segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Eu Fui Redirecionado



          Ontem eu assiti a um video que resume bem um episódeo da minha vida aqui nos EUA. O vídeo compara uma demissão ou rejeição a um redirecionamento. Eu vou disponibilizar o vídeo no final do post. Infelizmente não há legendas em português. Mas vamos ao episódeo que aconteceu no ano em que eu terminei a faculdade aqui nos EUA. É bem interessante...

             O meu objetivo quando eu cheguei nos EUA para estudar era bem claro. Fazer o que for preciso para terminar a faculdade e arrumar um emprego em uma empresa americana de Design ou Arquitetura. Em tudo o que eu fazia, eu sempre pensava nisso. Isso era como o "prêmio final", o alvo, a realização do American Dream após tanto esforço, trabalho, dedicação e privações. Em Julho de 2013 eu terminei a faculdade de 4 anos e rapidamente produzi meu portfólio que levou 6 meses para terminar. Você pode até ver neste link aqui. Eu inclusive paguei 500 dólares para ter o portfólio com capa acrílica escrito meu nome em relevo. Os professores da faculdade disseram que era um dos  melhores portfólios produzidos na história da faculdade. Eu estava muito confiante que a segunda parte do meu American Dream iria sair de acordo com o planejado. Mal sabia eu... 




Quatro das 45 páginas do meu Portfólio. Cinco, dentre 30 projetos residenciais e comerciais feitos
durante o período da faculdade

            No final da faculdade uma de minhas professoras me disse que eu deveria ir trabalhar para Marc-Michaels em Orlando. Eu nunca tinha ouvido falar deles então fui pesquisar na internet. Acabei descobrindo que o nome Marc- Michaels era a combinação de duas pessoas, dois designers e que a empresa é considerada a melhor empresa de Design de Orlando e uma das mais respeitadas no mundo inteiro. Eu não sei quantas vezes eu olhei o website deles, o portfólio, os projetos e trabalhar nesta empresa começou a ser parte do plano e até posso dizer um pouco de obsessão da minha parte. Seria o fim perfeito.
Vou ser honesto, eu fiquei verde de inveja quando um de meus colegas de classe me disse que estava fazendo estágio na Marc-Michaels. 

            Meu Deus! Esse colega era um dos mais preguiçosos da turma. Em 4 anos, entregou 2 projetos sem atraso de péssima qualidade. Foi reprovado em 70% das matérias na primeira vez embora fosse muito inteligente. Teve até que conseguir um empréstimo particular para terminar a faculdade pois o governo se negou a dar-lhe mais dinheiro em forma de crédito estudantil. Quando em grupos de trabalho com a gente, não fazia nada. E ele estava lá dentro da Marc-Michaels. E eu, o aluno mais dedicado, que preenchi o formulário para estágio na empresa online pelo menos 3 vezes nunca tinha recebido ao menos uma resposta. 

Projetos incríveis feitos pela Marc Michaels

        Com o diploma em mãos, portfólio e muita determinação eu decidi ir até a Marc-Michaels deixar meu portfólio na front desk com quem quer que seja. Assim mesmo, sem ser convidado. Quem sabe alguém iria ver o portfólio e me chamar? 

          O rapaz da recepção ficou espantado quando eu disse que estava alí sem horário marcado com ninguém. Aqui nos EUA isso é equivalente a ir à casa de alguém sem ser convidado. Expliquei a ele o motivo da minha visita e deixei o meu portfólio com ele. Ele me disse que entregaria nas mãos de alguém que tivesse algum poder de decisão dentro da empresa. 

          Não demorou 5 dias e eu recebi pelo linkedin uma mensagem do PRESIDENTE da Marc-Michaels, Marc não sei do quê, me dizendo que ficou muito impressionado com meu portfolio e que gostaria de marcar uma entrevista comigo. Nesse dia eu e minha família americana fomos ao restaurante para comemorar, gastar dinheiro que não tínhamos pois eu, com certeza, iria trabalhar na Marc-Michaels. Podia haver final mais perfeito para meu American Dream? Depois de tudo que eu passei para fazer e terminar a faculdade? Das privações?

