Primeiramente meus queridos leitores, me desculpem a ausência. Tenho estado muito ocupado com a faculdade. Estou cursando três matérias que estão consumindo cada minuto do meu dia. Uma delas é redação. Tem-se que escrever, no mínimo, duas redações por semana de mil palavras seguindo passo a passo o sistema de composição de texto aprendido nas aulas, além das lições de casa. E embora não pareça uma tarefa difícil, leva muito tempo para ficar de acordo com todas as lições das aulas de inglês, como formato MLA e redação de cinco parágrafos.
Se existe uma coisa que me impressionou muito desde que comecei a assistir às aulas de Mr. McWhorter é a diferença entre o inglês que estudamos no Brasil e o que se estuda aqui na faculdade. Eu achava que, por ter estudado tanto tempo inglês no Brasil em escolas particulares e também após ter feito o curso preparatório para o TOEFL, pouca coisa restava para aprender dessa língua. É claro que eu estava redondamente enganado. Esqueça de vez o "the book is on the table" e "this is a chair, this is a tree".
Usamos este livro nas aulas. Excelente!! Aqui você não encontra "The book is on the table" |
Não somente as pessoas falam de maneira diversa do que se aprende no Brasil, como existem inúmeras regras e maneiras de escrever que eu sequer sabia que existiam. As aulas de Mr. McWorther abriram a minha mente e me deram ferramentas para entender, falar e escrever de maneira melhor. Ele ensina "English Composition I e II". Cada uma destas matérias tem a duração de 10 semanas e as atividades, lições e redações levam muito tempo para serem feitas. Até mesmo minha maneira de escrever em português melhorou porque muitas técnicas de preparação de texto, introdução e conclusão de parágrafos, desenvolvimento da idéia, aplicam-se a qualquer língua.
Este é o segundo livro que usamos. Os textos são incríveis, mesmo o de estudantes. |
Na semana passada tivemos o Midterm Evaluation (avaliação do meio do trimestre). Enquanto o professor passava 10-15 minutos conversando com cada aluno individualmente, a minha durou menos de 1 minuto. Pela cara dos que vinham da "conversa" particular com o professor, eu já estava me sentindo um pouco nervoso. Na minha vez, ele me mostrou as minhas notas e disse "pronto, pode ir". E eu perguntei, mas o Sr não tem nada para me falar, nenhuma sugestão? E ele respondeu: "Olha Renato, você está se saindo melhor que todos os outros alunos, mesmo o inglês sendo a sua segunda língua. Quisera eu que os alunos americanos se esforçassem para aprender como você". Saí de lá com sorriso de cachorro com calor; de orelha a orelha. Nem preciso dizer que alguns alunos americanos ficaram enciumados.
Por todo meu esforço de ficar com todas as médias A desde que comecei, recebi este Award mês passado em um evento na faculdade. Queria compartilhar com vocês... |
Eu ainda tenho muita para aprender, afinal estou aqui há apenas um ano e dez meses. No entanto, tenho melhorado bastante. Mas ainda falta muito vocabulário para poder escrever bem. É uma pena que no início de novembro, as aulas com Mr. McWhorter terminam e eu não terei mais aulas de inglês.
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Para matar a curiosidade, aí vai uma cópia da minha última redação "definitions". Mas se encontrar algum erro nem adianta falar porque eu já entreguei. Rá!
It is Rude
A lot of people think they know what rude is. The reality is that rude can be many things. Some things and behaviors are considered rude in some cultures but not in others. Even among people of the same culture, they don’t agree what is rude or not. The truth is that rude is everywhere; there’s no escape.
The Dictionary of Cambridge on line says that rude is “behaving in a way that hurts other people’s feelings; not polite.” Polite would be the opposite or “behaving in a way that is socially correct and shows respect for other people’s feelings.” But let me say something. This is only the tip of the iceberg. Not all actions that hurt my feelings are rude. A lot of things wouldn’t hurt my feelings but they are rude too. And many times people politely hurt my feelings. But let’s begin with the obvious.
Reading a book for my Cultural Diversity class, I was impressed to learn that there is a scientific explanation for “being late”. The book says that different countries have different “time orientation”. The author explained that the world could be divided in two categories, the monochronic and polychronic time orientation. In plain English, polychronic is the type of culture that follows a strict schedule and is most often “on time.” Monochronic would be the type of culture which the time is not important, or they would consider people and personal agenda more important than to be “on time.” Excuse me? No matter what they try to teach me, I don’t care, leaving someone waiting is rude! Unless something unusual happened, there is no excuse to leave someone waiting. I feel completely upset if someone is waiting for me because I can’t stand to be waiting for other people. I would say then that, the world could be divided in two, according to time orientation: the rude and the polite ones.
