domingo, 27 de junho de 2010

Continuação - Carteira de habilitação da Flórida

     Lá estava eu quietinho aguentando a falta de educação do povo latino quando ouço o americano-mexicano chamar o meu nome. Meio assim lacucaracha RRRRenatoo!

     Quando olhei, o homem era enorme. Não somente na altura mas também no peso. Mais de 120kg, com certeza! Me identifiquei e ele disse que me seguiria até meu carro. Nos EUA você faz o exame de direção no seu próprio carro. Por isso o carro precisa ter seguro. Sem seguro, sem exame. Sem exame, sem carteira. A menos que você vá com um carro emprestado e que tenha seguro.

     No caminho até o carro, percebi que o homem não desejava andar ao meu lado. Sempre mantinha uma distância de, pelo menos, um metro. Não queria conversa, amizade, sorriso, nada. Heita! Ok! Entramos no carro, imediatamente ele colocou o banco do passageiro o mais afastado possível do painel, assim podia caber sua barriga enorme dentro do carro. Entrei também, posicionei os espelhos, liguei o carro (todas aquelas coisas que a gente não faz geralmente mas tem que fazer na hora do exame hehe).

     Quando toquei no câmbio automático para colocar na posição R (ré) ele já disse bem grosseiro. “Espera aí! Não faça nada!”. “Ai...tá bom” – falei. Imediatamente ele começa a falar uma frase decorada com uma voz meio mecanizada: “Seu exame de direção começará em alguns instantes. Parte do exame será no estacionamento e parte nas ruas. Não ultrapasse a velocidade de 30milhas/hora. Pare em todos os sinais de stop.....blá blá blá...você tem alguma dúvida? Deseja fazer alguma pergunta?”

     “What the hell?” pensei. Não podia me dizer tudo aquilo de um jeito que não parecesse um robô ou que eu estivesse numa “simulação de vôo por computador”? Ok, vamos lá!

     “Dê ré e saia da vaga posicionando o carro para a esquerda” ele disse. “Ok”. Isso é facil. Daí ele foi falando: “Agora vire à esquerda!” Num tom alto mecanizado. “Agora vire à direita!”. “Agora saia do estacionamento!” Oh MY God...tudo bem saímos e nos dirigimos para uma estrada estreita de duas vias, com acostamento de grama, cercada de árvores bem altas. Subitamente ele disse: “Fique à velocidade de 30m/h. Ao meu sinal freie abruptamente! Você tem que parar o carro absolutamente, o mais rápido que puder e sem que os pneus façam nenhum som, ENTENDEU??” “sim entendi! (Ca...ramba heheh)”. “AGORA!!!!!!!”. Pisei o pé no breque e o carro (que é muito bom por sinal) freou bruscamente, mas sem fazer nenhum som com os pneus! Nós dois fomos jogados pra frente e só não demos de cara com o painel e o vidro porque estávamos usando o sinto de segurança. Mesmo assim nossas cabeças foram pra frente e para trás. Fique com uma vontade incrível de dar uma baita gargalhada, mas a frieza da pessoa me dizia que não seria uma boa idéia. Daí ele disse: “Agora, realize um U turn (retorno 180 graus) de três pontos sem deixar que os pneus toquem a grama. Lá fui eu....tammmmmmmm pronto! Tava feito. “Dirija-se novamente ao estacionamento...” Ufahhhh meu exame terminou.

     Mesmo com o ar condicionado a todo vapor eu sentia as gotas de suor escorrendo pelo meu rosto. Ô Xicano, tinha que fazer isso comigo? Saímos do carro e no caminho de volta a mesma coisa, sem conversa, etc. Ah, antes de sair do carro a voz mecanizada me disse: “Você passou no seu exame de direção! Dirija-se ao lobby e aguarde seu nome ser chamado” Yhoooooooooo!

     No Lobby, de volta ao “país da falta de educação”, esperei uns dez minutos para receber uma autorização para dirigir durante um mês enquanto minha carteira de habilitação não chegasse pelo correio. Saí de lá completamente estressado. Em uma hora aproximadamente eu teria que estar na faculdade para aula de Intro to Interior Design que vai das 6 da tarde até às 11 da noite. Essa é a única aula que tenho à noite. Que canseira, que estress. Fui pra faculdade sentindo dor nas costas, no pescoço, nas pernas, na cabeça, em todo lugar....mas fui aliviado que o pesadelo tinha acabado!

     E a carteira de habilitação Tô esperando até hoje! Lembra? Fui lá dia 7 de junho. Hoje já é dia 27. Talvez chegue esta semana. Espero que sim, porque não estou com vontade de dar outra “continuação” pra está história.

