em Orlando que vou começar a escrever. Não quero misturar imóveis e meu trabalho com o "Um Brasileiro na Terra do Tio Sam". E segundo os seguidores do blog no Facebook deram a dica, vai se chamar "Seu Imóvel na Terra do Tio Sam", pois vai ser irmãozinho do Um Brasileiro na Terra do Tio Sam.


               Obrigado de coração primeiro a Deus e também a você pelo carinho, pelo tempo passado lendo as minhas besteiras, pelos emails de agradecimento, encorajamento, desabafo, os "curtir" do facebook e os "compartilhar" também. Sem Deus e sem vocês nada disso teria acontecido e eu não seria tão abençoado. Pra quem é de beijo, beijo! Pra quem é de abraço, um abraço!

Foto tirada em Junho de 2010 quando nasceu o blog
Lembra como era?? :)

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