Rude is everywhere, especially in my actual college. It is the guy behind me in the classroom with his ear phones on, singing while the teacher is lecturing. It is in the group of the students speaking Spanish in front the American teacher while they can perfectly speak English. It is the girl that hangs 75 different types of jewelry around her neck and on her arms while she comes to class late and walks heavily to her seat shaking that jewelry. It is the woman that leave her phone on during the class and it rings three times in two hours and she refuses to put it on vibrate. It is the girl that comes to school almost naked and the guy showing his butt while his jeans sit almost at his knees. These things don’t hurt my feelings but they are rude; yes they are. And no matter what you do. It seems that these people will never understand why these actions are rude.
There is no way to escape from rude. Rude is everywhere I go. I can see it at my house, the doctor’s office, the grocery store, the movie theater, the traffic jam, the gym, and on TV; only to cite some places. It appears that there are only a few people that take the trouble to be polite. And why I say trouble? Because being polite takes some work. I have to say “thank you” and “excuse me” many times more, give up my seat, open a door, help an elderly person, don’t forget to turn off my cell phone, think about other people’s feelings according to my behavior and my clothes among other things. The opposite is downhill; it is the easy way. It is the way some people think about themselves in the first place and the toilet for everybody else. It is to be monochronic.
Certainly I can’t change this and I gave up trying long ago. At least for now I have the mechanisms to completely ignore the rude. I’m building an immune system for rude. As I read somewhere “you can’t control people’s actions but you can control how you feel.” But I wish humankind had created a magical medicine that would make people less rude and more polite. I would have plenty in my bag and I would put in people’s drinks, because rude people simply wouldn’t take it.
Uma coisa que eu acho diferente é que em inglês as sentenças são mais curtinhas. Tem tanto ponto nos textos né? As vezes sinto dificuldade nisso. Semestre passado eu fiz um curso e também melhorei bastante, semestre que vem querofazer m curso para aprender a escrever artigo científico, vamos vê né?
ResponderExcluirRá, adorei o texto! É a sua cara... :)
Renato, só tenho uma palavra em mente nesse momento: " Congratulations"!!! Que bonita atitude de caprichar, fazer bem feito, arrasar!!!!
ResponderExcluirO tema da redação tb foi demais. Você sabe que eu já li vários comentários de americanos pela internet descrevendo os " rude latinos" que existem pelo EUA e eu entendo bem o que eles querem dizer.
Você é um cidadão de classe, em qualquer lugar do mundo terá as portas abertas porque tem talento, bom gosto e sensibilidade!!! O sucesso será inevitável!!! Mil beijos e um ótimo weekend!
Simone
hahahhaah, eu nao li porque fiquei com preguiça! Mas confio plenamente em você ter feito redações melhores que os alunos Americanos. Eu já tive essas duas aulas, e confesso que fiquei morrendo de medo delas pois eu sempre odiei redação inclusive em português. Mas eu sempre me dei bem nelas. É algo que odeio que faço bem. Mas o meu medo era ter que fazer redação em inglês. No fim, deu tudo certo. Uma das minhas professoras ficou indignada (ou surpresa, sei lá) com o fato de uma aluna estrangeira saber escrever melhor do que Americanos natos. Eu fiquei surpresa tb, e claro, super duper proud of myself! haha
ResponderExcluirParabéns Renato.
Ah, eu usei esse livro tb pra MLA. Tem um site tb que chama Pardue ou algo assim que é ótimo pra ensinar o formato MLA. To te passando o link:
ResponderExcluirhttp://owl.english.purdue.edu/owl/resource/747/01/
Renato,
ResponderExcluirFico feliz que está tudo muito bem; já estava preocupada com o seu sumiço. Parabéns pelo desempenho "astonishing" na faculdade, tomara que tudo isso se converta em, pelo menos, uma bolsa de estudos. Já que você não consegue esse benefício por estar no final da fila, que seja por mérito, pois, até onde eu sei, os americanos prezam bastante por pessoas capacitadas. Certamente todo esse esforço lhe trará resultados em breve, pode ter certeza. Força nos estudos!
