sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

New Appliances!


          Na segunda-feira passada, após o Natal no Domingo, eu estava lanvando roupas quando de repente, a máquina de lavar parou de funcionar. Bobby (de folga) disse para Louise “The wash machine died...” (A máquina de lavar morreu...). E morreu mesmo, de velha. A tadinha tinha quase 20 e nunca quebrou. Trabalhou muito, a vida toda. Eu até que gostava dela. Lavava quase 15kg de roupas de uma só vez. O tambor gigante acomodava muita roupa. O painel ainda era daqueles manuais com botão que gira e faz aquele barulhão. Após falecer, a máquina até sangrou...vazou água do tambor e alagou a pequena lavanderia. Robert disse que estava na hora de trocar, comprar uma nova.
Nova secadora e antiga lavadora
        Como a Louise recebeu um bônus de final de ano, lá fomos nós atrás de uma máquina de lavar que custasse menos que 400 dólares pois o resto ela já havia gasto com presentes.
        A secadora de roupas daqui é nova. Eles compram seis meses atrás quando a secadora antiga, marida da lavadora também veio a falecer. Saímos então à procura da lavadora que faria “par” com a secadora, ou seja, da mesma marca. No entanto, a lavadora da mesma marca e modelo era pequena demais. Lavaria somente 6,5kg de roupas e os edredons que eu costumava lavar na antiga jamais caberiam na lavadora nova. Qualquer outra, da mesma capacidade da antiga, não encontramos por menos de 450 dólares e no sistema giratório (aquele que tem o cone no meio e sacode as roupas, às vezes, até rasgar). Eu sugeri comprarmos uma no sistema “tombamento” e “front load” que tem a porta redonda, de vidro, que abre pela frente da máquina.
        Visitamos diversas lojas. Sears, Appliance Direct, Home Depot e outras. Na Best Buy encontramos uma Sansumg “front load” por 674 dólares + impostos. Com os impostos (6.5%) sairia por 717. Como o Robert queria comprar a base que faz com que a máquina fique mais alta e serve também como gaveta, eles pagariam mais 212. O total seria de 929. Robert ligou para a mãe e ela disse “NÃO! Muito caro”. Fiquei pensando na minha lavadora Eletrolux vagabunda que eu paguei no Brasil em 2005, 1.300 reais L


Na Best Buy essa Samsung por 674 dólares

          O vendedor da Best Buy sugeriu ao Robert aplicar para o financiamento em 18x sem juros que a loja oferece. O Robert aplicou, mas como tem crédito pobre a loja só financiaria 500 dólares.
       No entanto, colocar uma beleza daquelas ao lado da horrível nova secadora de 250 dólares? Eu disse “Depois você compra a secadora que faz par com a lavadora”, ao que ele respondeu “somente depois que os 18 meses acabarem”. Ficamos pensando... Rodando um pouco a loja que contém várias lavadoras encontrei um par bonito, não “top” como os front load que eu gostaria, mas moderno e em promoção. Trata-se da nova linha da Whirlpool. A lavadora e secadora juntas sairiam 1.100 dólares. Daí poderíamos vender a secadora por uns 200 e ajudar no pagamento. O Robert gostou da idéia e ligou para a mãe. Já irritado com o que a Louise sempre tem a dizer ele desligou o telefone na cara dela e disse “vou fazer o que eu quiser” (hehehe) Se bem que, se a casa fosse minha e o dinheiro fosse meu, eu compraria as front load. Como a casa é deles, eles que decidem, eu só opino.