     Domingo de sol e calor. E eu aqui terminando o projeto final de Introdução ao Design de Interiores. Ficou muito bom. Demorei umas 10 horas pra cortar e montar tudo. Tivemos que planejar, desenhar, projetar e escolher a mobília e o esquema de cores para um apartamento. Cada aluno recebeu um cliente. Eu caí com a minha amiguinha Gina. Como ela é chata, mas acabou gostando do seu “condo” (Aqui não se fala apartamento. Apartment é só quando se aluga. Quando você é o proprietário, chama-se ‘condo’, que provavelmente vem de ‘condomínio).

No próximo post, confusão e briga na aula de Inglês com o professor carrasco Kevin Giordanno. Não perca...




terça-feira, 22 de junho de 2010

Carteira de habilitação da Flórida

           No dia 7 de junho eu fui tentar tirar a minha carteira de habilitação da Flórida. Um estrangeiro pode dirigir na Flórida se for turista. Brasileiro com habilitação brasileira pode! Mas só turista, ou seja, com carro "alugado" e pelo mesmo tempo do visto. Os vistos de turista permitem estadia de 3 meses. Então voce pode dirigir por 3 meses. Não precisa de habilitação internacional, segundo me disse um guarda de trânsito. Se der pra entender o nome, a data de validade e tiver uma fotografia, tudo bem. O que não pode é vir aqui dirigir com uma habilitação escrita em chines ou árabe. Aí não dá né? É por isso que quando você aluga um carro nos EUA, a locadora aceita sua habilitação brasileira e nem fala nada. A habilitação Internacional que é vendida no Brasil pelos olhos da cara é simplesmente uma "tradução da carteira de habilitação o ingles". Ela não serve para dirigir apos 3 meses de turismo ou se você vier morar aqui. Se você não for turista e for pego pela policia dirigindo apos 2 meses na Florida vai preso. Não importa se é brasileiro ou americano. Eu vi um americano com carteira de motorista de Ohio ser algemado. Bateram no carro dele. Nem foi culpa dele, mas ele estava dirigindo na Florida já por 6 meses com carteira de Ohio. Foi preso.

          O lugar da prova é longíncuo. Já tinha ido lá buscar o livro das leis de trânsito e sinais pra estudar em casa. O livro tem 50 páginas com letras bem pequenas. Lí umas duas vezes mas achei que ainda não estava bem entendido. Fiz um moooonte de perguntas pra família aqui. Algumas coisas são bem interessantes. Por exemplo, eles tem um cuidado imenso com os ônibus escolares e as ruas ao redor de uma escola. Os ônibus escolares aqui são pagos pelo governo e qualquer estudante que more mais de 1,6km da escola tem direito. Se morar perto vai à pé, de bicicleta, etc. Quando um ônibus escolar pára para pegar ou descarregar crianças uma luz na parte superior do ônibus acende e os carros são obrigados a parar. É proibido ultrapassar o ônibus e carros que vêm na direção oposta também têm que parar. No horário de entrada e saída dos estudantes (8 da manhã geralmente e 3 da tarde), as ruas em volta das escolas têm um poste que pisca uma luz amarela – isso significa que você tem que diminuir a velocidade para 20 milhas por hora, ou seja, 30 km/h. E se não tiver nenhuma criança por perto? Não intereeeessssa! Lei é lei, tem que cumprir.

Outra coisa: é proibido dirigir no ponto cego do outro motorista. Isso mesmo, pense um pouco onde é o ponto cego do outro motorista e sai dalí! Pode-se também virar à direita no sinal vermelho, mas com cuidado (eu sempre esqueço e levo uma businada!). Olha, tem uma infinidade de coisas...


         Sabe como é, estudei geral, assim por cima, achei que quase tudo era meio semelhante. Ok, me ‘danei’ pro lugar. Chegando lá (você tem que marcar um agendamento pela internet ou pessoalmente) em cima da hora peguei a fila do “check in”. Peguei uma senha e fiquei esperando. Assim que meu número apareceu no painel me dirigi para a mesa selecionada. Chegando lá um americano gordinho simpático me pergunta: “what can I help you?” Como assim what can I help you? Tô aqui como todo mundo pra tirar a carteira de habilitação – só pensei não falei. Educadamente falei que queria uma carteira de habilitação. “Seguro Social, por favor...” ele disse. “Eu não tenho seguro social...” Bom, explicando que era estudante precisei apresentar:

1- O formuário I-20 (que a faculdade fornece pra você ir à embaixada no Brasil tirar o visto),

2- minha carteira de habilitação brasileira,

3- passaporte com visto de estudante

4- comprovantes de endereço em meu nome (peguei um extrato do banco em meu nome e uma carta da faculdade)

5- Documentos do seguro do carro!? (sem seguro, você não pode tirar a habilitação! Porque no exame voce usa seu proprio carro)

O pior, não achava o cartão do seguro. Quando achei, o cartão estava vencido!! Já estava indo embora quando encontrei o cartão novo. Voltei lá correndo e o Zé fez cara feia quando me viu novamente. Hrrrrrr “Hey, achei o cartão!” já furando a fila...