               No tal dia e tal hora marcados, lá estava eu. Eu já tinha passado e repassado a entrevista na minha mente diversas vezes. Até pesquisei a fundo o que dizer e o que não dizer e até as melhores respostas para perguntas sempre usadas por entrevistadores. O próprio presidente me recebeu em sua sala e conversamos por 15 minutos. Ele gostou de mim. ELE GOSTOU DE MIM! E me disse que eu iria passar por uma segunda entrevista com a diretora da empresa. "Claro, sem problema algum" disse eu. E assim foi na segunda entrevista com uma mulher que era a diretora. O genro dela é brasileiro então estabelecemos uma conexão imediatamente. Ela até me levou para um tour pelo escritório! Eu fiquei de queixo caído. O escritório é enorme. A única coisa que notei mas que não dei bola, foi que eu achei as pessoas do escritório com uma cara meio amarrada. 

Escritório da Marc-Michaels em Winter Park
Somente 10 minutos de distância da minha casa

              Nos despedimos e ela disse que eu ia ter uma última entrevista com a gerente do departamento que eu iria trabalhar. E no tal dia e tal hora, lá estava eu para conversar com essa moça de aproximadamente 35 anos, simpática e sorridente. Sentamos na sala de reuniões e ela pegou meu portfólio para olhar. Batemos um pouco de papo, e ela foi olhando o portfólio. Muito simpática e muito sorridente. E ela foi virando as páginas do portfólio. Na metade do portfólio ela parecia mais concentrada. Ela me perguntou "Were you an A student?" (Você foi um estudante que só tirou A?) Ao que eu disse que sim. Ela voltou a examinar o portfólio e só disse "uhum". 

           Nessa hora havia um completo silêncio na sala. Ela ficou de repente, séria. E ia virando as páginas. Eu senti uma energia negativa e tentei conversar um pouco e até fazer algumas piadas, mas nada funcionou. Ao terminar de olhar o portfólio, a atitude dela era completamente diferente de quando começou. Ela estava séria, não sorria mais, pouco falava e veio com a maldita frase "Ok, vamos examinar mais alguns portfólios e qualquer coisa ligamos para você".

             Eu já sabia. Eles não iam me chamar. A moça gostou de mim mas depois de olhar meu portfólio ela percebeu que eu representaria "um problema" para ela, uma ameaça. Isso é o que eu acho, mas eu sou muito bom em ler as pessoas e 7 anos de terapia me ensinaram muito à respeito da natureza humana. Talvez na cabeça dela ela estaria contratando sua própria substituição. Mas talvez eu estivesse errado. Talvez eles iriam ligar no final das contas. Preferi pensar positivo embora no fundo, eu já sabia que não seria mais contatado. 

          Uma semana depois eu enviei um email e nada. Eu liguei e nada. Pediram para aguardar. Ninguém falava nada, ninguém dava nenhuma satisfação. Duas semanas depois enviei outro email ao que a gerente me respondeu que eles contrataram uma moça recém saída da faculdade Seminole Estate College. Verdade?? Fiquei pensando nas razões de se contratar uma pessoa de 20 e poucos anos recém saída da faculdade em comparação a mim. Só uma razão me vinha à mente. Alguém mais novo, sem experiência não representa ameaça alguma, não questiona, etc. E foi isso mesmo que aconteceu, eu não fui contratado pela Marc-Michaels.

            Eu fiquei arrasado. Por uma semana a única coisa que eu consegui sentir era pena de mim mesmo. Desempregado, sem dinheiro, sem perspectivas, 45 anos de idade, será que eu conseguiria um emprego em uma boa empresa de Arquitetura e Design? Após meu período de luto pela Marc-Michaels eu saí entegando currículos e mini portfólios para todas as boas empresas que eu consegui o contato pela internet e após um mês eu não tive sequer um retorno de nenhuma delas. Pensei muito também no fato de que o salário pagos por estas empresas, 30 mil dólares por ano geralmente, era baixíssimo (25 mil dólares ao ano já é considerado o limite da pobreza nos EUA), e o tempo, geralmente 10 horas fora de casa, longe dos meus cachorros, para receber um cheque de 1600 dólares mensais não valia a pena e decidi então tentar investir em projetos particulares. 