Lavadora e Secadora Whirlpool
Energy Star - Lavagem e secagem inteligentes, diversos programas.
Eu gostei que a máquina usa 1/3 de água a menos que a antiga e ela mesma
decide a quantidade de água a usar baseado no peso das roupas
e do programa escolhido. Show!
         Robert acabou por comprar o par. Financiou 500 e pagou o restante em cash. Ôba, vamos pra casa com lavadora e secadora novas! Que nada, a loja não tinha em estoque e tivemos que esperar até quinta-feira (ontem). Chegando em casa, a Louise com o ataque de pobreza modéstia (e mau gosto) achou um absurdo o preço que o Robert pagou no par dos aparelhos. Eu achei ótimo e até barato, se fosse eu, já sabe... mas agora tinha um outro problema. A lavanderia estava em trapos. Como uma reforma “digna” custaria em torno de 5000 dólares, resolvi propôr uma limpeza geral, desentulho e pintura. Tudo por 25 dólares + o meu trabalho “for free”. Minha única exigência foi a de escolher a cor da parede que não é parede. Os antigos donos desta casa colocaram nas paredes um painel horrível de PVC. Pintar os painéis é melhor que removê-los sem saber o que iríamos encontrar por trás deles. Com orçamento apertado, a melhor solução é mesmo pintar. A única exigência da Louise foi manter a atual horrível cortina. Fazer o quê?
Antes da pintura e limpeza. Não é um luxo essa
cortina? E o teto bege então??
         Pintar algo velho e antigo melhora um pouco a aparência, pra quem não pode se dar ao luxo de comprar novos armários, iluminação, balcão, etc. Melhor que nada, não é mesmo? Melhor que o antigo cinza claro dos atuais painéis que mais pareciam parede suja. Dois dias de trabalho, pintura (que eu já estou virando profissional), limpeza e muita coisa jogada no lixo, estamos com novas máquinas e “nova” (se é que se pode dizer) lavanderia.


A prateleira já foi trocada pela da foto acima :)

10kg de roupas secas em 40 min.

Tambor gigante sem cone no meio
Pintura nova em armários velhos. Melhor que nada
não é mesmo?
          Quem pensa que os EUA é a terra do compra fácil e que tudo é baratíssimo precisa re-avaliar seus conceitos. Vivendo aqui e pagando prestação da casa, eletricidade, água, alimentação, manutenções, prestação do carro, seguro, seguro saúde, telefone, telefone celular e outras coisas mais, em partes é como no Brasil, não sobra muito dinheiro. No entanto, é preciso dizer, que máquinas como estas, de última geração, custariam no Brasil, muito mais do que custam aqui. O único modelo que consegui comparar foi o da Samsung WF que vimos por 674 aqui e que custa no Brasil, 4.300 reais.
         É inegável a facilidade de se consumir neste país e eu fico pensando se isso é bom ou se, na verdade, é ruim. Para não dizer, uma das causas da atual desgraça americana e do planeta Terra.
A mesma Samsung na Fast por 4.313 reais :(

Este vídeo mostra como as HE (High Efficiency) Máquinas de eficiência alta funcionam...


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fazendo Pão nos EUA



             Férias...tem coisa melhor? Mesmo que sejam de 2 semanas e com alguns trabalhos e lições. Eu estava muito ansioso por estas férias. Em primeiro lugar, porque no “break” passado, passei todos os dias ajudando um amigo a pintar um apartamento, 8 hs por dia. Agora sim, sem nada para fazer posso curtir as centenas de possibilidades. Não que a minha vida seja perfeita, que eu não tenha problemas e desafios, mas acredito que tudo é uma questão de escolha. Posso escolher pensar nas coisas que não tenho, como as coisas são difíceis, como a falta de dinheiro, no momento, não me permite fazer um milhão de coisas e ficar choramingando por aí... Mas posso escolher pensar nas coisas que tenho, nas minhas consecussões, e no grande rol de possibilidades  à frente. Sim, podemos escolher. E como os pensamentos alimentam a alma e o espírito, escolhi alimentar-me de coisas positivas e... cozinhar.