         Fiquei pensando onde eu ia fazer o exame de vista. Não vi nenhum médico ou sala, mas... “Põe a cara aí e leia a linha número 5!” Caramba! Uma maquininha do lado do balcão é o exame de vista. Você põe sua cara lá, as letras aparecem. A linha número cinco é bem pequena. Esse é o exame! Tudo certo ele me disse: “Vá para o computador número quatro e faça o exame, depois volte aqui”. Fui pro computador. Comecei o teste. De cara a primeira questão eu já não sabia! Só podia errar 5 das 20 primeiras. “Qual é o valor da multa que tem que se pagar quando um motorista é pego dirigindo DUI (driving under influence, ou seja bêbado)?”...E eu sei lá?????? Nem tinha estudado esse capitulo porque a família disse que não caía??!! What the hell!!?? Opções: 500 dólares, 1000 dólares, 1500 dólares ou 2000 dolares....ai caramba...uhmmm pera aí.....eu acho que é 1500 dólares. Vai!! Cliquei e.........
ERRADO! Anjo Cipriano eu vou repetir!!? Já em pânico na primeira questão....

      Daí veio a segunda: “Quantos meses e quantos dias de trabalho comunitário tem que cumprir alguém que é pego dirigindo DUI?” Não, voce tá brincando comigo né? E eu é que sei???? Taaaaaa.... ERRADO de novo! Fiquei ate mole....Fui assim até a questão número 13 quando o computador me disse assim em letras garrafais:

VOCÊ NÃO PASSOU NO EXAME, DIRIJA-SE PARA O BALCÃO DE ATENDIMENTO!

Senti um frio na barriga...uma sensação horrível de derrota.“Ai que vergonha...o que eu vou dizer? Bom, quer saber, bombei mesmo...já era. Vergonha coisa nenhuma...” Fui pra lá expliquei pro moço que eu não tinha passado. Ele me perguntou: “Nos dois?” Eu disse: “Como assim nos dois? Só fiz um...”. Daí ele me mandou de volta para o computador pra fazer o segundo exame que era das placas de trânsito. Voltei lá e acertei 19 de 20!!!!!! Passei!!!!!! Hehehehe. Bom, mas e agora? E o primeiro exame? Ele olha pra minha cara e pergunta: “Quer fazer de novo?” “Claro que sim, por favor!”. Voltei lá e claro, era um exame diferente. Cada questão eu pensei muuuuuuito antes de responder. Mas acabei acertando 16!! Yahoooooo!!! Media 6, passei!! Nem acreditei. Passei nos dois...

       Voltei todo contente e disse: Hey! Passei!!! Friamente ele olha pra mim e me diz assim num tom bem grave: “Ok, volte para o lobby e espere seu nome ser chamado para o exame de direção...” Percebi que a minha vitória não significava absolutamente nada pra ele....  :-(

        No lobby, 95% das pessoas eram latinas. Atendentes inclusive. Tinha uns dois ou três com cara de americanos. Espanhol é o que eu mais ouvia. Olha, desculpe, mas ô gente mau e-du-ca-da! Muito espaçosos. Não sei qual é o problema daquela gente. Fique pensando de quê buraco aquele povo saiu... Muito pior que o Poupa Tempo do Largo 13 de Maio em São Paulo...

        Os atendentes tambem. Não sei  se nasceram nos EUA ou se legalizaram depois, nem sei qual o problema deles, só sei que estavam lá trabalhando. Gros-sei-ros, mau e-du-ca-dos, sem paciência nenhuma, ô gente mal amada!? Falam tudo numa velocidade tremenda e você entenda se for capaz! Se pedir pra repetir já alteram o tom da voz. Felizmente (pensava eu) minha última ida ao balcão caiu com um americano muito educado.

         Agora só faltava o exame de direção. Quando ouço o funcionário dizer com sotaque mexicano “Rrrrenato!” Olho pra cara dele...um mexicano de 2 metros de altura, gordão com cara de que não estava nem um pouco satisfeito...com nada. Meu teste de direção era com ele....ai ai ai...

To be coninued...






sexta-feira, 18 de junho de 2010

As Primeiras Notícias...

O texto abaixo faz parte do primeiro email que mandei pra meus amigos da escola e parentes. Muita gente pediu pra colocar aqui no Blog, então...

De: Renato Silveiro (rs_alves@hotmail.com)
Enviada: quinta-feira, 7 de janeiro de 2010 16:33:31

Olá meus amigos!
Como vai tudo por aí? “Por aqui” (hahaha) tudo bem...Já estou com saudades...

Cheguei dia 24 de Dezembro, depois do estress do avião. O avião decolou do Brasil sem escalas chegou aqui em Orlando às 5 da tarde. Rapidamente passando pela imigração, mostrei toda a documentação da faculdade e respondi todas as perguntas dos oficiais que estavam um pouco desconfiados pelo fato de eu ter um visto de 4 anos (e quarenta anos de idade :( ). Queriam saber o curso, quem estava pagando, onde eu ia ficar, etc...Foi tudo muito fácil e rápido...Não demorou 5 minutos!