Ps: que desabafo essa redação, hein! Nada que nós, leitores, já não tenhamos lido aqui no blog.
parabéns!!!
ResponderExcluirUm ano e dez meses. Menino é muito tempo. Adoro gente esforçada como você. E sofro com meus alunos, que não se esforçam nem um pouquinho.
Novamente Parabéns!!!!
Dude I'm so proud of you!!! Congratulations!!!
ResponderExcluirRenato, eu sei o quanto não é fácil tenho estudado matemática diariamente pq não quero cursar matéria de 5a série na faculdade e confesso q sempre fui uma aluna medíocre, mas minha santa mãezinha sempre esteve ao meu lado me empurrando para que eu sobrevivesse a matemática. E agora achei um anjo q dá aulas lá na faculdade para o pessoal do GED e p estrangeiros q vão passar pelo teste de math para ver o q pode ser eliminado do currículo.
Todo esforço tem sua recompensa e aí está a sua! E muitas outras virão! Sucesso, muito sucesso pra você!!!
Um ótimo fim de semana!!!
Pipa
Olá meninas hehehe
ResponderExcluirObrigado pelos elogios. Olha não é fácil iniciar uma faculdade nova após os 40 anos. Tem horas que dá vontade de desistir. Tem horas que eu penso, o que é que eu estou fazendo? Mas depois vem o reconhecimento e fica tudo azul Adão e Eva no paraíso.
Obrigado pelos elogios!
Um beijo!!
Adorei o texto :) (it is rude)
ResponderExcluirMe senti muito orgulhasa pq eu endendi td, eu acabei de me formar em ingles, eu venho estudando desde os 8 anos, agora (de uns 3 anos pra ca) so assisto tv em ingles, meu iphone, ipod `e tudo em ingles, eu busco melhorar meu sotaque, recentemente eu estive em orlando, me sentia muito orgulhosa quando me confundiam com americana la :)
Desculpa os erros...nao sei colocar acento nem nada no meu pc, desculpa msm.
Ótimo!!
ResponderExcluirTem um texto aqui no blog sobre como arrumar o teclado de computadores "estrangeiros" para acentuar as palavras. Procura na busca "como acentuar as palavras..."
Abração!
Congratulations Renato! E sobre o texto me identifiquei imensamente com a parte que diz que não aceita deixar os outros esperando, nem vice-versa! Hugs!
ResponderExcluirOlá! tudo bem? gosto de ler as coisas que vocÊ escreve e de seus atos, não denegrindo a imagem dos brasileiros, dando um bom exemplo. (e pelo que você falou, fazendo diferente dos hispanicos que não se esforçam para aprender o ingles.)
ResponderExcluirParabens!!!!!!
A redação está bem legal!
ResponderExcluirPena que a coisa mais difícil (senão impossível...) é mudar a cabeça das pessoas.
Obrigado amigos!
ResponderExcluirOi Renato, Parabéns pelo reconhecimento de seu esforço, eu imagino o que é estudar fora do país na sua idade...Parabéns mesmo!! pessoas esforçadas conseguem tudo!! Não li o texto todo, vou precisar de um dicionário/google aqui do lado,mas entendi o início e confio que você passou bem a idéia.Falei na idade de brincadeirinha, porque ainda é bastante jovem e dá pra recomeçar qualquer coisa, eu ainda planejo isso, imagina, hahahahaha
ResponderExcluirOi Renato, nossa cada post seu é uma inspiração pra mim...estou indo estudar ingles ai justamente pelo que vc falou, aqui aprendemos coisas muito mecanicas e olha que faço aula particular pra tentar fugir um pouco das "pegadinhas" dos cursos que enrolam pra caramba o aluno e no fundo nunca saimos do lugar. Espero ter o mesmo desempenho que o seu nas minhas aulas (se é que isso é possivel!), mas sou bem aplicada nas aulas aqui no Brasil. Não vejo a hora de chegar ai e começar meu curso de inglês !!!!Parabéns mais uma vez !
ResponderExcluirOi Renato,
ResponderExcluirEu imaginei que o teu desaparecimento tinha a ver com a faculdade. Eu estou cursando 2 materias esse semestre e trabalhando "full time" e estou quase morrendo. Tbem ja fiz essas materias de redacao. English Comp II (literatura inglesa), eu adorei. Tive um professor que era mais de idade e sentavamos em circulo. Era como um vovo contando historias pros netinhos. Muito legal mesmo!