             Quatro meses depois, eu já tocava 2 projetos sozinho de clientes brasileiros e à convite do marido de uma das minhas amigas da faculdade, eu tirei minha licença de corretor de imóveis na Flórida e a minha vida mudou da água para o vinho. 


Esse foi meu primeiro grande projeto. A reforma de uma casa
em Miami

            No primeiro ano de trabalho eu toquei 4 projetos e vendi 20 casas! A torneira de bênçãos e de dinheiro se abriu e eu trabalhei praticamente todos os dias do mês em 2014, sem folgas e ganhei muito dinheiro em comissões e em projetos. Muito mais do que eu jamais imaginei que poderia acontecer comigo. Comprei um Audi SUV maravilhoso que possuo até hoje e até saí em um shopping spree (ataque de compras). Aí vem a melhor parte da história.

               Um cliente brasileiro entrou em contato e queria comprar uma casa em Orlando para férias da família com um orçamento máximo de 1 milhão de dólares. Após visitarmos mais de 30 residências, para minha surpresa, ele comprou uma casa de 2 milhões de dólares e a comissão de 3% me daria o equivalente de 2 anos inteiros de trabalho na Marc- Michaels! Após a compra efetuada, comissão recebida, meu cliente perguntou: "Você vai decorar a casa pra mim?" Infelizmente na época eu estava tão ocupado e a casa era tão grande que tive que dizer não a ele. Então ele me perguntou "Quem é a melhor empresa de deisgn de Orlando?" Ao que eu respondi sem hesitação "Marc-Michaels". Ele me pediu então para marcar uma reunião com eles e fez questão que eu estivesse presente. Pode imaginar?? Eu nem contei a história para ele. 

               Então no tal dia e tal hora marcado na residência, eu iria, com meu cliente, entrevistar a Marc-Michaels! Que ironia do destino... Ao chegar na residência vi uma BMW estacionada na calçada e estacionei meu Audi logo ao lado. Quem estava lá? Ninguém menos que o presidente da Marc-Michaels, o tal Marc não sei do quê junto com a moça que também me entrevistou. Eles ficaram pasmos quando me viram descer do meu carro. Eles me  reconheceram imediatamente e perguntaram: "Você também vai participar da concorrência para pegar esse projeto de design"? Ao que eu disse "Não, eu vendi essa residência para meu cliente. Só estou aqui para acompanhá-lo na entrevista com vocês e ajudar na tradução" Uau!

Imóvel adquirido pelo meu cliente em condomínio de luxo
em Windermere

           Durante a visita pela casa, cada coisa que os dois sugeriam meu cliente pedia a minha opinião. Outras pontos de vista e soluções eu também apresentei. Meu cliente ficou abismado com o valor estimado dos trabalhos que o presidente disse a ele. Em torno de 400 mil dólares para mobiliar a casa! E é assim mesmos com a Marc-Michaels, um projeto com eles custa centenas de milhares. Outros designers também apareceram num total de 3 empresas. No final do dia, meu cliente perguntou com respeito à Marc-Michaels: "E aí Renato o que você achou deles?" ao que eu respondi "Nahhhh não acho que vale à pena"

                 Ele me disse que pensou a mesma coisa. E este é o final da história. Não senti um senso de vingança ou nada disso. Na verdade, aquela moça que não me contratou fez a melhor coisa que podia ter feito comigo. Fechando aquela porta, eu tive que acreditar em mim mesmo e seguir outro caminho. Eu estava sendo redirecionado e não sabia. Por mais que alguém me dissesse isso naquele momento eu não dava ouvidos. Mas não ter entrado naquela empresa foi a melhor coisa que me aconteceu. Hoje eu tenho 3 empresas nos EUA. A Studio R Interior Design Inc, onde eu faço reformas e decoração para clientes brasileiros e americanos. A Uno Realty Group que é a nossa imobiliária em Orlando que eu abri o ano passado e já temos 5 corretore brasileiros, americanos e hispanos. E também a Uno Rehab Group que compra imóveis em péssimo estado e fazemos o flip, revitalizamos o imóvel e colocamos de volta no mercado, geralmente pelo dobro do valor da aquisição.