            A cozinha sempre foi parte fundamental da minha família. Começando pela minha avó Lídia que era uma cozinheira de primeira. Filha de portugueses imigrantes, sempre derivou muito prazer em cozinhar e eu cresci ajudando-a a fazer muitas coisas e acabei por pegar gosto pela cozinha também. O mais difícil, na minha opinião, é assar. É um mundo à parte, complicado, cheio de opiniões conflitantes. Eu sempre desejei saber fazer um pão daqueles, sabe? Daqueles iguais aos que minha mãe faz e que todos adoram. Tentei algumas vezes, mas não fui bem sucedido. Tinha medo da receita dela até antes de ontem, sábado.

            Aqui nos EUA há infinidade de pães no supermercado. Temos também padaria dentro deles, onde você pode comprar o pão feito no dia. Pães de todos os tipos, com opções de sementes, recheios, etc. Mas eu queria fazer o meu pão. Já no Brasil é difícil comer um pão caseiro gostoso, que não seja muito denso, muito duro e outra inabilidade qualquer do padeiro(a). Mas o pão da Dona Marilena Mascarenhas (mamãe) é imbatível. Dom? Eu prefiro acreditar que é o resultado de pura insistência até chegar no ponto da perfeição. Eu mesmo vi minha mãe tentar por anos. No começo, os pães tinham que ser consumidos no mesmo dia. No dia seguinte viravam pedras. Os pães que ela faz agora permanecem macios e tenros por 10 dias.

Padaria do Publix
            Pesquisei muito sobre o assunto, estudei os tipos de fermentos, assisti os chefes em vídeos do Youtube e percebi que há muita contradição nas informações. Uns falam da segunda fermentação, outros desconsideram e os pães ficam lindos. Uns dizem que é preciso sovar à mão, outros fazem só na batedeira, ainda outros usam os dois. Uns ensinam dar um murro na massa após a primeira fermentação, outros gentilmente, colocam a massa direto na forma. O que fazer com esse mundo de informações conflitantes? Já sei, seguir a receita do melhor pão caseiro que já comi. O da Dona Marilena, que não é chefe, mas é cozinheira reconhecida na pequena e pacata cidade de Águas de Santa Bárbara(SP).

            Imbuído de muita coragem e determinação fui para nossa minúscula cozinha (3x3m) tentar mais uma vez a receita da Dona Marilena Mascarenhas (esse nome não é o que há?), que compartilho com todos aqui no blog:

Ingredientes

- 3 ovos grandes
- 1 xícara de óleo vegetal
- 1 colher de sopa de açúcar refinado
- 1 colher de sopa de sal
- ½ litro de leite morno (da geladeira direto para  1 min no microondas)
- 1 envelope de fermento seco fermix (aqui nos EUA usei 2 envelopes do RapidRise                   Highly Active Yeast)
- 1kg de farinha de trigo e mais um pouco (se precisar)

Encontra-se em qualquer supermercado dos EUA

Modo de preparo

            Coloque no liquidificador os ovos, óleo, açúcar, sal, leite morno e o fermento. Deixe bater por aproximadamente 2 minutos. Junte o líquido à farinha e sove a massa até ela ficar elástica ou desgrudar totalmente das mãos. Deixe crescer até que uma bolinha de massa dentro de um copo com água suba à superfície. Enrole os pães e deixe crescer por mais uma vez. Pincele os pães com gema de ovo. Asse em forno alto até que os pães estejam dourados.

            Quer mais fácil do que isso? No entanto, quem já tentou fazer pães sabe que é mentira não é tão simples assim. Portanto, como sou pessoa generosa, compartilharei aqui os truques ok?