Porque sera que quando eu vejo a palavra "rude" sempre me vem a cabeca os tais hisp... Nao que nao existam rudes em outras tribos, mas esses dai... Engracado que eu tenho um "rosto" pra cada figura que voce menciona no teu texto. Nao tem respeito nenhum pelo proximo.
Mudando de saco pra mala: Voce teve (ou tera) que fazer estatistica? Eu to me matando com essa "M" de materia aqui. Nunca pensei que um grafico aparentemente inofensivo fosse me trazer tanto desgosto. quem inventou estatistica nao tinha mais nada pra fazer. Mas ainda assim estou com "A" (so far so good!), mas que e um pesadelo, ah isso nao tem como negar.
Continue escrevendo.
Abracos!
Obrigado Wilma! Vc também estava sumida hein!?
ResponderExcluirFlávia
Obrigado e boa sorte! Estude bastante ok??
Eliane
Talvez seja porque eles são rudes mesmo? Mas a maioria dos "rudes" da minha redação não são só os hispânicos. Infelizmente tenho que dizer que são os negros. Uma colega minha de classe me disse essa frase, não sei se é verdade:
"Eles fazem isso desafiando o professor a falar qualquer coisa para depois fazerem o jogo de vítimas do racismo e conseguirem um monte de coisas. É provado sabia?"
Fiquei triste de ouvir...
Eu não tive que fazer estatística, mas acho que me daria bem pois tenho formação em matemática, mas mesmo pra mim estatística é difícil
Abração!
Gostaria de manter contato. Estou querendo viajar para os states. Please answer me
ResponderExcluirVocê pode usar o email rs_alves@hotmail.com
ResponderExcluirAbs
Acabei de ler seu texto todo,com ajuda do google, claro,meu inglês está capenga. O rude se traduziu como bronco, grosso,sem classe e não sei se para americanos é também isso. Acontece com você também quando escreve um texto primeiro pensar a frase em Português e depois passa pro Inglês? Acredito que isso é que dificulta, porque deve ter uma técnica para pensar em Inglês,porque a lingua inglesa tem um raciocínio diferente pra dizer certas coisas, não é? Se souber de alguma dica pra pensar em Inglês me conte, heim...
ResponderExcluirWilma
ResponderExcluirPensar em português e depois traduzir são os primeiros estágios de aprender a língua. Quando o cérebro rompe a barreira mais difícil é que começa a pensar e "sonhar" em inglês. É difícil mas é possível. Precisa fazer uma imersão se quiser que isso se torne mais fácil.
Eu tentava pensar frases simples. Como eu diria "blá blá blá"
Assistia muito filme sem legenda, mesmo que não entendesse nada e assistia CNN todos os dias na TV à cabo. Falava sozinho etc kkkk
Bjs
Renato, seu texto está EXCELENTE! É interessante saber que nos EUA eles dão aula de um inglês mais avançado, mais voltado para textos e redações, especialmente para mim cujo sonho é se tornar um escritor. E parabéns pelo certificado, mostrou esforço e dedicação, o prêmio foi mais que merecido!
ResponderExcluirObrigado Guilherme!
ResponderExcluirAbs
Descobri por acaso esse blog. Gostei mesmo. Parabéns por mostrar o lado desconhecido dos EUA. Entendo pouco de inglês, resumindo, nada, mas esse texto, muito bom! Parabéns! Sucesso na faculdade!
ResponderExcluirÓtima redação. É isso aí: redação tem técnica e se aprende a teoria. Depois é praticar, praticar, praticar. A abordagem fora do Brasil sobre técnicas de redação é bem prática, no Brasil até eu fazer curisnho vestibular as professoras de português e literatura não sabiam botar os "pratos na mesa" e esclarecer de modo simples o que esperavam de nós, alunos, para uma redação clara, inteligente, simples e bem sucedida. A sua está ótima. Eu me choquei com alguns hábitos culturais dos holandeses quando cheguei aqui. Eu via isso como rude e muita coisa continuo achando, apesar de saber que é por falta de preparo deles e não é mal intencionado.