                  O mundo é redondo e dá voltas, as pessoas dizem. Ouvimos isso sempre. É difícil acreditar e mais difícil ainda é ser rejeitado. Mas pode ser que nesse momento estejamos sendo "redirecionados". Aconteceu comigo, pode acreditar. Precisamos acreditar em nós mesmos e trabalharmos duro para alcançar nossos objetivos. A rejeição é um golpe duro e um tombo dolorido. Talvez seja esse o momento de darmos um novo rumo a nossas vidas. Tenha coragem!

                Anos depois conheci uma designer que trabalhou por muito tempo para a Marc-Michaels. Ela me relatou horrores do ambiente de trabalho. Não é à toa que as pessoas pareceiam tão infelizes no escritório. E um outro dia, fiquei sabendo que o tal do meu colega de classe que não fazia nada e chegou a fazer um estágio na Marc-Michaels estava trabalhando em um supermercado. Embora ele tenha investido o mínimo na própria educação e o máximo em festas e passeios não fiquei contente de saber disso. Mas no final das contas colhemos o que semeamos. Pode demorar, mas tudo o que fazemos volta pra nós mesmos, mais cedo ou mais tarde. 

                 Espero que este meu relato, contato pela primeira vez ao público desperte em quem leia o otimismo de acreditar em si mesmo e de fazer o máximo para o bem próprio e de outros. Lembrando que algo ruim que nos acontece, pode não ser necessariamente ruim. Pode ser o começo de algo muito maior. Grande abraço a todos!




Posso ainda não ter clientes com orçamento de centenas de milhares de dólares
Porém, faço o meu melhor com qualquer orçamento que o cliente me dê.
;-)

               
Contatos:

Renato Alves
Licensed Real Estate Broker
renato@unorealtygroup.com
Tel/Whatsapp: +1-407-808-1878
Instagram: renato_s_alves e também renatoalves_realtor

Uno Realty Group

Studio R Interior Design Inc
studiorinteriordesign@gmail.com

Tel/whatsapp: +1-407-808-1878
           
      

30 comentários:

  1. Já pode ir pra televisão. Renato's House Renew. rs

    Obrigado pelo texto, muito bom.Tava precisando de algo assim.

    Marcos

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  2. Muito bom Renato! Como sempre, excelente texto. Obrigado por compartilhar.

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  3. Olá!Que história linda! Parece coisa de filme , mais saber que é puramente real nos revigora e nos faz acreditar que apesar de parecer impossível os nossos sonhos podem se realizar.

    Um grande abraço

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  4. Eu sempre acompanhei as tuas publicações e nelas fiquei com uma dúvida do porquê você não fazer estagio e trabalhar numa empresa, conforme uma vez você comentou e hoje você esclareceu essa minha velha dúvida.
    Mesmo antes desse esclarecimento já tinha observado, sem qualquer dúvida, o teu sucesso neste últimos anos, quer no teu escritório de designer quer como corretor de imóveis e ultimamente como empresário corretor.
    Eu sempre acreditei no teu sucesso.
    Só não concordo com atua inclinação pro Trump, mas a minha discordância em política não é importante perante o restante que é muito positivo.

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    1. Oi Valente
      Obrigado. Quanto ao Trump, não acho que ele seja um exemplo de ser humano. Acredito que ele é preconceituoso e tem muitos outros defeitos. No entanto precisávamos de uma pessoa com pulso de ferro e que soubesse administrar e negociar. Os democratas são o PT dos EUA e afundaram o país em 8 anos de Obama.
      Agora com o Trump a taxa de desemprego está a menor desde 1969, 50 anos! E muito mais está por vir. Só temos que esperar e observar
      Grande abraço

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    2. Obrigado. Como falei, essa única discordância não é nada importante, tendo em vista o sucesso em pauta.

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  5. Como se diz: há males que vem para o bem! Tai a prova de que realmente há males que vem para o bem 💝 Acompanho seu blog há um tempão, feliz por seu sucesso nos negócios 💕❣️

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  6. Respostas
    1. Obrigado. NÃO é fácil pra alguém que nunca gostou das aulas de português rss

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  7. Que história foda, Renato! Parabéns! Inspirador!