Truques e detalhes


            Penere a farinha de trigo para que ela seja “oxigenada”, ou seja, para que entre ar naqueles pequenos pedacinhos que parecem pedrinhas. As bactérias do fermento precisam de oxigênio para a fermentação. Como eu tenho uma batedeira KitchenAid com gancho, eu bati a massa nela por aproximadamente 2 minutos. Por se tratar de muita massa, a mesma não desgrudou das paredes do pote de metal, por isso tirei a massa de lá e sovei por 5 minutos à mão colocando um pouquinho de farinha até que a massa não grudasse mais nas mãos. A massa ficou lisa e elástica, muito bonita. Coloquei em uma vasilha para crescer e a bolinha no copo com água. Cubri a massa com papel filme (para não ressecar) e coloquei vários panos de prato por cima. A massa cresceu (nos 24ºC dentro de casa) em 1 hora. A bolinha subiu à superfície do copo. Mágica? Claro que não, as bactérias comeram a massa e liberaram gases que fizeram com que a bolinha boiasse...

No Brasil custa por volta de 2 mil reais. Eu paguei
199 dólares na Target, o que os americanos acharam um
absurdo...

Essa foto é de uma outra tentativa com uma massa
menor...
            Sem medo de ser feliz, tirei a massa da vasilha de plástico, e amassei com as mãos mais algumas vezes. Por orientações da mamãe, cortei pedaços do tamanho de uma laranja grande e enrolei até que formassem tiras compridas. Com três tiras, fiz a trança como se faz com cabelo. A massa toda deu para dois pães grandes e um pão pequeno que eu fiz com duas tiras enroladas. Deixei crescer por mais 45 min cobertos com filme e panos de prato. Aos 30 minutos liguei o forno elétrico à temperatura de 460F ou 240C. Ao final dos 45 min eles já estavam bem maiores que as magras tranças que havia feito.

A massa que sobrou enrolei duas tiras e ficou assim

            Quebrei um ovo inteiro em um prato fundo e adicionei 1 colher de sopa de água. Bati o ovo e pincelei os pães. Assei os pães até ficarem dourados o que se deu em menos de 30 minutos. Os pães ainda cresceram dentro do forno. Após saírem do forno foram diretamente para um tupperware fechado o que prevene que a água evapore dos pães e estes fiquem secos e duros. Agora só faltava experimentar.


            Estou vingado! Recebi o diploma de padeiro (quem me dera!). Os pães ficaram deliciosos, tenros, macios. Hoje de manhã eles ainda estavam com a mesma textura e maciês. Coloquei uma fatia na torradeira e a manteiga derreteu sobre ele. Um dos pães foi direto para o casal da casa ao lado que nos presenteou outro dia com um bolo de chocolate e cheasecake. Eles simplesmente não acreditaram que eu tinha feito aquele pão. 
Tá pensando o quê?

êita orgulho do pai...
Claro, depois teve também bolo de chocolate, pudim de nozes,
pastéizinhos de belém e muffins de maçãs...kkkkk
          Louise, Robert e os vizinhos disseram que este foi o melhor pão caseiro que já comeram na vida. No país dos cegos do "compra pronto", quem tem um olho faz pão em casa é Rei!! Rá!
;-)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Family Portrait


Antigamente a família posava para
pintores profissionais...
          Os americanos tem uma mania de cartões. Cartões postais de viagens, de feriados e os de família. Nesta época do ano, o correio dos EUA fica sobrecarregado de trabalho. Dizem que a pior época para visitar uma agência dos correios aqui, é na semana anterior ao Natal. Já recebemos, aqui em casa, cerca de 16 cartões de Natal e Family Portraits.
          Os Family Portraits são aquelas fotos de família que também existem no Brasil em menor quantidade. A diferença é que são feitos quase todos os anos e enviados pelo correio a parentes, na época das celebrações de fim de ano. E isso é assunto sério! 
          Existem empresas especializadas em Family Portraits, sendo que o custo de um deles pode ser de poucos dólares, se forem feitos em lojas tipo Target ou de milhares de dólares, se forem feitos por fotógrafos profissionais. Existe até mesmo uma competição entre as famílias pelo Portrait mais bonito.