ResponderExcluirP.S.: Renato, eu não peço mais com frequência desculpas pelo desaparecimento das minhas postagens frequentes. Afinal, nas últimas postagens o povo nem comentou - apesar de eu ter muita visita do mundo inteiro. E acho que blogo devido ao meu narcisismo mesmo e não estou trabalhando prá ninguém. Então só blogo quando puder e olhe lá !
Obrigado Anônimo
ResponderExcluirAnita
É como você disse, a correira acaba fazendo a gente visitar menos, comentar menos, etc. Eu também penso como você. Eu adoro os comentários das pessoas que lêem o blog mas esse não é o principal motivo de eu escrever. Eu quero mostrar às pessoas como é os EUA, sem mistificação, deslumbramento ou negativismo. Algo imparcial, assim como faço com o Brasil.
Eu sempre leio seus posts, mesmo que não comente. Eu fiquei quase 20 dias sem escrever. A faculdade este tri está me matando.
Um beijão pra vc! Um dia ainda vou te visitar na Holanda :-)
Olá!
ResponderExcluirFala sério, até descobrir teu bolg, queria que os americanos se explodissem. Mas você me fez ter uma outra visão desse povo. Legal. Parabéns! Mas ainda não quero conhecer esse País! Não entendo nada de inglês, mas o google tradutor me dá uma mãozinha, não é aquela coisa, mas já ajuda, heheheh! Valeu pelos textos. Esse último do rude, foi interessante, gostei mesmo. Boa sorte nos teus estudos!
Att,
Vanderleia
Obrigado Vanderleia
ResponderExcluirSabe, eu acho que a gente acaba tendo uma lavagem cerebral no Brasil. Já vi professor ensinando alunos a odiar os americanos como se todo mundo fosse uma coisa só. Por ex, na França e Itália ODEIAM-SE os americanos, mas eles esquecem que se não fossem os americanos, eles talvez estariam nas mãos da Alemanha até hoje. Claro que eles fizeram muitas coisas erradas e AINDA FAZEM. Mas o governo é uma coisa, a população é outra. Posso te dizer que a maioria das pessoas são educadas e gentis. Nunca encontrei (até agora) ninguém que tenha demonstrado preconceito pelo fato de eu ser brasileiro, mas sei que existe. Como existe em qualquer povo, raça ou país. Em uma pesquisa recente, descobriu-se que o brasileiro é mais preconceituoso com os americanos do que o contrário. Mas nenhum brasileiro se envergonha disso, mas é rápido em chamar os americanos de preconceituosos sem jamais terem sequer pisado aqui.
Em alguns pontos acho que eles são bonzinhos até demais e dão alguns direitos a "certas minorias" que nós brasileiros jamais daríamos. Estas minorias acabam se aproveitando e em certo sentido, acho que os americanos acabam perdendo um pouco seu país para dar “direitos" a estas pessoas. Um exemplo disso é Miami, onde os hispânicos foram chegando de mansinho e agora tomaram conta da cidade. A língua oficial é o espanhol e americano lá é mal tratado se não souber falar espanhol(já ouvi muita gente reclamar). Os brasileiros deixariam os argentinos entrarem no Brasil, mudarem a língua de uma de nossas grandes e belas cidades turísticas e ainda maltratar-nos em nosso próprio país? Duvido!!!...mas é isso o que acontece aqui, porque eles têm "direitos". Peguei birra de Miami por causa disso. Sei falar espanhol mas me recuso e não compro nada se a pessoa não falar comigo em inglês. Nunca fui maltratado por americanos em estabelecimentos comerciais. Já fui maltratado diversas vezes em Miami por hispânicos.
Quer outro?
Se você é americano, branco, classe média tem que trabalhar e ponto final. Dificilmente consegue uma bolsa de estudos, mesmo que seja um aluno excepcional.
Agora se você é mulher, hispânica, mãe solteira, pele escura, negra, filha de mãe solteira, gorda, nunca deu valor a estudo, não sabe fazer nada, etc. Aí você tem direito a selos de alimentação (que muitas vezes estas pessoas trocam por DROGAS e bebidas alcoólicas), dinheiro FREE do governo pra pagar o aluguel, comprar roupa, etc e inúmeras organizações com milhões e milhões de dólares disponíveis para bolsas de estudo e ajuda financeira.
Um dia desses fui pesquisar bolsa de estudos e não vinha nada. Resolvi digitar que eu era hispânica e mãe solteira. Apareceram 125 entidades americanas dispostas a me dar dinheiro para estudar e me manter durante os estudos.