A temperatura estava muito boa, por volta de 18 graus. Já estava escuro embora fosse apenas 5 horas da tarde. Nos dias seguintes o frio chegou pra valer. Hoje por exemplo, a temperatuda fora de casa é 1 grau, mas dentro de casa 24 graus, por causa do aquecimento. Um sol maravilhoso lá fora, mas ao abrir a porta -  choque térmico.

A primeira coisa que desejei ver quando cheguei aqui foi meu carro. O carro que eu achei pela internet e pedi pra meu amigo comprar pra mim. Um toyota Hilux (aqui se chama 4 runner) 1997, 200 mil km. Preço 3,900 dólares - na época da conversão paguei em reais 6.700,00
Fiquei um pouco decepcionado, porque realmente, pelas fotos o carro parecia estar em melhores condições, mas o que a foto não mostra os olhos percebem. Vários amassados, algumas coisas quebradas etc. O motor está ótimo, o a/c funciona bem e o aquecimento também. Pneus excelentes. Bom, o resto eu arrumo depois.

Os americanos respeitam muito as leis de trânsito. Aqui todo mundo dirige como as senhoras de idade no Brasil. Beeeeeeeeem devagar! Voce é obrigado a parar em TODOS os sinais de STOP mesmo que não tenha carro ou pessoas. Existem muitos sinais de STOP numa mesma rua. E se você não parar? Bom, se acontecer alguma coisa...você está em apuros. Interessante....não vi nenhum cachorro ou gato de rua desde que eu cheguei.
No Brasil, as pessoas páram para os carros passarem. Aqui os carros páram para as pessoas. Uma diferença fundamental. Por causa disso, quase tudo muda. A velocidade, a atenção, etc

É bem perigoso! A pessoa abaixa a cabeça e atravessa, nem olha pra você. Se você esquecer.....atropela! E vai pra cadeia imediatamente, mesmo que a pessoa tenha atravessado num lugar que não é de pedestres. Até que se prove que "focinho de porco não é tomada", você fica de molho lá. Se a pessoa morrer então...

Num cruzamento onde todas as vias tem sinal de STOP, sai primeiro quem parou primeiro. Organizadamente sai um, depois outro, etc....é bem impressionante heheheh

Uma coisa que ainda não me acostumei é que, no sinal vermelho, você pode virar à direita. Sempre esqueço e fico parado no sinal até o carro atrás de mim dar uma BIG BUSINADA na minha orelha!!! Tomo um susto e me “dano” pra direita!
Passados os feriados, tudo volta à rotina normal. Alunos de volta às aulas já no dia 4 de janeiro, pessoas indo para o trabalho, etc

E esta semana começaram as minhas aulas. Por dois meses terei aulas de desenho duas vezes por semana. Após o primeiro bimestre minhas aulas serão 3 vezes por semana e terei que cumprir 40 horas de lição de casa e trabalhos. Trabalho remunerado só depois de um ano. Mas daqui uns meses eu posso começar a trabalhar na faculdade e receber algum desconto.

O primeiro dia na faculdade foi bem confuso e estressante. Cheguei na sala de aula, após dar voltas e voltas, subir e descer, perguntar e não entender a resposta, só dizendo uhumm, thank you!! :-) e tentando achar a sala sozinho de novo. A faculdade é um labirinto de laboratórios, classes, bibliotecas, salas multimídeas, salas de games, salas de projeções, salas, salas, salas, escadas,escadas, OH My GOD!!! (OMG)

Finalmente chegando lá, algumas mesas já estavam ocupadas. Aula de desenho com a professora artista talentosa Geri Konstantin http://artontheedgeinc.com/konstantin/index.htm

De cara ela já me perguntou:

Ela:Where are your stuff?? (Onde estão suas coisas? )

Eu: What stuff?? (Que coisas? )

Ela: Your kit???? (Seu Kit)

Eu: Kit? What Kit?

Ela: What's you major? (Qual é o seu(...) ????)

Eu: Major???? (???)

Ela: What are you here for? (para quê você está aqui?)

Eu: Drawing classes (aula de desenho)

Ela: Course you are!! But what's your major? (Claro que é aula de desenho! Mas qual é o seu major???)

Eu: What is major? (o que é major??)

Ela: Don't you know what major is?? (você não sabe o que é major?????)