       Pesquisando sobre o assunto, após um longo período sem postagens (a faculdade está consumindo todo o meu tempo), descobri até mesmo uma lista de “do’s and don’ts” (O que fazer e o que não fazer) para os Family Portraits.
Aqui vão algumas dicas que li neste site
Do’s (fazer):
1- Agrupe as pessoas – Deve-se ter o mesmo espaço entre os familiares. Se os avós participarão da foto, é de bom tom que eles apareçam sentados ao centro da foto.

Family Portrait da família Reagan

2- Coordene as cores das roupas – Nada de uma pessoa só com uma camisa vermelha. Todos devem combinar a roupa antes da foto. Todos de camisa branca e jeans ou outra cor escolhida pelo grupo.
todos de branco ou...
todos de preto...menos o avô mal humorado :@

3- Tenha a certeza que ninguém saiu de olho fechado – Geralmente todos fecham os olhos e ao chamado do fotógrafo, todos abrem os olhos ao mesmo tempo e a foto é tirada. Isso é especialmente difícil para grupos maiores.

Algumas pessoas nunca ouviram falar
que a superpopulação vai acabar com
o planeta...

4- Tente ser engraçado (fotógrafo) e tire do grupo sorrisos espontâneos e genuínos.

5- Tente deixar o fundo fora de foco – assim a foto ficará mais interessante.
Don’ts (evite)

6-  Não deixe os familiares inclinar as cabeças em direção aos outros – Não sei o motivo, mas pensando bem fica esquisito.

- Não soe inseguro (para o fotógrafo) – Em vez de dizer “essa ficou ruim” ou “isto não está dando certo”, seja positivo e diga “vamos tentar mais uma vez!”

8 -  Não deixe a “mãe” controlar os “show” – Até aqui as mães são controladoras. Deixe que todos participem dando idéias para uma boa foto.

          Até a família presidencial já colocou na imprensa o “Family Portrait” para o Natal 2011. Obama, Michelle e as duas filhas, aparecem felizes e sorridentes na Casa Branca – e quem não estaria, fala sério?

Obama, Michelle e as "crianças"...
          Outros famosos também fazem Family Portraits como é o caso da família Kardashians (que eu já estou cansado de ouvir falar deles). Os Kardashian eram desconhecidos do público em geral alguns anos atrás. Embora sempre foram uma família socialite dos EUA (muitos deles estavam presentes no julgamento de O.J.Simpson), eles só ficaram conhecidos depois do Reality show “Os Kardashians”, que eu consegui assistir a 1/3 de um capítulo. Infelizmente até aqui existem pessoas que adoram observar a vida dos outros, o que não é o meu caso (embora devo confessar que tenho facínio por escândalos e lavação de prato sujo...). 
         O casamento de Kim Kardashian foi uma coqueluche 4 meses atrás. A solteira mais cobiçada dos EUA, disse sim no altar para um esportista americano. A vergonha veio 72 dias depois com o pedido de divórcio, fala sério? Agora só falam da briga na justiça porque, divórcio nos EUA custa $$$$$$$$$$$, e os sangue-sugas advogados não irão perder a oportunidade de meter a mão em parte dos milhões do casal.

Kardashians...família complicada (Kim de branco)

Conto de fadas de 72 dias...

      Andando pelas ruas da cidade, observei várias famílias nos jardins, parques e gramados da cidadde fazendo Family Portraits. Inveitavelmente pensei se tratar de um constume bonito, embora o sorriso de felicidade no postal esconda uma realidade nua e crua da sociedade americana, a saber, 60% das pessoas não querem mais casar e 2 em 3 casamentos nos EUA acabam em divórcio feio. Sociedade hipócrita? E me diga qual sociedade não é?



        Como não poderia faltar humor escrachado neste blog, aqui vai uma seleção de "Bad Family Portraits", eu não me aguento...






afff....

alguns usam essas blusas
de Natal...










Eu sou normal, não acha??



Video interessante de uma empresa
que faz Family Portraits...



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