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  8. Isso também aconteceu comigo, mas diferentemente de ser rejeitado 1 vez, eu fui rejeitado 13082 (isso, treze mil e oitenta e duas vezes). Essa foi a quantidade de vezes que eu apliquei para vagas de emprego. A maioria das vezes era porque tendo o visto de estudante (apto a trabalhar full time para qualquer empresa) eu não era "green card holder or citizen". Outras vezes era porque eu era "overqualified" (wait, what?) e por ai vai. Graças a Deus consegui uma oportunidade na 1083a tentativa e hoje tenho um emprego que amo em uma fantástica empresa... A América não é esse mar de rosas todo que muitos desavisados pensam (muita gente me pede "me leva praí! Até pra esfregar o chão eu topo!". Não é fácil. Depois que você encontra o seu caminho as coisas melhoram com certeza. Na América é muito mais fácil suceder do que no Brasil com certeza. Renato, fico feliz por tudo o que você conquistou. Acompanho seu blog desde 2011 eu acho e sei o quanto foi difícil chegar onde você está. Parabéns! Sou seu fã... Flávio.

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    1. Nossa Flávio, sério!? Que bom que você conseguiu. Desejo tudo de bom para você e que venha mais!
      Grande abraço!

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  9. Boa noite, Renatinho! Sou leitor do blog há uns 6 anos, você é um professor de Estados Unidos! Pois é, às vezes as coisas não acontecem como queremos , mas Deus tem um proposito maior para nós lá na frente e a gente na hora não enxerga isto. Viu como foi bom você não ir para a Marc- Michaels?? Eu fiquei muito tempo desempregado anos atras , ninguem respondia meus curriculos , estava arrasado. Aì fiz concurso para auditor da Receita Federal e passei. Um emprego estável e de salario bom em termos de Brasil. Se eu estivesse numa empresa privada não teria nem metade do salario que tenho hoje. Mas o meu sonho não se concretizou, que era morar nos USA ou Canadá. Parabens pela determinação , sou seu fã numero 01! Godspeed!

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    1. Obrigado César! Parabéns pela conquista e continue sonhando e realizando parte do sonho aos poucos. Um dia você dá o "big step" e muda de vez!
      Boa sorte!!

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  10. Oi Renato, tudo bom?

    Acompanho seu blog desde 2013, e sempre visito, periodicamente, para acompanhar.
    O que quero dizer é que, com textos assim, tens capacidade de mudar a vida de algumas pessoas, inclusive a minha.

    Estava precisando enxergar as coisas com esse ponto de vista, pois estava na parte onde sentimos pena de nós mesmos, como mencionado.

    Obrigado, e parabéns por todas as conquistas!
    Abç

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    1. Obrigado Lucas pelo comentário! É isso aí, passamos por estas fazes e temos que superar. Grande abraço e boa sorte!!

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  11. Que historia sensacional, Renato!
    Muito bom começar a semana com uma reflexão dessa.
    Parabéns pelo empenho, determinação e superação que você teve ao longo desses anos.
    Obrigado por compartilhar suas historias.

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  12. Eu mandei um email para o CIA falando que quando eu pisar o pé nos EUA, eu vou colocar uma bomba no aeroporto de Miami ou outro qualquer. Fora que mandei uma mensagem pro consulado falando que vou estuprar americanas. Qual a chance de ter meu visto aprovado?

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  13. Nossa Renato que história!!! Você é uma inspiração. Abraços!

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  14. Impressionante esse relato seu, por ai prova que a dedicação em tudo que se faz uma hora tem retorno, continue assim

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  15. Renato, nunca tina lido esse seu texto. Que impressionante!
    Isso me deu um ânimo monumental para me mexer, sair da zona de conforto, enfim, ser redirecionado.
    Obrigado pelo texto!!

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Etiqueta cai bem em qualquer lugar, até na internet. Seja educado ao comentar e perguntar. Olá..., meu nome é..., por favor e obrigado são palavras que ainda estão em uso e mostram cordialidade. Afinal, o blog não é balcão de informações de shopping e embora eu esclareça as dúvidas de todos de bom grado, não ganho nada para isso.
Obrigado por comentar e abração!

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