Me diga, o que nós brasileiros fazemos com essas pessoas?
Obrigado pela visita!
Abs
Hello Renato, I don't know remember me.
ResponderExcluirWe are (and my Wife) in San Diego one month plus 17 days (return in of november).
Chegamos na Embassy e nos jogaram no nível 2 e, depois, no nível 3. Passamos muitas dificuldades devido nosso inglês ser iniciante. Ainda está 1'2 difícil, mas dá p/levar; e realmente a pronúncia dos nativos é muito diferente do que se escuta numa escola no Brasil. Some times a simple "Can you help me?", in Story, eles não entendem pois falamos errado.
Also, descobri assombrado q 95% dos alunos em intercâmbio (I think that is in all school) estão só para: noitadas, orgias, cachaçadas, praias, viagens e dormir. E os pais acreditando q estão se matando de estudar English, coitados...! Muitos deles somem por semanas.
Acho muito legal você mostrar que veio p/os EUA mas para aproveitar bem seus estudos; levar a sério - coisa rara. Continue assim que este é o caminho.
Good luck for you.
[ ]'
Assad
cmte_ac@yahoo.com.br
Olá Assad
ResponderExcluirLembro sim!
Parabéns pelo esforço e continue que a a fluência vem com o tempo.
Esses jovens que vêm do Brasil são assim mesmo como você disse, infelizmente
Abs!
Oi Renato,
ResponderExcluirMeu nome é Tracy e sou americana da Sacramento, California. Sempre leio e curto mesmo seus posts mas nao deixo comentarios....até agora. Eu li sua reposta para o Vanderleia e tinha que te mandar um comentario/email. Obrigada muito por explicar pra ele e todos aqueles brasileiros na minoridade que acham todos nós são idiotas que apoiam de Pres. Bush e levam armas para qualquer lugar a realidade da vida por aqui. Como um outro comentario já disse, seus posts mostram o lado desconhecido dos EUA. E agradeço por dizer isso, "Mas o governo é uma coisa, a população é outra. Posso te dizer que a maioria das pessoas são educadas e gentis." Sinto o mesmo sobre o povo brasileiro, pelo menos aquelas pessoas que tenho conhecido. ADORO o povo brasileiro e adoro o Brasil! rsrs Bom, continue assim o seu blog de nota dez. Fico feliz que voce está esforçando muito nos seus estudos e na sua vida em geral aqui nos EUA.
Abraços,
Tracy
PS--Fique a vontade corrigir meu português. Pratico muito ler e escrever em português (amo sua língua!) mais ainda faço erros.
Oi Tracy
ResponderExcluirObrigado pelo email. Sabe, o que é justo tem que ser dito. Eu vejo o quanto os americanos fazem pelo povo que veio morar aqui e como eles ainda reclamam de barriga cheia. No Brasil a gente tem uma lavagem cerebral na escola. Mentiras são ensinadas como por exemplo que as escolas americanas são 95% particulares. Eu ouvi isso de um professor que ensinava seus alunos assim. Mas vivendo aqui a gente percebe uma grande diferença no discurso. Como eu sempre digo e sempre direi, acho que os americanos são bonzinhos até demais. Os brasileiros jamais dariam tantas vantagens a estrangeiros, como estes têm aqui. É claro que existe a questão da imigração a ser resolvida, mas o Brasil age da mesma maneira para com os imigrantes e ninguém fala absolutamente nada. Nenhum país é perfeito, mas me irrita qualquer tipo de preconceito.
Eu continuarei falando o que ouço e vejo até que me provem o contrário.
Seu português é excelente, talvez melhor que o meu inglês!
Fico contente, você é a primeira americana a comentar no blog.
Um abraço amigo,
Renato
Muito bom post e um excelente texto. Realmente a rudeza está em toda parte. Ser educado parece que dá muito trabalho para a maioria meu caro. Parabéns.
ResponderExcluirParabéns por seu esforço e dedicação. Com certeza ainda receberá muitos desses prêmios. =D
ResponderExcluirOi Renato,
ResponderExcluirNossa.. seu blog realmente é muito bom, em 3 dias lendo ele, esse é o terceiro comentário que deixo!! hehe
Fiquei feliz em entender grande parte do texto, significa que já tenho meio caminho andado para quando for ai, em 2015. hehe
E o texto é excelente, como sempre! Concordo em muitas coisas!!
Parabéns pelo blog!