Eu: Oh, I'm sorry. I'm from Brasil and these new words will take a little time for me to learn (Oh, desculpe, eu venho do Brasil e estas novas palavras vai demorar um pouco pra eu aprender)

Ela: I'm sorry! I didn't know that! So sorry (Me desculpe! Eu não sabia, me desculpe mesmo)

Daí ela me explicou o que era "major" e eu descobri que é meu curso - Interior Designer (Arquitetura de Interiores) e que eu deveria estar com o Kit de desenho. Ninguém me disse nada...aqui também tem desorganização.
Na sala de aula tem alunos de vários cursos. Expliquei que meu "advisor" não compareceu ao encontro que eu tinha com ele e por isso eu estava sem o Kit. A minha sorte é que outras pessoas também estavam sem o kit e descemos todos pra pegar o Kit de desenho. Um saco cheio de coisas, uma prancheta de ITU, quase nem consegui carregar e mais um monte de tralhas, tintas, lápis, pincéis, carvão.... 200.00 dolares :-(

Chegando lá com o kit, ela vem até minha mesa e diz: This is not the right one, you have to go back! (esse não é o correto você tem que voltar lá....)  OMG!!!!
Sobe, desce, vira pra lá, vira pra cá, encontra o Book Store. Pega a fila de novo, explica, pega outro Kit. Parte da confusao é porque as pessoas trabalhando no Book Store são estudantes. Eles falam muito rápido e com um sotaque variado. Nova Iorquino, Texano, etc. Então pra mim soa:

What's hauramointogomrinstuff deingrauong sitroneionsh your &redseffijhytredsaaa you need for hh&&ehelkjhiuwb jahgaygt classes?

What???????????? Quê??????? Entendo algumas palavras soltas na frase.

Finalmente lá....com a droga do KIT!!!!!! Ô Distino! Depois de uma longa introdução ela nos deu nosso primeiro "assigment" (tarefa).
Colocou um banco em cima da mesa com uma tesoura gigante e pediu que desenhássemos o que víamos de nossas posições.

Minha classe tem 18 alunos, 3 porto riquenhos, 1 brasileiro e o resto americanos, a maioria acabou de sair do High school (colegial). Como eu já previa, sou o mais velho da turma, mas também o mais experiente. Nunca havia desenhado assim, um obejto. Só estava acostumado a desenhar plantas e outras coisas. Mas todos na classe já haviam desenhado coisas assim no colegial então parecia que eles estavam mais preparados que eu.
No resultado final meu desenho foi o melhor da classe e a professora me elogiou por estar desenvolvendo um estilo próprio. Após a explicação de técnicas de observação e introdução de linhas, desenhamos o banco de novo. E desenhamos, e desenhamos e desenhamos. Já estava com ânsia de vômito quando finalmente ela nos dispensou. 5 horas desenhando - a mesma coisa!!?. Mas a cada hora, intervalor de 10 minutos. Todos na sala comendo batatinhas fritas, chitos de todos os tipos e refrigerante. E eu com a minha banana, maçã e limonada. Todos olharam pra mim com cara de.....what the hell??? (que inferno é isso???) hahahahhaha Moorrrraaaa comendo porcaria!!



Lição de casa: Visita ao Museu Ringlin ( http://www.ringling.org/ ) escolher uma obra e desenhar. Adorei!!! Vou no final de semana...
Todos aqui tem sido muito amáveis e compreensíveis. Minha rotina tem sido acordar, limpar a casa (parte do combinado aqui com a família – não que eles tenham exigido, mas eu me ofereci), ir pra escola, fazer compras, cozinhar, fazer lição, assitir tv, etc.
Parece que ainda estou de férias, mas logo logo acaba. Vou ter que arrumar um emprego nem que seja na faculdade. Mas ainda tenho um tempo.

Daqui um tempo, quando tiver algo interessante pra escrever o farei com certeza. Coloquei algumas fotos pra que nem tudo fique somente na imaginação.
Um abraço a todos!!
Saudades
Renato

Abaixo, fotos da casa onde estou hospedado


domingo, 13 de junho de 2010

Continuação...

Terminei o último post perguntando “...será que vale a pena? Não seria melhor eu desistir e começar um curso normal de inglês de um ano, pelo menos? O que você faria no meu lugar hein?”

Quem me conhece já sabe a resposta. Não, não desisti do curso do TOEFL. Afinal eu tive que fazer uma prova pra saber se era “apto” para o curso do TOEFL. Se eu passei no teste, porque desistir agora? Claro que meus companheiros de classe não facilitaram as coisas. Consegue imaginar que em 16 aulas ninguém falou mais do que o necessário um com o outro? Ninguém conversava, todo mundo mudo, cada um por si, Deus por todos.
Fui em todas as aulas(menos uma, maldito incendio na Santo Amaro!), fiz 80% das lições de casa, frequentei o curso extra de pronúncia(o melhor que já frequentei!) e fui nas aulas de laboratório. Resultado: No dia do teste estava confiante porque sabia que tipo de prova faria. Dos 15 selecionados pra fazer a prova do TOEFL aquele dia na Cultura Inglesa, 3 tinham frequentado um curso preparatório. O resto, foi com a cara e a coragem. No intervalo, muitos comentários do tipo: “Essa prova é impossível!?”. Não é impossível gente! Precisa estudar ne?

Duas semanas depois, vi meu resultado ‘online’. 93 pontos! OMG! (Oh My God!), uma coisa a menos pra me preocupar. Agora tinha que correr atrás do GRE (general record examination). Outra prova nos moldes do TOEFL mas para pessoas graduadas. Um teste em inglês com questões inclusive de matemática. Essa prova eu fui com a cara e a coragem e....claro, não passei. Foi por pouco... Depois fiquei sabendo que a minha faculdade não exigia esse teste. Ufah...! Dane-se voce GRE.

A UCF (Universidade Central Florida) não aceitou minha “application”(solicitação). Alegaram que pra fazer o curso de mestrado em matemática eu tinha que ter “bacharel” em matemática. Eu só tinha a licenciatura. Tentei de todas as maneiras convencê-los de que a licenciatura é superior ao bacharelado, mas não adiantou. Ótimo!! Essa era a desculpa que eu precisava pra NÃO ir para a matemática novamente. Agora eu podia escolher um curso legal em algo que eu realmente estivesse motivado!

Como eu sou um apaixonado por reformas, design, mobília, estilos, arquitetura, etc acabei escolhendo o curso de Bacharel em Design de Interiores. Meu pai falou: "Voce vai ser decorador?" hrrrrrrrrrrrrrrrr quase matei ele! OMG
Achei na internet uma faculdade em Orlando. IADT – International Academy of Design and Technology. Preenchi o formulário ‘online’ e surpresa! Me ligaram no dia seguinte no meu celular!!?? What the hell???

Conversei com o “advisor” e ele me deu os passos pra continuar com a minha “application” (solicitação). Lista de documentos em mãos comecei a minha longa trajetória de 1 ano pra deixar tudo pronto. Traduções juramentadas do histórico escolar, diplomas de faculdade e traduções comuns de todo o resto, inclusive do currículo, carta do banco, carta do meu pai dizendo que ele ia me ajudar a pagar o curso (So no papel, infelzimente... :(  ), e mais algumas coisas.
A faculdade exige que você comprove que tem dinheiro suficiente pra cursar o primeiro ano sem trabalhar, visto que após o primeiro ano você pode trabalhar em qualquer lugar. Por isso comecei a trabalhar muito e a economizar cada centavo. Mudei para casa do meu pai parei de pagar aluguel.

Escuta só, quando vendi minha casa em 2006, mudei-me pro "Alto da Boa Vista" (bairro de grife, hein!) de caminhão de mudanças "Graneiro"....Agora, saí do meu bairro de grife com destino à "Piraporinha" de "carreto"....que destino... :-(
Dei quase todos os meus móveis para minha mãe e levei um pouco comigo. Após um ano já tinha tudo que a faculdade exigia e mandei num pacote ENORME via correio.

Encontrei também a família que se ofereceu pra me hospedar. Muitos emails ida-volta pra combinar tudo direitinho. Direitos e deveres. Não fiz contrato porque nossas conversas estão todas registradas na minha caixa de entrada no computador. Qualquer coisa é só imprimir e esfregar na cara. hehehe

Dia de US Embaixada

Com todos os documentos, comprovantes, extratos bancários, declarações de imposto de renda, cartas da faculdade, formulário I-20, etc, etc, etc....me ‘danei’ pra embaixada...

As pessoas escrevem algumas besteiras em sites que eu vejo por aí como por exemplo: “Você tem que comprovar que deixará os EUA após o término do curso” Como é?? Como se comprova isso??
Outra: “Você tem que comprovar que tem vínculos com o Brasil, por exemplo, imóveis, filhos, esposa...” What the hell? Se fosse assim eu nunca teria vindo uma vez sequer aos EUA...

Até no site da embaixada tem escrito algo parecido. Mas a verdade é que, nas 4 vezes que eu eu fui até a embaixada para tirar um visto, renovar, etc, eu não tinha nada disso. Nunca me pediram tais documentos ou tais comprovações. Somente comprovante de renda, endereço e motivo da viagem.

Dessa vez a oficial gordinha só queria saber: Você tem dinheiro pra pagar o curso? Onde estão os extratos bancários?
Seu pai vai te ajudar? Ok, onde está a declaração de imposto de rende dele? SÓ!! Mais nada!! Eu não tenho imóveis, esposa, filhos, nem muito menos uma “prova” de que iria voltar. Em menos de 2 minutos eu já tinha meu “YES”.
Me 'danei' para uma loja da TAM...
Trabalhei como um escravo por dois anos pra economizar. Vou pra Orlando sem escalas!! Eu mereço!! “Repita sempre pra você mesmo: Eu mereço!” disse a minha terapeuta. Mas cuidado, não faça como eu. Não saia comprando por aí no cartão de crédito repetindo pra si mesmo “Eu mereço”. As consequências são terríveis…

Uma semana depois recebi meu passaporte pelo correio com meu visto F-1 com validade até dezembro de 2013.

Poucas coisas precisavam ser feitas: Vender o carro, resolver o que levar, organizar a partida, me despedir. Infelizmente não deu tempo de me despedir de todos os meus amigos. O tempo vôou. Fim de ano na escola. 13 alunos particulares pedindo aulas extras, morando na maravilhosa "piraporinha" apenas 20 km da escola. Acordando às 5 horas da manhã todo santo dia, indo dormir por volta das 11 horas da noite. Quando me dei conta já era dia 22. Minha partida seria dia 24. Trabalhei até dia 19!!
Posso ter ido pra Piraporinha de "carreto", mas agora eu estava indo pros STATES num vôo sem escalas. Tô vingado!

to be continued...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

“Pai, quero estudar fora do Brasil, você pode me ajudar?” perguntei...“Gostaria muito mas, infelizmente agora não Rê...”

Um balde de água fria nos meus planos de estudar fora do Brasil? De jeito nenhum! Somente mais um obstáculo que tinha que superar...
Eu não me lembro bem quando foi que eu realmente “decidi” vir estudar nos EUA. Sempre tive muita vontade de viver uma experiência no exterior. Por um tempo as viagens internacionais deram conta disso, mas o que eu queria mesmo era morar num outro país, pelo menos por um tempo.
Realmente estava cansado de viver numa Megalópole, tráfego, poluição, violência, tudo o que todo paulistano reclama. Umas mil coisas paralelas que estavam acontecendo na vida pessoal e profissional me fizeram tomar a decisão. Salário de professor? Uhmmm...uma delas...
Tive muitas conversas comigo mesmo...muitas.
“Pronto! Tomei a decisao...! E agora? Por onde eu começo??”
“Procura a faculdade né Mané?” Eu pensei. “Mas, e o curso?”
“Matemática....claro!....matemática...uhm...matemática...MATEMÁTICA?  De nooooovo?? Nem pensar!!”
Mais uma vez meu pai começou com o blá blá blá no meu ouvido sobre mestrado, doutorado em matemática no EUA. Remuneração, emprego etc...Acho que ele me convenceu então eu fui atrás de um mestrado em matemática em universidades pelo mundo. Mundo eu digo, o mundo que fala português ou inglês. De cara descartei os países da Europa. Inglaterra, Suécia, etc. Caríssimos e a desvalorização do real então...nem pensar. Fiquei entre os EUA e Canadá. No final, por questões monetárias, optei pelos EUA. Afinal, sem ajuda financeira, precisava optar pelo que fosse mais barato.
Pesquisando os requisitos para alunos estrangeiros, eu encontrei uma lista de coisas que precisava fazer.
Anjo Cipriano!!!!!!!!!!??? A lista era in-ter-mi-ná-vel...Provas, documentos, etc. Eu vou montar uns tópicos aqui a respeito desse assuntos. Digamos, um caminho das pedras ok?
Uma das primeiras coisas que eu corri atrás foi do TOEFL, Test of English as a Foreing Language, ‘abrasileirando’ fica Teste de Inglês como Língua Estrangeira. Eu já tinho feito essa prova em 1995 quando fui estudar inglês por 5 semanas em Boston-MA mas, naquela época, era bem diferente. Todo estudante estrangeiro tem que prestar o TOEFL (pronuncia-se tôfoul). O mínimo exigido pelas universidades e faculdades é 75 pontos, o que não é nada fácil de conseguir.
O TOEFL hoje é um teste muito dificil. A prova é de 4 horas com intervalo de 10 minutos. Você fica numa cabine com fones nos ouvidos e é filmado o tempo todo. Só pode entrar com a roupa do corpo. Sério! Nem água, carteira, chaves, telefones você pode levar pra cabine! Tem que ler, escrever, escutar, interpretar e responder no microfone. Tudo com o computador na sua frente. Em algumas questões você tem que ler um parágrafo que em 20 segundos desaparece....desaparece!!! 30 segundos de silêncio pra você pensar em uma resposta e... “Begin to speak NOW!” (Comece a falar AGORA!), é o que você ouve e tem que responder no microfone em 1 minuto. É PUNK!!
Custa por volta de 175 dólares. Possui 120 questões divididas em 4 seções de 30 cada. Reading, listening, speaking, Intergrate(lendo, escrevendo, falando, integrado - tudo junto). As questões são difíceis e se você estiver pensando em fazer essa prova, melhor frequentar um curso preparatório. Eu descobri que o Alumni tinha um curso à noite, três vezes por semana, 4 horas por noite, dezesseis aulas. Vamos lá! Lugar terrível que eu escolhi, Itaim. Tem coisa pior que o Itaim? O trânsito....um inferno. Fiz a matrícula.
Primeiro dia de aula, eu de calças jeans, tênis e camiseta. Tomei chuva, não estava descabelado porque não tenho cabelos. Tudo tem uma vantagem nessa vida...Mas faça uma imagem mental da minha pessoa... O pior nem foi isso. Espera... Total da classe, 10 alunos, entre homens e mulheres. Homens estavam TODOS de terno e gravata com guarda-chuvas de executivo, enooooormes e as mulheres no uniforme “urubu” (pretinho básico de escritório) e salto alto. Me senti como se estivesse sem roupas. Ou pior, que minhas roupas eram da grife “coming as ralé”. Não precisa dizer que fui medido dos pés à cabeça...ô povo, se fecha!!! (Como diz meu irmão) Que coisa feia... Todos falavam inglês muuuuito bem, com exceção (Olhei no dicionário...) de uma garota.
O professor, grosso, já chegou chutando o balde, falando dos desafios do curso, do teste, o volume de lição de casa, etc. Começamos a primeira parte que era leitura e interpretação. Peguei meu livro de 600 páginas que custou 150 reais e abri na página selecionada. “Vocês têm 20 minutos pra ler o texto e responder as questões!” disse o professor. Comecei a ler. De princípio já não acreditei! Texto acadêmico, compridíssimo!? Falava sobre aspectos científicos de pássaros. Que diabo é isso??
Quando comecei a ler as perguntas nem lembrava onde estava a resposta, tinha que voltar ao texto. Quando eu estava na metade das questões o professor pediu para que parássemos. “Vamos começar a correção!” Ai Meu Deus! Claro que na minha vez eu errei. Quatro pessoas acertaram tudo, duas erraram tudo e eu era uma delas. E eu que achava que sabia inglês?! Nem me lembro de um dia ter estado entre os piores....um sentimento terrível...e ainda, mal vestido! Ô Vida....Ô Glória!!!
Quatro horas se seguiram de testes, leituras etc, nos moldes da prova. Eu errei quase tudo, acertei muito pouco. “Tem misericórdia!?” Fiquei ar-ra-za-do. Saí de lá me sentindo péssimo! Curso carísimo, livro caríssimo, as pessoas ...nem vou comentar...a lição de casa pra dois dias depois – 40 páginas nos mesmos moldes...fiquei pensando...será que vale a pena? Não seria melhor eu desistir e começar um curso normal de um ano, pelo menos? O que você faria no meu lugar hein? Espere pela continuação.... :P

quinta-feira, 10 de junho de 2010

“Precisa de apresentação?” perguntei e meu amigo me disse: “Claro né Mané!?”

Coisas de quem nunca escreveu publicamente. Já estava escrevendo quando meu amigo me disse: “Tem que se apresentar né Mané?!” Ops! Então vamos a uma pequena introdução. Como já escrevi em “Quem sou eu?” (Nossa! Lembrei da novela Que Rei Sou Eu!!) cheguei aos EUA na noite de Natal. Não que eu dê algum valor para a comemoração desta data, mas porque a passagem aérea era 40% mais barata neste dia então...TAM aí vou eu! Meu curso é de quatro anos, então só comprei a passagem de ida (meu amigo falou: passagem de “vinda” hahaha). Acreditem, só a passagem de ida, pela TAM São Paulo - Orlando sem escalas custa o valor de uma passagem ida e volta em qualquer outra cia. A vantagem: Você pega o avião em São Paulo às 11 da manhã e chega em Orlando às 5 da tarde (claro, não esqueça do fuso horário), após 8 horas aproximadamente. O Aeroporto de Orlando é 1000% mais calmo e a imigração bem tranquila. Quatro pessoas na minha frente, muito diferente das 65 pessoas na minha frente em Miami em Julho de 2009.
Passando pela primeira classe, já vi o povo tomando champagne naquelas poltronas enormes...Dam!!! Fazer o quê? Me ‘danei’ pra classe econômica... :-( :@
Viajar de avião é um pesadelo pra mim. Já viajei consideravelmente. Visitei 11 países e muitas cidades, mas nunca acostumo. Sempre me derreto por dentro, não importa se é decolagem, aterrizagem, tenho pânico! Algumas coisas engraçadas de outras viagens e dicas eu também pretendo postar aqui no Blog.
Desde que cheguei aos EUA muita coisa engraçada e outras nem tanto assim já aconteceram. Eu tenho tudo escrito mas pra não ficar muito longo e chato, ou como dizem os americanos “boring”, colocarei as poucos. Depois vou escrevendo conforme acontece. Por exemplo, fui na segunda-feira tirar minha carteira de motorista da Flórida. Foi quase uma missão impossível e vai ser muito interessante você ler o que acontece por aqui. Não perca!
Desde já agradeço os comentários de todos. Eu acho, não tenho certeza, mas tentarei responder a maioria de todos os comentários. Claro que se essa brincadeira virar uma coisa insana, vou criar um robozinho pra identificar perguntas e comentarios parecidos e responder automaticamente. Hehehe Como se eu soubesse como se faz um robô?!
Para minha família, ‘velhos’ amigos e todos que visitarão o Blog, um abraço apertado. Espero que todos gostem do conteúdo e viagem comigo nesta aventura.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pera ai!?

Nossa, nem comecei a montar o blog e ja recebi 4 visitas? Pera ai gente, ja vou comecar a escrever!
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